Ilhas Malvinas, Ilha Geórgia do Sul e Antártica
saindo de Ushuaia
a bordo do M/V Plancius - M/V Ortelius - M/V Hondius

Nós viajamos através do Estreito de Drake em direção às Ilhas Falkland, à sua capital Stanley Port, e então continuamos nossa navegação em direção às Ilhas Geórgia do Sul, passando antes da Convergência Antártica. Mais tarde desembarcaremos nas Ilhas Órcades, ancorando na Ilha de Laurie, para ir à base argentina (estação Orcadas). Próximo a esta área encontramos uma colônia de petréis gigantes do sul. No Cormorant Point você pode visitar uma colônia de pingüins Adélie. Então continuamos a Barreira de Gelo Larsen para depois avançar pelo Mar de Weddell em direção à Península Antártica. Um cruzeiro nas Ilhas Subantárticas e Antártida, visitando as Ilhas Falkland, Geórgia do Sul, Orkneys e Shetland do Sul.

Ilhas Malvinas, Ilha Geórgia do Sul e Antártica
saindo de Ushuaia
a bordo do M/V Plancius - M/V Ortelius - M/V Hondius

Ilhas Malvinas, Ilha Geórgia do Sul e Antártica <br>saindo de Ushuaia <br>a bordo do M/V Plancius - M/V Ortelius - M/V Hondius

O programa Antártida, Ilhas Malvinas e Ilhas Georgias do Sul é um das viagens a Antártida mais completas que há nesta quantidade de dias, já que não so se visita a Península Antártica, senao também as conhecidas Ilhas Malvinas, Georgias do Sul e Orcadas do Sul que nos programas classicos a Antártida não se navega as ilhas. Como a grande maioria dos cruzeiros a Antártida, parte desde o porto da cidade de Ushuaia na Ilha de Terra do Fogo, zarpando desde o Canal de Beagle em direçao ao Estreito Drake. Os dois primeiros dias da rota de navegaçao estao destinados para navegar à nosso primeiro desembarco: As Ilhas Malvinas. Depois de ficar 2 dias em Porto Stanley, seguemos a viagem caminho a Convergência Antártica, isto nos levará os seguintes 2 dias para finalmente, chegar à nosso segundo desembarco: as Ilhas Georgias do Sul...

Nas Ilhas Georgias do Sul há muito para observar, por isso destinaremos 3 dias visitando Bahia de Elsehul, com a sua constante criaçao de focas, e logo vamos à Bahia da Baleia Franca, a planície Salisbury, o Porto de Ouro (Gold Harbour) e a Bahia Cooper, observando muita vida salvagem, como elefantes marinhos, pingüins de Papúa, Rei e Macaroni, diferentes albatros e no Fiorde Drygalski, poderemos ver um animal invasivo: a Rena, já não é destas latitudes, foi trazido desde o Polo Norte. Já consumimos a mitade da viagem e vamos navegando por mar congelado as Ilhas Orcadas do Sul, nosso terceiro destino antártico. Estará-nos esperando uma base científica Argentina, para isso ancoraremos na Ilha Laurie, também conheceremos Punta Cormorán, com o objeto de observar uma colônia de pingüins de Adelia.

Deixamos as Ilhas Orcadas para ir à nosso próximo ponto de encontro: Mar de Wedell. Para lograr este fim devemos atravessar a Barreira de Gelo, onde vemos outras espécies diferentes como o cachalote ou petreles que até o momento não observamos como o Petrel das Neves ou incluso o pingüim emperador. Com o nosso objetivo logrado, navegando pelo Mar de Wedell, conheceremos as Ilhas Paulet, Decepción e Puerto Neko, nos 2 dias mais intensos desta viagem pela Antártida. Logo, espera-nos o regresso ao continente americano, ao Porto de Ushuaia, na Ilha de Terra do Fogo.

20/19 dias - 19/18 noites

Dia 1 - Ushuaia

Embarcamos-nos pela tarde em Ushuaia, na Terra do Fogo, Argentina, a cidade mais austral do mundo rodeiada do último cordão montanhoso da Cordilheira dos Andes e banhada pelas águas do Canal Beagle. Navegaremos a través do estreito.

