DIAS | 10 Dias - 9 Noites |
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DESTINOS | Atacama, Salta, Jujuy e Uyuni |
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EXCURSÕES INCLUÍDAS |
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EXCURSÕES OPCIONAIS |
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PREÇO EM USD (a partir de ...) |
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HOTELES |
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SERVIÇOS INCLUÍDOS |
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SERVIÇOS NÃO INCLUÍDOS |
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10 dias - 9 noites
Dia 1 - Conhecendo Salta
Nosso traslado será do Aeroporto Internacional Ministro Pistarini em Ezeiza até o Aeroparque Metropolitano Jorge Newbery da Cidade de Buenos Aires, para tomarmos o vôo à Cidade de Salta. Lá seremos recebidos e nos trasladaremos do Aeroporto de Salta ao hotel.
Começaremos nosso tour pela cidade a partir da bonita Praça 9 de Julho, chamativa por seus canteiros enfeitados com um grande colorido e suas árvores frutais, que deixam sua fragância no ar de Salta. Da praça, teremos uma primeira visão da história e seu passado colonial, já que estaremos rodeados de seus edifícios antigos, como o Cabildo, a Catedral, a Igreja de São Francisco, o Convento de São Bernardo das Freiras Carmelitas, um dos edifícios mais antigos da cidade: a porta que dá entrada ao convento foi feita de madeira de algaroba talhada a mão por nativos em 1762; suas antigas casas completam o centro histórico, que hoje em dia são monumentos de grande importância.
Dali, nos dirigiremos à imponente e mais conhecida colina da cidade de Salta: o Cerro San Bernardo. No caminho, passaremos por suas ruas, chegando ao monumento de Güemes, um general argentino conhecido por seus ideais de liberdade, seu desprezo ao materialismo e seu amor à Pátria. Chegaremos no Parque San Martín, onde se encontra a estação de teleféricos, o meio pelo qual ascenderemos ao Cerro para ter uma panorâmica impressionante da cidade e seus arredores, com as colinas de fundo.
Depois, continuaremos em direção a um lugar realmente encantador, escolhido por suas maravilhosas atrações naturais e atividades diversas para realizar: a vila de verão de San Lorenzo, onde se encontra La Quebrada, um lugar ideal para passar o dia à beira do rio escutando seu som relaxante. O caminho nos conduz entre jardins floreados, mansões, castelos rodeados por colinas e onde se pode realizar cavalgadas, trekking e piquenique. Voltaremos à cidade, passando primeiro pelo Mercado Artesanal, onde poderemos adquirir lembranças dessa linda cidade, tais como peças em prata e cerâmica, tecidos rústicos de lã de lhama, artesanatos em couro, entre outros.
Dia 2 - Travessia às Nuvens - Salinas Grandes – Purmamarca
Café-da-manhã no Hotel. Percorreremos o caminho que realiza o Trem das Nuvens, inclusive visitando as Salinas Grandes até Purmamarca. O primeiro lugar que atravessaremos em nosso recorrido é Campo Quijano, um lugarejo tranquilo destacado pelo Dique Las Lomitas, obtendo lindas vistas de seus campos e cerros verdes, como a paisagem do Rio Arenales em El Encón; trata-se de um povoado tradicional no Vale de Lerma, conhecido por ser a porta de acesso a Puna, por onde passam as vias do Trem das Nuvens.
Seguimos nosso caminho passando pelo Rio Blanco, rodeado de pura natureza, chegaremos à Quebrada del Toro que se estende até Puerta Tastil, uma pequena cidade pré-colombiana que teve seu maior desenvolvimento no século XIV e depois desapareceu misteriosamente; nesse povoado aparece novamente o Rio Blanco bordeando o caminho. A cidade pré-hispânica de Tastil representa a "porta" de acesso à Quebrada de las Cuevas, onde poderemos encontrar as Ruínas arqueológicas de Tastil. Seguiremos por Abra Blanca, que se encontra a 4080 metros sobre o nível do mar até San Antonio de los Cobres, uma pequena cidade que se encontra a aproximadamente 4.000 metros sobre o nível do mar, famosa por celebrar a Festa Nacional da Pachamama (Mãe Terra) e por ser o ponto culminante do passeio no Trem das Nuvens.
Continuaremos pela Ruta 40 às Salinas Grandes, já em Jujuy, que se encontram a 3450 metros sobre o nível do mar, em média. As mesmas se estendem pela região denominada Puna Jujeña. A origem das salinas datam de entre 5 e 10 milhões de anos atrás, em cujo período a bacia dessa salina foi cuberta de água com uma importante quantidade de sais pela atividade vulcánica e, de a pouco, a evaporação dessas águas deu lugar a essa grande salina, que é um espetáculo para os olhos pelo contraste que forma com o céu. Desceremos pela Cuesta de Lipán chegando ao povoado de Purmamarca, situado aos pés do Cerro das Sete Cores. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em La Rioja, clique aqui: Excursões em La Rioja.
