DIAS | 21 Dias - 20 Noites |
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DESTINOS | Tucumán, Salta, Jujuy, Atacama e Iguaçu |
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EXCURSÕES INCLUÍDAS |
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EXCURSÕES OPCIONAIS |
Trem das Nuvens, Vôo de helicóptero sobre as Cataratas do Iguaçu. |
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PREÇO EM USD (a partir de ...) |
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HOTELES |
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SERVIÇOS INCLUÍDOS |
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SERVIÇOS NÃO INCLUÍDOS |
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21 dias - 20 noites
Dia 1 - Conhecendo Tucumán
Bem-vindo à Argentina. Traslado do Aeroporto Internacional Ezeiza e traslado no Aeroporto Jorge Newbery da cidade de Buenos Aires. Recepção e traslado no aeroporto de San Miguel de Tucumán ao hotel.
Começaremos visitando o centro histórico e seus arredores, com lugares cheios de história que se refletem em seus edifícios e construções. O nosso ponto de partida é a Praça Independência; dela, nos dirigirmos à Casa do Governo e a todas as casas históricas que a rodeiam. Depois, iremos à Catedral, à Igreja e ao Convento de São Francisco, monumento nacional pelas relíquias que conserva, como a primeira bandeira nacional levada como estandarte em Tucumán em 1814, entre outras; a Igreja de Nuestra Señora de la Merced de estilo neo-clássico com um interior simples, o Museu Histórico Provincial Nicolás Avellaneda, que é a casa onde ele viveu, bem como outros personagens políticos do século XIX, a Igreja e Convento de Santo Domingo, entre outros edifícios e casas representativas.
Uma vez finalizado nosso percurso pelo centro histórico da cidade de Tucumán, continuaremos em direção ao Parque 9 de Julho, desenhado por Carlos Thays, paisagista francês, que conta com um belíssimo relógio colorido feito com flores, e caminhos para passear entre árvores. Depois, iremos ao Museu da Indústria Açucareira "Casa do Bispo Colombres", onde nos ensinarão a história da indústria do açúcar na província desde seus inícios artesanais.
Seguiremos à zona mais distinguida da cidade de Tucumán, Praça Urquiza, a qual se destaca por seus caminhos e os espaços que as pessoas utilizam para patinar ou andar de bicicleta e que é um espaço verde para descansar, com um estilo francês ao seu redor; o Teatro São Martin, a Legislatura e o Cassino. A Praça Alberdi, outro espaço verde com seu gramado e bancos bem conservados, que fica em frente à Estação Terminal de Trens General Mitre, o qual será nosso último ponto de viagem.
Dia 2 - El Cadillal, Raco, El Siambón, San Javier & Villa Nougués (Circuíto Grande)
Café-da-manhã no Hotel. Sairemos da capital de Tucumán para realizar o Grande Circuito passando por localidades representativas da província, indo pela Rodovia Nacional 9 até ingressar a Tafí Viejo. No Km 20 nos desviaremos para visitar o Dique Celestino Gelsi, localizado no povoado de El Cadillal, e sua vila de veraneio. Acederemos a esse lago belíssimo que abarca 1400 hectares, onde nos veremos rodeados de montanhas, signo das últimas elevações da Serra de Medina, ideal para praticar esportes de aventura como caiaque, ski aquático, mergulho, entre outros, trekking pelas trilhas na selva e para refrescar-se durante os meses de calor.
Continuamos em direção às vilas de Raco e El Siambón, a primeira localizada a 48 km da cidade de Tucumán, cuja origem data do século XVII, pequena cidade pitoresca que é atravessada pelo Rio Raco e que conta com um clube para realizar diversas atividades. A poucos kilômetros nos encontramos com El Siambón, outro lindo povoado marcado por seus suaves e verdes releves de serras em armonia com o azul do céul e suas lindas casas - aqui é onde se encontra o Monastério dos Monges Beneditinos, construído em 1955.
Depois de visitar essas localidades nos dirigiremos à vila de San Javier, um povoado localizado 1150 metros sobre o nível do mar, que encerra um lugar de relaxamento no meio da natureza, como no Parque Sierra de San Javier, onde pode-se praticar atividades como pára-pente, trekking, cavalgadas, entre outras. Antes de chegar ao parque podemos apreciar uma zona de maravilhosas residências. Depois, visitaremos o Cerro San Javier, onde podemos ter uma bela vista dos arredores e o Cristo Bendicente, de 28 metros de altura. Seguiremos até a Vila Nogués, uma localidade também pitoresca por encontrar-se no meio de vales e zonas selváticas, que marcam essa linda região. Depois, regressaremos a São Miguel de Tucumán.