Dia 2 - No mar

No mar, pelo lado oeste, seguem ao barco várias espécies de albatros e petreles como o petrel de mergulho.

Dia 3 - Ilhas Malvinas

No terceiro dia, chegaremos às Ilhas Malvinas com o fim de dedicar tudo o dia no lado oeste do arquipélago, ele oferece uma vida selvagem abundante, onde não só observamos diferentes espécies de aves, mas também você pode ver golfinhos e golfinhos de ovelhas do sul. Nós visitamos 2 ilhas: Ilha do Rosário e Ilha de Trinidad. Faremos uma caminhada pelas orilhas da Ilha Carcass, onde avistaremos pingüins magalhanicos e de Gentoo, além de ter um encontro com aves e garças de noite. Na Ilha de Saunders poderemos observar Pingüins Rockhopper, albatros de frente negra e cormoroes Rei.

Durante esta parte da viagem, você pode visitar os seguintes locais:

  • Ilha da Carcaça (Isla del Rosario) Esta ilha é caracterizada por uma abundância de aves, graças ao fato de que não há roedores, podemos ver pingüins de Magalhães e pingüins Gentoo, aves marinhas e passeriformes. Encontramos animais como o comum martinete, a garza bruxa, bem como focas e pingüins. Em Puerto Patterson existem diferentes plantas exóticas, como fúcsia, rosa canina e tremoço escuro.O nome em inglês da ilha é em homenagem ao navio HMS Carcass pertencente à Marinha Britânica, que percorreu a ilha em 1766.
  • Ilha Saunders (Ilha de Trinidad) Nesta ilha de 120 km² que está ao norte da Ilha Grande Malvina, caracteriza-se pela produção ovina, vemos albatroz-de-sobrancelha, cormorões imperiais e pinguins-de-coroa-amarela, em menor proporção, podemos encontrar pinguins-rei, Magalhães e de papua.

Dia 4 - Porto Stanley

Faremos um passeio pela capital das Ilhas Malvinas, Porto Stanley, poderemos experimentar a cultura dos habitantes de Falkland, que tem algumas caraterísticas sulamericanas como também encanto vitoriano, como a cor de suas casas ou a prolixidade de seus jardins ou os bares de estilo inglês. Em Stanley e os arredores, podemos observar uma importante quantidade de embarcaçoes de vela encalhado que datam de um século atrás. O museu da vila é pequeno, mas tem coisas interessantes para ver como a história dos primeiros assentamentos.

Stanley, está localizado na Ilha Soledad e segue sendo conhecido pelos britânicos por seu antigo nome de Porto Stanley e, pelos argentinos, como Porto Argentino. Atualmente é o centro administrativo do arquipélago. Eles vivem cerca de 2.500 pessoas (três quartos da população total das ilhas). Originalmente, Stanley era uma pequena cidade, que desde o século XIX e início do século XX, cresceu graças à importância que teve na reparação dos veleiros que navegavam para o Cabo Horn.

Dia 5 até 6/7 - Em direção para Ilha Geórgia do Sul, passando pela Convergência Antártica

Novamente navegaremos pela alta mar, em nosso caminho da Ilha Geórgia do Sul, atravessaremos a Convergência Antártica. Entrando em águas antárticas, a temperatura descera uns 10º C em poucas horas. Perto da Convergência, poderemos observar uma multidão de aves, ao redor do barco que serão nossos companheiros no percorrido, várias espécies de albatros, petreles, skuas, gaivotas, entre outras espécies de aves.

Dia 7/ até 10/11 - Ilha Georgia do Sul

Chegaremos as Ilhas Georgias do Sul, onde devemos visitar a Bahia de Elsehul, com a sua ativa criação de foca de praia e, depois, seguemos até a Bahia da Baleia Franca (Right Whale Bay), a planície Salisbury, o Porto de Ouro (Gold Harbour) e a Bahia Cooper lhe dará a grande oportunidade de ver uma grande gama de paisagens e vida selvagem, como elefantes marinhos, pingüins de Papúa, pingüins de paisagens e vida Macaroni, albatros de cabeça cinza, albatros oscuros, pombas antárticas e, inclusive, a introdução de um animal não autóctone como é a rena no Fiorde Drygalski.