Dia 3 - Quebrada de Humahuaca
Café-da-manhã no Hotel. Saimos de San Salvador de Jujuy para o norte em direção à Quebrada de Humahuaca, Patrimônio Natural e Cultural da Humanidade. A porta de entrada à quebrada é León e durante nosso percurso seremos acompanhados pelo rio Grande. No caminho deixaremos povoados como Yala, Lozano, León, Tumbaya e Volcán. No pitoresco povoado de Purmamarca, famoso mundialmente pela beleza natural que apresenta o Cerro de los Siete Colores, conheceremos o Paseo de Los Colorados, a feira e a Igreja.
Depois seguiremos a Maimará para conhecer o Cemitério de Altura e chegar até o cerro Paleta del Pintor. Nossa rota continua por La Posta de Hornillos (Monumento histórico) até chegar a Tilcara onde visitaremos o Pucara. Finalmente seguimos nosso caminho com o fim de ingressar em Humahuaca e ir à benção de São Francisco Solano (opcional). Iremos ao Monumento aos Heróis da Independência e à Igreja, com suas pinturas cusquenhas. Dormiremos em Humahuaca ou Tilcara.
Dia 4 - La Quiaca, Abra Pampa, Yavi & Villazón
Café-da-manhã no Hotel. Atravessaremos o que resta da Quebrada de Humahuaca desde Tilcara para chegar ao extremo norte da Argentina, La Quiaca. Visitaremos a cidade e depois iremos a Yavi, conhecida por sua histórica capela. La Quiaca se encontra na fronteira com a Bolívia, unida com a cidade boliviana de Villazón por meio de uma ponte internacional. A princípios do século XX chegou o trem de ferro desde Puna até a fronteira, onde foi construída a estação limítrofe e um viaduto formado por três arcos sobre o rio de La Quiaca.
La Quiaca foi desenvolvida com o correr do tempo, adquirindo relevância desde mediados do século XX. La Quiaca é um lugar de trânsito incessante de habitantes do Altiplano Andino, com sua vestimenta típica. Próximo à La Quiaca encontraremos outra cidade de relevância do noroeste argentino, Yavi, por seu alto conteúdo histórico. Finalmente, cruzaremos a ponte internacional para conhecer Villazón, em território boliviano.
À tarde, tomaremos o trem com destino a Uyuni. Dependendo do dia tomaremos o Trem Expresso do Sul ou o Trem Wara Wara do Sul, na classe Executiva. O trajeto do trem que sai de Villazón passa primeiro por Tupiza e depois por Atocha, para chegar finalmente, à noite, a Uyuni.
Dia 5 - Uyuni, Colchani, Salar de Uyuni e Ilha Incahuasi
Vamos conhecer os arredores de Uyuni, onde teremos a possibilidade de visitar o Cemitério dos Trens. É um lugar cheio de maquinas de trens de data antiga que levam muitos anos quando o esplendor da mineira inundou de trens Bolívia. Desta maneira, a primeira via de trens foi Uyuni – Antofagasta a fins do século XIX. Esta via transportava dinheiro das Minas de Huanchaca. Este foi o começo da rota que hoje vai desde Oruro até Villazón. Quando este material precioso acabou, deixaram no caminho as localidades de Atocha e Tupiza, as quais viviam da passagem do trem.
Visitaremos Colchani, que é um pequeno povoado nas periferias da salina, e é a porta de ingresso à Salina de Uyuni. Seus habitantes indígenas dedicam-se à extração de sal, em forma artesanal. Vivem em outra dimensão do tempo. Há uma estação de trem abandonada, que atravessa o povoado. Colchani não é uma cidade turística porém forma parte do que é Uyuni, com casas abandonadas e ruínas da época em que os trens funcionavam. Os indios estão se acostumando ao movimento gerado pelo turismo.
Visitaremos a Salina de Uyuni, que se encontra nas planícies altiplanas, onde o horizonte consegue alcançar o infinito. Trata-se da maior Salina da Terra, um incrível mar de sal em um contexto natural jamais imaginado. Dá a sensação de estar em um lago gelado que não termina nunca, que continua até o infinito; é um grande deserto branco com uma superfície inimaginável, que lembra que em algum momento foi um extenso mar. Ao anoitecer, as estrelas brilham em um céu profundo, deixando o reflexo de sua luz na planície. O tempo se paraliza para escutar o som do vento frio. Muitos dizem que na Salina de Uyuni o céu, com suas estrelas, se fusiona com o planeta Terra, originando uma mistura de sensações indescritíveis. A Salina de Uyuni abarca una área de mais de 10.000 Km2, estando a 3.660 msmn. A temperatura anual ronda –25°C à noite e 20°C durante o dia, gerando um clima de altura, seco, frio, com poucas chuvas e forte radiação solar.