Dia 3 - Feria de Simoca, las Ruinas Jesuíticas de Lules & San Pedro de Colalao
Café da manhã no hotel. Todos os sábados, partimos de San Miguel de Tucumán ao amanhecer para ir à conhecida Feira de Simoca. Chegam pessoas de diferentes cidades próximas em caravanas e carros mal-humorados, para comprar, vender, trocar empregos ou simplesmente apreciar o show que é a feira em si, por volta do meio dia, prova a gastronomia típica da região. Depois vamos para as ruínas de San José de Lules.
À tarde, percorremos as estradas cercadas por plantações de citros, com o objetivo de conhecer San Pedro de Colalao para desfrutar de seus sítios arqueológicos, trilhas ideais para caminhadas extensas e atividades de turismo de aventura. Em San Pedro de Colalo, você pode visitar a paróquia da cidade, a cidade velha, a praça Leocadio Paz, a Gruta da Virgem de Lourdes e a reserva fitozoológica.
Nas proximidades foram estabelecidas em outros tempos da antiga cultura La Candelaria; San Pedro de Colalao deve seu nome desde a era pré-hispânica, a parcialidade pazioca chamada colalao (o final ao, em lule, significa cidade, kolal, significa autoridade principal ou principal). Durante o século XVII, foi fundada a encomienda espanhola San Pedro de Colalao e, no final do século XIX, começaram a ser construídas as primeiras casas dos crioulos de Tucuman. A cidade fica muito perto dos Vales Calchaquíes, no desfiladeiro do rio Tipas, suas casas são do final do século 19 e suas ruas têm árvores com amoreiras e tarcos e seus habitantes, a grande maioria são gaúchos crioulos. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Tucumán, clique aqui: Excursões em Tucumán.
Nota: A Feira de Simoca funciona aos sábados. Nos demais dias, visitaremos as ruínas jesuítas de San José de Lules e San Pedro de Colalao.
Dia 4 - Tucumán - Tafi del Valle - Ruínas dos Índios Quilmes – Cafayate
Café-da-manhã no Hotel. Nos prepararemos para começar esta excursão que nos levará a percorrer Tafí del Valle, as Ruínas dos Índios Quilmes e por último, chegaremos a Cafayate. Dirigiremo-nos pela rodovia nacional 38 para visitar, como primeiro ponto, as Ruínas Jesuitas de San José de Lules, formado por uma capela e um convento fundados pelos jesuitas em 1670. Seguiremos nossa viagem passando por Famaillá, Acheral e Santa Lucía que é o caminho que nos leva para Tafí del Valle, e durante o qual poderemos ir observando os campos de cultivo de cana de açúcar, citrus e outros frutos.
Já a poucos kilômetros, estaremos ingressando na Quebrada de Los Sosa, viajaremos pelo caminho de cornija, o qual nos oferece uma visião espetacular da vegetação da selva tucumana e durante o mesmo, passaremos por reservas como o Índio, Fin del Mundo e a Heladera, que atraem por suas curiosas geoformas. Continuamos ascendendo e à medida que o fazemos, notaremos a mudança de paisagem, já começa a aparecer uma vegetação mais baixa, entre salgueiros, pinhos, e amieiros que dão um toque especial e bonito ao quadro de colinas verdes, cruzando rios em um céu azul admirável.
Já nos preparamos para ingressar no vale, que nos oferece um postal verde imenso frente a nós, para nos dirigir a El Mollar, uma vila turística da província de Tucumán que foi um assentamento arqueológico muito importante, onde foram descobertos, no século XX, as ruínas de uma antiga civilização que data de 300 anos a.C. Estaremos rodeados de natureza pura, com permanentes paisagens verdes; seguiremos para observar o Dique La Angostura, um espelho de água magnífico, um lugar ideal para a prática de esportes aquáticos e de aventura.