Um dos lugares que planejamos visitar é a Ilha Prion, escolhida por albatrozes errantes para aninhar e criar seus filhotes. Na baía de Fortuna, tentaremos seguir os passos que o lendário explorador britânico Ernest Shackleton fez e continuar a viagem até a baía de Stromness. Neste ponto e em Grytviken ainda permanecem as ruínas da aldeia abandonada de baleeiros, agora habitada por pingüins e focas que vagueiam pelas ruas e edifícios. O museu da história baleeira de Grytviken e o túmulo adjacente de Shackleton, são outros tesouros do passado que visitaremos.

As condições climáticas determinarão as áreas que podemos visitar na Geórgia do Sul e onde podemos realizar atividades. Os destinos a visitar podem ser:

  • Planície de Salisbury, Baía de St. Andrew, Gold Harbor Essas áreas não só abrigam as três maiores colônias de pingüins rei no sul da Geórgia, mas também três das maiores praias de reprodução de focas antárticas do mundo. Literalmente, milhões de focas antárticas se reproduzem no sul da Geórgia durante dezembro e janeiro. Somente durante a estação do meio atingem seu pico em seu ciclo de reprodução. Observe grandes lobos monitorando constantemente (e ocasionalmente lutam) por territórios onde dezenas de fêmeas acabaram de dar à luz ou estão prestes a dar à luz. Assista seus passos e fique legal quando você caminhar pelas praias durante esse período.
  • Fortuna Bay Uma bela planície de drenagem da Geleira Fortuna é o lar de um grande número de pinguins-reis e focas. Aqui você também poderá ter a oportunidade de seguir a etapa final da rota de Shackleton até a vila baleeira abandonada de Stromness. Este caminho passa pela passagem montanhosa além de Shackleton Falls e, como o terreno é parcialmente pantanoso, esteja preparado para cruzar alguns pequenos riachos.
  • Grytviken Nesta estação baleeira abandonada, os pinguins-rei percorrem as ruas e os elefantes-marinhos habitam os arredores como se fossem os donos do lugar - basicamente porque são. Aqui é possível visitar o museu da Geórgia do Sul e o túmulo de Shackleton.

Na tarde do dia 10, o barco irá avançar para o nosso próximo destino.

Dia 11/12 - Navegaremos pela alta mar.

Continuaremos navegando pelo mar, onde o barco é seguido outra vez pela uma grande quantidade de aves marinhas. Em algum ponto encontraremos-nos com mar congelado e está a margem do gelo onde podemos ter a oportunidade de observar espécies como o Skua Mac-Cormick, petrel de neve e o evasivo pingüin Emperador.

Dia 12/13 - Estação Orcadas - Ilha Laurie

Nos propomos visitar a estação Orcadas, uma base argentina localiçada nas Ilhas Orcadas do Sul. O pessoal da base é muito hospitaleiro e elos mostrarão-nos as instalaçoes, muito perto à elas encontra-se uma colônia de petreles gigantes do sul e podemos desfrutar das maravilhosas vistas das geleiras que rodeiam-nos. Quando chegamos as Orcadas buscaremos ancorar na Ilha de Laurie. Podemos ir à Ponta Cormorão (Cormoran Point) para avistar uma importante colônia de pingüins de Adelia. Se o desembarque na Ilha Laurie era impossível devido às condições meteorológicas, podemos ir até Signy Cove para descer na Ilha Signy.

Dia 13/14 - Barreira de gelo Larsen

Novamente continuaremos nossa rota de navegação pela alta mar para aproximar-nos à barreira de gelo, poderemos observar espécies da alta Antártida como petrel das neves ou o pingüin emperador. Poderemos chegar à chocar com cachalotes do sul, já que a sua presência começa a notar-se a medida que vamos aproximando-nos a barreira de gelo.

Dia 14/15 até 16/17 - Mar de Weddell, Ilha Paulet, Ilha Decepción, Porto Neko

O navio atravessa o Mar de Weddell através de blocos de gelo que atravessam o Estreito Antártico. Os espetaculares icebergs tabulares indicam a entrada para o setor oriental da Península Antártica. O local escolhido para pisar no solo antártico é o Brown Bluff, uma formação rochosa escura que serve de refúgio para uma grande colônia de pingüins Adélie. Se o bom tempo acompanhar a navegação, continuaremos caminhando pelas águas do Weddell. A idéia é visitar Charlotte Bay, localizada na costa oeste da terra de Grahan, descoberta pelo explorador belga Adrien de Gerlache durante sua expedição entre 1897 e 1899. O nome corresponde àquele que era a noiva do segundo em comando da tripulação, o hidrógrafo Georges Lecointe. Esta baía pitoresca é cercada por montanhas, com nunataks que emergem da superfície gelada. Entre os icebergs que geralmente abundam na costa, você pode ver vários grupos de focas, gaivotas, corvos marinhos e pinguins. Outro canto a ser conhecido é a Wilhelmina Bay, na península de Arctowski, onde podemos admirar as montanhas escarpadas cobertas de gelo.

Na Ilha Deception, vamos tentar atracar em Punta Baily (Baily Head), habitat de uma colônia de cem mil pinguins-de-barbicha. Deception é uma cratera sub-duct, que se abre para o mar, criando um porto natural para o barco. Aqui encontramos fontes termais, uma estação baleeira abandonada, milhares de pombos, gaivotas dominicanas, skuas polares e castanhas e gaivotas de cauda bifurcada da Antártida. Observamos ninhos de petréis de Wilson e petréis de barriga preta nas ruínas da estação baleeira em Baía dos Baleeiros. Aqueles que gostam de caminhar, podem fazê-lo por Punta Baily (Baily Head) em direção ao topo da cratera na Baía dos Baleeiros para conhecer os restos da estação Hektor, enquanto nossos bravos navios entram na cratera através do espetacular Neptune's. Abaixo no círculo da ilha Deception.

À tarde, podemos descer na Ilha da Meia Lua, onde podemos observar elefantes e focas Wedell, bem como pinguins-de-barbicha, cormorões de olhos azuis, gaivotas, gaivotas da Antártida, gaivotas da Antártida bifurcadas e skuas marrons antárticos. Em nosso caminho para o oeste, navegamos para a ilha de Cuverville, uma pequena ilha chuvosa, aninhada nas montanhas da Península Antártica. Tem uma grande colônia de pinguins Gentoo e pares reprodutores de skuas castanhas. Esperamos que o clima e as condições sejam favoráveis para poder navegar mais ao sul até Porto Neko, na Baía de Andvord, e através da Baia Paraiso, com iceberg multicoloridos e fiordes profundos, enquanto temos a oportunidade de ver grandes baleias. Teremos a oportunidade de navegar em barcos Zodiac atravessando os icebergs nos fiordes.

Dia 17/18 até 18/19 - Passagem Drake

Em nosso caminho em direção norte novamente seguerão-nos uma grande quantidade de aves marinhas atravessando o Mar e Passagem Drake.

Dia 19/20 - Ushuaia

Arribaremos à Ushuaia na amanhã e desembarcaremos.