Veremos o "povo de entrada esplêndida", como o chamaram os diaguitas, uma comunidade indígena que habitou essas terras centenas de anos atrás, que é o que significa "Tafí". Ali, visitaremos a Igreja Jesuita de La Banda, uma relíquia colonial simples que data de princípios do século XVIII. Seguiremos a Abra del Infiernillo, um caminho solitário entre o vale de Tafi e os vales calchaquíes, onde poderemos observar animais como lhamas e ovelhas, e que também é o hábitat de alguns animais em perigo de extinção como o gato andino e a taruca. Atravessando o Abra e indo a Ampimpa, poderemos observar cardos a nosso lado, uma varanda natural do Vale de Yocavil ou Santa Maria, de onde poderemos avistar o povo de Amaicha del Valle, a poucos kilômetros. Nessa última, habita a única comunidade indígena do noroeste, a cultura diaguita, fabricantes de peças únicas e localidade famosa por seus deliciosos vinhos pateros, alfajores, torrões e queijos.
Cruzando o Rio Yocavil, entraremos nas Ruínas dos Quilmes, os restos do maior assentamento pré-colombiano da Argentina; seu nome se deve a que, quando foram derrotados pelos espanhóis, foram obrigados a percorrer milhares de kilômetros até chegar a Buenos Aires, a localidade que agora leva o seu nome. Faremos uma visita ao museu e à continuação, à fortaleza construída por essa comunidade.
Passaremos por El Bañado, Colalao del Valle. Continuaremos pelo povoado de Tolombón para entrar em Cafayate. Poderemos observar, a medida em que avançamos, que passamos de paisagens áridas a campos de vinhedos, já nos encontramos em terras de Cafayate. Dormiremos em Cafayate.
Dia 5 - Vales Calchaquíes por Cafayate
Café-da-manhã no Hotel. Continuaremos nossa viagem desde Cafayate, visitando os Vales Calchaquíes. Visitaremos a Catedral de Nossa Senhora do Rosário em contraste com as colinas de fundo de várias tonalidades, e depois percorreremos as adegas mais tradicionais dessa linda cidade entre vales e colinas, de um verde impactante; fundamentalmente, por seus vinhos torrontés, um lugar ideal por sua temperatura e umidade para o desenvolvimento desse tipo de uva, de um sabor doce e frutal, para ser degustado com seus queijos de cabra. O nome da cidade deve-se ao de um antigo aldeamento indígena cujo significado é "Sepultura de las penas". Teremos o prazer de poder degustar vinhos de algumas adegas. Depois, visitaremos o Museu Arqueológico, lugar onde se encontra uma grande quantidade de objetos que pertenceram a populações indígenas e tem motivado a que se realizem muitas investigações, excavações, restauração e exibição dos mesmos.
Nos maravilharemos ao entrar em terreno de formas curiosas e muito chamativas passando por Quebrada de las Conchas, onde poderemos ver figuras como a Garganta do Diabo, o Anfiteatro, um lugar maravilhoso onde se pode escutar perfeitamente o eco de qualquer som e onde se realizam vários festivais de folclore; o Obelisco, que forma um penhasco solitário, os Castelos, de um vermelho intenso, que lembra os castelos da época medieval, a Yesera com suas formações de arenitos claros, a Casa dos Papagaios, já que as paredes de pedra têm orifícios que são o hábitat de grandes bandos de papagaios durante o verão, o Frade, o Sapo e a impressionante Garganta do Diabo de Salta, com forma de traquéia humana e também chamada dessa forma por sua coloração.
Faremos uma parada em Alemanha, uma população solitária, onde é impossível não nos deter para admirar seus velhos casarões entre colinas verdes; na estação de trens que já não é mais utilizada, poderemos admirar as lindas obras de artesãos que nos convidam a levar uma lembrança desse povoado. Nos prepararemos para descender pelos vales. Chegaremos ao Dique Cabra Corral, perto de Coronel Moldes, um lugar ideal para a prática de esportes aquáticos; passaremos por populações onde se desenvolve a atividade agrícola-pecuária como El Carril, onde se encontram várias empresas armazenadoras de tabaco assim como também se pode apreciar plantações de figos, nogueiras e pêssegos, La Merced com suas ruas limpas e seus espaços verdes a tornam muito pitoresca, e Cerrillos. Todos esses lugarejos pertencem ao Valle de Lerma, de onde se diz, segundo as lendas que foram surgindo, que há tesouros que proveem de minas, que foram encontrados e estão ocultos em algum lugar entre as colinas. Seguiremos em direção à cidade de Salta, passando por paisagens imponentes que se modificam em cada curva, com magníficos coloridos como o vermelho das colinas, o ocre do pasto seco, o cinza das pedras e o verde dos cactus. Dormiremos em Salta. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Salta, clique aqui: Excursões em Salta.