Mapa de Rota

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Serviços

Serviços incluídos:
  • A viagem a bordo do navio mencionada como indicado no itinerário.
  • Todas as refeições durante a viagem a bordo do navio, incluindo lanches, café e chá.
  • Todas as excursões e atividades em barcos Zodiac durante a viagem.
  • Programa de palestras de notáveis naturalistas e liderança encarregada de equipe de expedição experiente.
  • Uso gratuito de botas de borracha e raquetes de neve.
  • Traslado de bagagem do ponto de coleta para o navio no dia do embarque, em Ushuaia.
  • Traslado em grupo com aviso prévio do navio para o aeroporto em Ushuaia (diretamente após o desembarque).
  • Todas as taxas de serviço e portuárias durante o programa.
  • Compreensão do material antes da partida.
Serviços não incluídos:
  • Voos aéreos regulares ou voos charter.
  • Procedimentos antes ou depois do início do itinerário.
  • Despesas de passaporte e visto.
  • Taxas de chegada e partida do governo.
  • Refeições não incluídas no itinerário.
  • Bagagem, cancelamento e seguro pessoal (altamente recomendado).
  • Taxas de excesso de bagagem e todos os itens pessoais, como lavanderia, bar, bebidas e telecomunicações.
  • A dica no final da viagem para os garçons e outro pessoal de serviço a bordo (serão fornecidas diretrizes).

Informações Gerais

Ilhas Malvinas

Informação Geral das Malvinas

O arquipélago é um tesouro para aqueles amantes da natureza e os fotógrafos. As ilhas estão cheias de vida silvestre, com imensas colônias de albatroz, cinco espécies de pingüins, elefantes marinhos e muitas espécies mais. As Ilhas Malvinas oferecem uma ampla variedade de fauna, além das que já foram citadas, como leões marinhos, a baleia franca austral, golfinhos, orcas, gaivotas, caranchos, petréis, pombas, squash, cormorões, grande quantidade de espécies de peixes como mariscos, crustáceos, moluscos como polvos; apresenta uma geologia fascinante já que suas ilhas são formadas de um terreno rochoso, coberto de pasto e musgo, com alguns relevos de montanha leves, penhascos e planícies onduladas, além disso, pode-se encontrar “rios de pedra” que são leitos de velhos rios que em determinado período convertem-se em glaciares de tamanho pequeno; uma apaixonante história marítima, excelentes excursões e, obviamente, a calorosa hospitalidade das pessoas.

A vegetação é de estepe, onde é notável a falta de árvores, ainda assim, as ilhas apresentam-se cobertas de pastos de boa qualidade, pastarias, bálsamo dos pântanos, que tem a consistência e forma de enormes e redondas almofadas, assim como também a verônica, arbustos com flores de fragrância atrativa e de cor amarelo, e a virgem pálida, brancas e ápio silvestre. Existem aproximadamente umas 163 espécies de plantas originárias. As Ilhas Malvinas encontram-se a uns 500 quilômetros (300 milhas) a leste da Argentina, na latitude 52 º Sul. São compostas de cerca de 800 ilhas. As duas ilhas principais são a Ilha Grande Malvina e Ilha Soledad, sendo comparáveis em tamanho com Jamaica ou Irlanda do Norte. A paisagem é montanhosa em geral.

Um traço bem típico das Malvinas é que ela possui costas muito recortadas, ou seja, tem baías grandes e alargadas que quase dividem as ilhas maiores, também há baías de menor tamanho, algumas muito pequenas e que são as que mais recortam as costas. Uma característica particular é, por exemplo, os precipícios de grande altura que se encontram sobre o estreito de San Carlos. As ilhotas de tamanho pequeno são encontradas numerosamente sobre as margens recortadas das ilhas maiores. As Ilhas Malvinas foram visitadas pelos indígenas que habitavam a Ilha da Terra do Fogo, apesar disso, não há provas fidedignas da chegada de nativos. Um dos primeiros que avistaram a ilha foi o famoso explorador britânico John Davis em 1592. O primeiro assentamento nas ilhas foi fundado pelo navegante e explorador francês Louis-Antoine de Bougainville, em 1764.

O nome Malvinas é uma derivação de Malouines, o topônimo dado pelos navegantes franceses que faz referência ao porto de Saint-Malos, na França, desde onde partiam. De Bougainville desembarcou com os colonos franceses e fundou o povo de Port Saint Louis em Berkeley, na ilha Soledad. A soberania sobre estas ilhas ainda permanece em litígio entre a República Argentina e o Reino Unido.