Dia 6 - Conhecendo Salta
Começaremos nosso tour pela cidade a partir da bonita Praça 9 de Julho, chamativa por seus canteiros enfeitados com um grande colorido e suas árvores frutais, que deixam sua fragância no ar de Salta. Da praça, teremos uma primeira visão da história e seu passado colonial, já que estaremos rodeados de seus edifícios antigos, como o Cabildo, a Catedral, a Igreja de São Francisco, o Convento de São Bernardo das Freiras Carmelitas, um dos edifícios mais antigos da cidade: a porta que dá entrada ao convento foi feita de madeira de algaroba talhada a mão por nativos em 1762; suas antigas casas completam o centro histórico, que hoje em dia são monumentos de grande importância.
Dali, nos dirigiremos à imponente e mais conhecida colina da cidade de Salta: o Cerro San Bernardo. No caminho, passaremos por suas ruas, chegando ao monumento de Güemes, um general argentino conhecido por seus ideais de liberdade, seu desprezo ao materialismo e seu amor à Pátria. Chegaremos no Parque San Martín, onde se encontra a estação de teleféricos, o meio pelo qual ascenderemos ao Cerro para ter uma panorâmica impressionante da cidade e seus arredores, com as colinas de fundo.
Depois, continuaremos em direção a um lugar realmente encantador, escolhido por suas maravilhosas atrações naturais e atividades diversas para realizar: a vila de verão de San Lorenzo, onde se encontra La Quebrada, um lugar ideal para passar o dia à beira do rio escutando seu som relaxante. O caminho nos conduz entre jardins floreados, mansões, castelos rodeados por colinas e onde se pode realizar cavalgadas, trekking e piquenique. Voltaremos à cidade, passando primeiro pelo Mercado Artesanal, onde poderemos adquirir lembranças dessa linda cidade, tais como peças em prata e cerâmica, tecidos rústicos de lã de lhama, artesanatos em couro, entre outros.
Dia 7 - Vales Calchaquíes por Cachi
Café-da-manhã no Hotel. Daremos uma volta pelos Vales Calchaquíes, dessa vez por Cachi, passando em meio de paisagens extraordinariamente bonitos. Durante nosso percurso até essa cidade encantadora poderemos observar lindos pontos turísticos particulares, começando pela Quebrada del Escoipe, uma zona quase selvagem percorrida pelo rio homônimo e que cruza várias pontes até chegar à Costa do Bispo. Essa última é, também, uma obra da natureza, já que começamos a subida por um caminho em zig-zag e de cornija, rodeando-nos de colinas de um verde impactante, toda sua vegetação que, em contraste com o céu se torna um panorama indescritível. O ponto mais alto nesse trecho corresponde à Pedra do Moinho, a 3348 metros sobre o nível do mar e desde o qual teremos uma panorâmica única de Quebrada del Escoipe.
Uns dois kilômetros antes de chegar à Pedra do Moinho, poderemos apreciar o cartaz que nos indica que estamos no Parque Nacional Los Cardones que protege sua vegetação, como Pastizales de Neblina, Monte, Puna, Alta Montaña. Entre a fauna preservam-se espécies como o taruca, vicunha, guanaco, puma, raposa-colorada, lince-pardo, doninha, tatu, condor, pica-pau, lagartixas, coral, urutu, entre outros.
Depois de passar pelo ponto mais alto, Pedra do Moinho, chegaremos ao Vale Encantado, um lugar onde se misturam formas e cores e onde a ação do vento e da água esculpiram a paisagem em curiosas formas e relevos. Ali encontraremos um pequeno lago e pinturas rupestres em covas e aleros. Se tivermos sorte poderemos ver condores voando no céu. Mais tarde, chegaremos a um pequeno vale de ladeiras suaves e cobertas de pasto, aproveitado pelo gado bovino, com o qual é comum que nos cruzemos durante o caminho. Se continuamos mais alguns kilômetros, poderemos apreciar uma bacia fechada e a lagoa El Hervidero, lugar preferido pelos guanacos para pastar.