Stanley – Porto Argentino

Stanley está localizada na Ilha Soledad e continua sendo conhecida pelos britânicos por seu antigo nome de Porto Stanley e, para os argentinos, como Porto Argentino. Atualmente é o centro administrativo do arquipélago. Vivem cerca de 2500 pessoas (três quartos da população total das ilhas). Originalmente, Stanley era um pequeno povoado, que a partir do século XIX e princípios do XX, cresceu graças à importância que teve na reparação dos veleiros que navegavam ao Cabo de Hornos. Entre os atrativos encontramos o porto, a igreja, uma praça, o West Store que é o supermercado do lugar, o monumento em comemoração aos caídos na Guerra das Malvinas e várias casas pequenas com tetos de diferentes cores que as tornam pitorescas e que encontram-se em um terreno áspero e rochoso, junto ao constante assobio do vento.

As severas tempestades do Cabo de Hornos frequentemente danificavam os navios que, por sua vez, eram utilizados no Porto Stanley para as reparações. Os navios que encontravam-se em mal estado, geralmente se afundavam no porto. Depois que o Canal de Panamá foi construído em 1914, a rota do Cabo de Hornos se converteu em obsoleta e Stanley regressou a sua insignificante existência anterior, agora vivem principalmente da exportação de lã. Mas desde 1982, Stanley ressurgiu novamente devido à venda de licenças de pesca aos navios pesqueiros estrangeiros.

Clima nas Ilhas Malvinas

As Ilhas Malvinas apresentam um clima frio oceânico. Frequentemente há muito vento e as temperaturas costumam oscilar entre 5 º e 10 º C (40 º e 50 º F). As chuvas são escassas, mas podem ocorrer em qualquer época do ano junto com o granizo.

Flora e Fauna

Devido à localização isolada das ilhas, foram desenvolvidas espécies únicas de flora e fauna. As falésias, as praias de areia branca tornam um ambiente ideal para que numerosas espécies animais possam crescer. Cerca de 60 espécies de aves endêmicas podem ser encontradas nas ilhas. Recomenda-se visitar a colônia de albatroz Black-browed, já que é também uma experiência inesquecível. Cinco espécies de pingüins também estão representados nas ilhas, três dos quais você não encontrará na Antártida - penacho amarelo, pingüins de Magalhães e o pingüim Rey.

Ilhas Orcadas do Sul

Informação Geral das Ilhas Orcadas do Sul

As Ilhas Orcadas do Sul são um arquipélago que encontram-se ao leste das Ilhas Shetland do Sul a Latitude 60 ° 35 'Sul, e consistem em quatro ilhas principais: As mais conhecidas são as Ilhas Coronación e Laurie. As ilhas foram descobertas somente em 1821 quando foram avistadas pelos caçadores britânicos e estadunidense George Powell e Nathaniel Palmer. As ilhas consistem principalmente de rocha e gelo (85% são glaciares) e possuem pouca vegetação. Argentina e Reino Unido possuem estações científicas nas ilhas, a estação Orcadas e Signy respectivamente. Rodeiam as Ilhas Orcadas, sobre o oeste, a Ilha Grande de Terra do Fogo, ao sul, as Ilhas Aurora e, ao norte, a Península Antártica.

Clima nas Ilhas Orcadas do Sul

O clima nas Ilhas Orcadas do Sul é algo similar à das Shetland do Sul, frio, úmido e ventoso, sendo definido como um clima nival, pela grande quantidade de tempo que permanece o gelo. A temperatura média no verão oscila entre 0 º e 3 º C (32 º e 37 º F). A neve cai na Ilha Signy uns 280 dias do ano. As Ilhas Orcadas do Sul podem permanecer com gelo por bastante tempo. As temperaturas máximas registradas são de 12° C no verão e de -45° no inverno.

Flora e Fauna nas Ilhas Orcadas do Sul

Não encontramos grandes colônias de pingüins. A paisagem das Ilhas Orcadas do Sul é muito espetacular. Durante o verão cresce a fauna de cetáceos e pinípedes, também a avifauna antártica: pingüins, petréis, albatroz, cormorões e pombas antárticas. Às vezes são avistadas baleias na zona. No inverno, devido ao aumento da massa de gelo, baixa consideravelmente a fauna sobre a superfície.

Lugares frequentemente visitados
Ilha Laurie

Nesta ilha é aconselhável visitar a Estação Argentina “Base Orcadas”, onde podemos ver, observar a cria do Petrel gigante do sul. Com a autorização da equipe da base, também pode-se visitar Punta Cormorán, que possui uma colônia de Pingüins Adélie.

Ilhas Shetland do Sul

Informação Geral das Ilhas Shetland do Sul

As Ilhas Shetland do Sul são um encadeamento vasto de ilhas (540km) localizados a 800kms de Terra do Fogo e a 120kms da Península Antártica. O arquipélago de origem vulcânico está formado por 11 ilhas maiores e grande quantidade de ilhas menores. São em sua maioria montanhosas e estão cobertas em mais de 80% por glaciares. O primeiro registro de vista do arquipélago data de 1819, quando o barco do marinheiro britânico William Smith se desviou de seu curso enquanto percorria o Cabo de Hornos. A partir dali as ilhas foram frequentadas por caçadores de focas, que buscavam suas peles. Estes animais praticamente desapareceram aos poucos devido à caça indiscriminada que sofriam. Hoje em dia estão totalmente protegidas, mas muito poucas podem ser vistas nas Ilhas.

Clima das Ilhas Shetland do Sul

As ilhas encontram-se localizadas a 62º Sul; ao norte do Círculo Polar Antártico. Curiosamente, as Ilhas Shetland e Orcadas do Norte encontram-se na mesma latitude no hemisfério Norte. Apesar disto, o clima é bastante diferente. Sua localização dentro da Convergência Antártica e sua proximidade ao Continente Antártico as tornam muito mais frias. Entretanto, em comparação com a própria Antártida, são mais moderadas. As temperaturas médias no verão são de 1.5ºC. Durante esta estação neva e chove.

Flora e fauna

Pode-se encontrar aves marinhas como petréis, skuas e pingüins de vários tipos. Em relação aos mamíferos marinos, pode-se encontrar focas e baleias de várias classes.

Lugares de interesse nas Ilhas Shetland do Sul
Ilha Barrientos e Ilhas Aitcho

Ilhas dominadas por precipícios onde pode-se observar petréis gigantes. Em muitas de suas praias pode-se encontrar pingüins e elefantes marinhos. As ilhas Aitcho são ilhotas cuja vida vegetal está formada por musgos e liquens. Entre as ilhas, as mais conhecidas são as Ilhas Barrientos, Emeline, Jorge, Rocas Morris, Cecilia e Pasaje Roca.

Ilha Decepción

Esta ilha em forma de anel é na realidade o cume de um vulcão, que encontra-se ativo. Em um de seus lados, há uma estreita entrada por onde os barcos podem entrar na cratera. Em algumas praias, as águas são aquecidas pela energia geotérmica do vulcão ainda ativo. Pode-se apreciar os restos de uma estação de caça de baleias de princípios do século XX. A Ilha Decepción é o vulcão ativo mais importante pertencente à bacia do Estreito de Bransfield. A ilha apresenta numerosas lagoas termais.

Hannah Point (Ilha Livingston)

Existe grande concentração de pingüins, focas e petréis. O acesso está restringido por razões meio ambientais. A Ilha Livingston é a segunda em maior superfície das ilhas Shetland do Sul, encontra-se ao norte da Ilha Decepción. O relevo da ilha é bastante irregular e suas costas são bastante elevadas e de pouco acesso.

Ilha Media Luna

Trata-se de uma das ilhas Shetland do Sul, perto da Ilha Livingston. Pode-se observar uma colônia de pingüim-de-barbicha e de cormorões, também pode-se observar gaivotas cozinheiras e a andorinha ártica. Também há uma pequena estação argentina, a Tenente Câmara. Esta ilha se tornou conhecida a princípios do século XX pela chegada de caçadores de focas.


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