A Recta de Tin Tin será outro ponto inesquecível que observaremos durante nosso passo, já que se trata de uma linha perfeita de 18 kilômetros de onde podemos ver uma enorme quantidade de cardos, olhando à nossa direita o Cerro Tin Tin e à nossa esquerda o Cerro Negro. Atravessaremos esse antigo caminho inca para chegar a Payogasta, onde nos surprenderemos com o tapete vermelho e colorido que as plantações de pimentões formam, já descendendo ao povoado de Cachi, aos pés do Cerro Nevado e localizado entre o rio homônimo e Calchaquí. Lá, percorreremos suas ruas com edificações de um branco deslumbrante, suas casas de adobe e ruas de pedra, mas o que mais se destaca é a amabilidade e o tratamento das pessoas. Durante a tarrde, regressaremos à Salta.
Dia 8 - Trem às Nuvens
Café-da-manhã no Hotel. Nos prepararemos para viajar no Trem das Nuvens desde a cidade de Salta até o Viaduto La Polvorillla, o ponto mais elevado do percurso. A medida que realizamos essa travessia em trem, passaremos por diferentes povoados, vales, riachos e estações como Cerrillos, Rosario de Lerma, Campo Quijano, onde é costume que os habitantes cumprimentem quando o trem toca a buzina. Chegaremos a El Alisal, lugar denominado dessa forma pela paisagem que apresenta, com muitos amieiros, e é a estação onde o trem faz seu primeiro zig-zag durante o qual retrocede para ganhar altura. Seguiremos visitando povoados como Chorrillos, Puerta Tastil, Incahuasi, Abra Muñano, Los Patos e chegaremos a San Antonio de los Cobres, um povoado centenário que se localiza à beira do rio de mesmo nome, o qual nos oferece um portal cheio de lendas e riqueza natural; continuamos em direção à Mina Concordia ascendendo a 4144 metros sobre o nível do mar, onde os vagões se soltarão da locomotora para situar-se no final e assim, a locomotora ficará na frente, para regressar à cidade de Salta. Nosso último ponto no percurso em trem é o Viaduto La Polvorilla, onde descenderemos e tomaremos algumas precauções, como caminhar lentamente, já que estaremos a uma altura elevada e por isso o oxigênio se reduz, assim que teremos cuidado em não nos "apressarmos". Em algumas estações poderemos adquirir lembranças que os artesãos nos oferecem tais como o poncho de vicunha, entre outros.
Dia 9 - Salta - San Pedro de Atacama
Café-da-manhã no Hotel. Sairemos da Cidade de Salta em ônibus regular à Cidade de San Pedro de Atacama pelo Passo de Jama. O Passo de Jama é o passo internacional mais importante do Noroeste Argentino e é a via mais direta de San Pablo ao Oceano Pacífico. O caminho começa em Susques e percorre toda a planicie da Puna, atravessando salares e vulcões. Recepção na Rodoviária de San Pedro de Atacama e traslado ao hotel.
Dia 10 - Deserto de Atacama & Lagoas Altiplánicas
Café-da-manhã no Hotel. Iremos ao povoado de Toconao, para percorrer esse oásis previamente. Encontra-se a uns 2.500 metros sobre o nível do mar onde se destacam sua Igreja, com torre Campanario, a Quebrada de Jerez, lugar onde os habitantes anteriores deixaram sua marca mediante desenhos rupestres (petróglifos). Essa localidade é a porta de entrada à Salina de Atacama, nosso objetivo, que tem sua origem em um lago de grandes dimensões debaixo de um manto de sal. Extende-se em 100 km aproximadamente.
Uma vez lá, visitaremos a Laguna Chaxa, localizada às margens da Salina, a qual se adapta para hospedar várias espécies de flora como engrana salada, acácia-amarela, entre outras. Além de animais como o flamingo andino, chileno, enco andino, chileno, gaviotas andinas, maçarico-de-bico-fino, andorinhas de peito preto e batuíras bicudas. É uma paisagem que se contrasta perfeitamente com o céu e as nuvens, oferecendo-nos um visual magnífico da vida dali. A Laguna Chaxa pertence, ademais, à Reserva Nacional Los Flamencos.
Depois, iremos pela beira da Salina para chegar a Socaire, um povoado pré-colombiano, a 3.250 metros sobre o nível do mar e que se divide em uma zona de cultivos em terraço, o povoado e o casario. Assim, chegamos às lagunas altiplanas Miñiques e Miscanti, ascendendo em altura a uns 4.000 metros sobre o nível do mar, por isso tomaremos cuidados necessários para poder desfrutar como se deve dessas majestosas lagunas, formadas há um milhão de anos quando foi produzida a erupção do vulcão Miñiques. Lá, poderemos observar flamingos, fulica cornuta, patos juar-jual, alfaiate, gansos andinos, emas, lhamas, guanacos, raposas, viscachas, vicunhas e alpacas. Essa paisagem imponente se encontra rodeada por vulcães e relevos de montanha, ressaltando os cerros Miscanti e Miñiques. Regressaremos a San Pedro de Atacama.
Dia 11 - Gêiseres do Tatio & Povoados do Altiplano
Nos levantaremos de madrugada para realizar nossa próxima excursão aos Gêisers do Tatio, na Reserva Nacional do Vulcão Tatio, assim poderemos aproveitar a manhã inteira, que é quando brotam (entre as 6 e 7 da manhã) a temperaturas que chegam a 85ºC e que podem chegar a uma altura de entre 8 e 9 metros, e apreciaremos esse espetáculo admirável. Esses jatos de água e vapor se produzem quando as capas de água subterrânea entram em contato com o magma do vulcão. Encontram-se a mais de 4.000 metros sobre o nível do mar e, obviamente, nosso percurso e visita será realizado com sumo cuidado e a uma considerável distância.
Depois teremos a possibilidade de visitar a piscina de águas termais onde poderemos aproveitar e tomar um banho relaxante, a uma temperatura de 40ºC aproximadamente.
Em nosso regresso a San Pedro de Atacama, passaremos pelo povoado de Machuca, onde poderemos observar as construções de barro e palha. Os poucos habitantes que vivem ali se dedicam à agricultura e produção de queijos entre outras tarefas do campo. A Laguna Salada se encontra bem próxima a esse povoado, onde vivem grandes comunidades de flamingos, patos e gaivotas, e nos brindam um espetáculo junto a suas belas paisagens.
Dia 12 - San Pedro de Atacama - Jujuy
Sairemos da Cidade de San Pedro de Atacama em ônibus regular à Cidade de San Salvador de Jujuy pelo Passo de Jama. Recepção na Rodoviária de San Salvador de Jujuy e traslado ao hotel.
Dia 13 - Conhecendo Jujuy
Visitaremos a Zona Histórica da cidade visitando a Igreja São Francisco, o Museu Lavalle, a Casa do Governo e o salão da Bandeira. A Casa de Governo opera em um lindo palácio francês. Também conheceremos a velha estação, o passeio dos artesãos e bairros residenciais tais como Los Perales, bairros de ruas desiguais onde observaremos antigos casarões coloniais com janelas típicas da época da colônia e pátios com suas cisternas no centro. Finalizaremos nosso percurso em Alto La Viña, onde descobriremos o Museu Arqueológico Jorge Pasquini López; ali podemos observar um mirante único e gozar da paisagem que nos presenteia essa bela cidade nortista.
Dia 14 - Quebrada de Humahuaca de Jujuy
Café-da-manhã no Hotel. Saimos de San Salvador de Jujuy para o norte em direção à Quebrada de Humahuaca, Patrimônio Natural e Cultural da Humanidade. A porta de entrada à quebrada é León e durante nosso percurso seremos acompanhados pelo rio Grande. No caminho deixaremos povoados como Yala, Lozano, León, Tumbaya e Volcán. No pitoresco povoado de Purmamarca, famoso mundialmente pela beleza natural que apresenta o Cerro de los Siete Colores, conheceremos o Paseo de Los Colorados, a feira e a Igreja.
Depois seguiremos a Maimará para conhecer o Cemitério de Altura e chegar até o cerro Paleta del Pintor. Nossa rota continua por La Posta de Hornillos (Monumento histórico) até chegar a Tilcara onde visitaremos o Pucara. Finalmente seguimos nosso caminho com o fim de ingressar em Humahuaca e ir à benção de São Francisco Solano (opcional). Iremos ao Monumento aos Heróis da Independência e à Igreja, com suas pinturas cusquenhas. Dormiremos em Humahuaca ou Tilcara.
Dia 15 - Caravana de Llamas em Tilcara
Café-da-manhã no Hotel. Hoje será um dia muito especial pois será o encontro com as lhamas. A lhama é o companheiro fiel do camponês andino. Graças a elas é transportado mercadoria através do altiplano árido, vales ou selvas. Em Tilcara as lhamas são domesticadas para o uso de carga de comestíveis e de tiro. É utilizado um sistema especial para amansá-las denominado “estimulação positiva”, tendo como resultado lhamas dóceis e de excelente comportamento, logrando uma domesticação perfeita.
Chamada como “Camelo das Alturas”, a lhama tem sido designada um animal sagrado por diversas culturas pré-históricas e tem sido um emblema de riqueza ou de nobreza. É identidade de Jujuy e de seu legado cultural. Faremos caminhadas a casarões rurais ou pontos panorâmicos, desfrutando de diversas paragens e visitando habitantes das comunidades. Gozaremos da sabedoria ancestral que o homem de Jujuy denota em cada atividade cultural que realiza. Dormiremos em Tilcara.
Dia 16 - La Quiaca, Abra Pampa, Yavi & Villazón
Café-da-manhã no Hotel. Atravessaremos o que resta da Quebrada de Humahuaca desde Tilcara para chegar ao extremo norte da Argentina, La Quiaca. Visitaremos a cidade e depois iremos a Yavi, conhecida por sua histórica capela. La Quiaca se encontra na fronteira com a Bolívia, unida com a cidade boliviana de Villazón por meio de uma ponte internacional. A princípios do século XX chegou o trem de ferro desde Puna até a fronteira, onde foi construída a estação limítrofe e um viaduto formado por três arcos sobre o rio de La Quiaca.
La Quiaca foi desenvolvida com o correr do tempo, adquirindo relevância desde mediados do século XX. La Quiaca é um lugar de trânsito incessante de habitantes do Altiplano Andino, com sua vestimenta típica. Próximo à La Quiaca encontraremos outra cidade de relevância do noroeste argentino, Yavi, por seu alto conteúdo histórico. Finalmente, cruzaremos a ponte internacional para conhecer Villazón, em território boliviano.
Dia 17 - Salta - Iguazú
Café-da-manhã no Hotel. Traslado ao Aeroporto de Salta. Seremos recebidos no Aeroporto de Iguaçu e nos trasladaremos ao hotel.
Dia 18 - Cataratas do Iguaçu: Argentina
Faremos uma das mais interessantes e inesquecíveis excursões pelas passarelas que nos levam a conhecer as imponentes Cataratas do lado argentino, chegando até a Garganta do Diabo, uma obra da natureza que impressiona com suas águas furiosas, a 80 metros de altura. Desde o Circuito Inferior, poderemos apreciar a natureza abundante que nos rodeia, enquanto descemos pelas escadas que nos permitem ver o espetáculo destas cortinas de água rodeadas por uma vegetação densa. Passaremos pela queda Álvaro Núñez, desde onde teremos as primeiras vistas da Garganta do Diabo. Seguindo a trilha, nos encontramos com a ilha San Martín e a queda de mesmo nome e, já finalizando este caminho, com a queda Bosetti, Dos Hermanas. Poderemos contemplar este show de águas enquanto nos refrescamos, já que o choque dessas contra as rochas produzem um vapor que nos salpicará completamente.
Continuamos nosso circuito, desta vez na parte superior, onde percorreremos as mesmas quedas, mas com uma visão diferente das Cataratas e de seu arredor, também já nos vamos aproximando do nosso próximo ponto, o mais impactante, que nos orientará com o bramido das correntes de água. Chegaremos em trem até a estação Garganta do Diabo para recorrer um caminho serpenteante entre as ilhas e, deste modo, ter uma ampla vista deste grande espaço no meio da selva, criada, segundo a lenda, pela fúria do Deus do Rio Iguaçu.
Lua Cheia (opcional em Cataratas Argentinas) Faremos este passeio exclusivamente à noite, com plena lua cheia nos mostrando os sons e segredos da selva missioneira. Começamos partindo no Trem Ecológico até a Estação Garganta do Diabo, de onde já vamos percebendo os primeiros ruídos e murmúrios da natureza, criando um ambiente de mistério e magia. El espetáculo que se produz sobre as Cataratas com o arco-íris aparecendo entre as águas, com reflexo pela luz da lua, nos fará suspirar de emoção. Além disso, internados neste ambiente tão abrumador, captaremos os movimentos e sons dos animais que saem em busca de alimento. Depois de uma experiência tão magnífica, regressamos em trem até o centro de visitantes.
Dia 19 - Ruínas de San Ignacio e Minas de Wanda
Faremos um passeio às famosas Ruínas Jesuíticas, que foram declaradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1984. Durante o trajeto até essa magnífica obra, poderemos desfrutar da paisagem, observando povos e plantações. Trata-se dos restos de uma civilização que foi construída por Guaranis e fundada em 1610 justamente pelos jesuítas. Aprenderemos sobre sua construção, vida e costumes dos aborígenes e como foram catequizados pelos jesuítas. Os restos dos 30 povos que fundaram esses se encontram escondidos no meio da vegetação de países como Argentina, Brasil e Paraguai.
Depois vamos visitar as Minas de Wanda, a 40 km de Puerto Iguazú, onde poderemos apreciar o grande atrativo que representam essas pedras semi-preciosas de cristais de quartzo, ametistas, ágatas e topázios. Encontram-se a céu aberto margeando o Rio Paraná, o que torna a paisagem inesquecível, rodeada de plantações de pinos, erva-mate, chá, etc. À medida que percorremos as trilhas, nos surpreendemos com as distintas variedades de cores que representam essas pedras preciosas. Um dado curioso a se ter em conta é que o nome se deve a uma princesa polaca que gostava dessas pedras. Aí mesmo, poderemos adquirir lembranças destas pedras preciosas que encantam nossos olhos. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Iguaçu, clique aqui: Excursões em Iguaçu.
Dia 20 - Cataratas do Iguaçu: Brasil & Helicóptero de voo pela foz do Iguaçu
Cataratas do Iguaçu: Brasil
Hoje nos espera um percurso extremamente lindo por uma passarela única de 1 km para ver desde outro ponto as Cataratas do Iguaçu do lado brasileiro. Durante este trajeto, além de poder conhecer um pouco mais sobre a fauna e flora, veremos um cartão postal único das cataratas, já que a área está mais espaçada no que se refere às quedas, porque a grande maioria se encontra do lado argentino, formando uma parede de água de 2700 metros de largura. Por isso, a Garganta do Diabo, deste lado reluzirá com todo seu esplendor até nos deixar maravilhados.
Além disso, esse lugar é hábitat de espécies raras de flora e fauna, algumas com risco de extinção, como a nutria gigante, o urso formigueiro, o jaguar, o cervo comum, o caimã amarelo. Poderemos encontrar também flores nativas, como orquídeas, bromélias e uma infinidade de borboletas.
Nota: Devemos ter em conta que este passeio só se realiza durante 5 dias ao mês durante o plenilúnio, dois dias antes, dois dias depois e durante o mesmo. Também devemos considerar que as vagas são limitadas para essa atividade e, obviamente, depende das condições climáticas do dia.
Helicóptero de voo pela foz do Iguaçu
Sobrevoar as Cataratas do Iguaçu é uma experiência única e é a cereja do bolo para todos os que viajam para visitar esta maravilha do mundo. Porque depois de tocá-las na Argentina e olhar panoramicamente desde o Brasil, falta admirar essa obra da Mãe Natureza duma perspectiva que deixa sem respiração. Vamos partir do heliporto para voar o Parque Nacional Iguaçu, as Cataratas do Iguaçu e os seus saltos durante um tempo de 10 minutos de duração obtendo vistas privilegiadas desde o ar.
- Inclui: Transferências do hotel para o heliporto e volta, guia bilíngüe Espanhol-Inglês ou Espanhol-Português, e vôo de 10 minutos de duração.
- Não inclui: Refeições, bebidas, gastos personais, gorjeta, custos de outras atividades complementarias e opcionais.
Nota considerar em vôos: Tenha em mente que os vôos em conformidade com as leis, regras e regulamentos da aviação, o meio ambiente e, fundamentalmente as normas de segurança exigidas para estes programas. Este passeio é parte do programa de Gestão Ambiental do Parque Nacional Iguaçu, em conformidade com o certificado ISO 14000.
Dia 21 - Iguazú - Buenos Aires
Café-da-manhã no Hotel. Traslado ao Aeroporto de Puerto Iguaçu. Recepção no Aeroporto Jorge Newbery da Cidade de Buenos Aires. Traslado ao Aeroporto Internacional de Ezeiza. Fim de nossos serviços.