Conheceremos a Ilha Incahuasi, que em idioma quechua significa Casa do Inca; encontra-se em pleno centro da salina. Almoçaremos no restaurante da ilha. A Ilha Incahuasi é escarpada com uma quantidade importante de cactus de bom porte, que trepam a 10 metros de altura. Pode-se ingressar a uma trilha sinalizada para percorrer a ilha, desfrutando dos cactus e do azul cobalto do céu. As meses do restaurante são feitas de sal. Por erro, ela é conhecida como Ilha do Peixe, mas trata-se de uma ilha que se encontra próxima. Uma vez em "Los Flamencos Ecolodge", descansaremos depois de um dia movimentado.
Dia 6 - Lagoas Altiplánicas: Colorada, Verde & Blanca, Deserto de Siloli, Árvore de Pedra & Sol da Manhã
Sairemos em direção ao Chile, na fronteira boliviana-chilena, em Hito Cajón a 4500 msnm, onde nos esperará um transfer para finalizar nosso dia em São Pedro de Atacama. Antes, teremos um dia muito ativo: as lagunas altiplanas nos esperam ao longo do caminho. Um verdadeiro show de cores naturais começando com a Laguna Blanca, depois a Laguna Verde e mais tarde a Laguna Colorada. Todas as lagunas estão cobertas de flamingos rosados e aves andinas.
A Laguna Blanca está situada na Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Abaroa, que alberga também as Lagunas Verde e Colorada. Sua cor branca é devido ao elevado conteúdo de minerais e está unida à Laguna Verde por um mínimo estreito. A Laguna Verde deve a cor de suas águas à presença de magnésio, produzindo uma cor verde esmeralda. A Laguna Colorada é a mais próxima à fronteira com o Chile e sua cor vermelha é produzida por algas: os tons vão mudando de marrom até vermelho forte. São lugares ideais para a cria dos flamingos andinos, devido às águas ricas em minerais.
Sol de Mañana é uma zona que se encontra ao sul da Laguna Colorada, na rota que vai à Salina de Chalviri, a uma altura próxima aos 5.000 msnm. Essa região tem a particularidade de ter uma grande atividade vulcânica, com a presença de gêiseres (fumarolas); nas crateras pode-se ver lava em estado de ebulição, as fumarolas (gêiser) soltam vapores com mistura de água e vapor que chegam a superar, as vezes, 20 metros. Essa paisagem nos leva a épocas iniciais à criação da Terra.
No trajeto passaremos pela Árvore de Pedra. Trata-se de uma obra da mãe natureza: é uma formação geomorfológica produzida pela erosão do vento. Depois, passaremos pelo Deserto de Siloli; famoso por suas formas rochosas, é considerado parte do Deserto de Atacama e é a entrada à Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Abaroa. Chegaremos a 4.000 metros sobre o nível do mar, a rota está repleta de hemimorfita, areais e geralmente é encontrado em estado aceitável. Uma vez em São Pedro de Atacama, descansaremos depois de um dia movimentado.
Dia 7 - Pukará del Quitor & Aldeia Arqueológica de Tulor
Café-da-manhã no Hotel. Hoje visitaremos o Pukará del Quitor, a Cordilheira de la Sal e as ruínas incas de Catarpe. O Pukará del Quitor se remonta ao século XII, trata-se de um conhecido forte da cultura indígena da região, que se encontra bem próximo da cidade de San Pedro de Atacama (3km), tem uma localização chave por tratar-se de uma construção de pedra que servia de defesa contra os ataques dos índios Aymarás. Foi declarado Monumento Nacional em 1982, é uma fortaleza pré-inca, suas pedras sobem o cerro sobre o rio de San Pedro criando um muro típico de edifícios defensivos. Quitor leva seu nome da cultura agrária pré-hispânica, o "Ayllu de Quitor". A pedra está colocada em bruto, sem ser trabalhada, e foi extraída do banco de liparita.
Depois, nos trasladaremos às ruínas de Tulor, mas antes observaremos o sistema social de subsistência e de trabalho em comunidade: os Ayllus. A aldeia arqueológica de Tulor tem mais de 3.000 anos e se encontra em excelente estado de conservação pois esteve enterrada na areia durante muitos anos. A aldeia de Tulor tem cômodos em forma de círculo que estão interconectados, e que desembocam todos em um pátio que está no centro. Regressaremos a San Pedro de Atacama aproximadamente ao meio-dia.
Dia 8 - Deserto de Atacama & Lagoas Altiplánicas
Café-da-manhã no Hotel. Iremos ao povoado de Toconao, para percorrer esse oásis previamente. Encontra-se a uns 2.500 metros sobre o nível do mar onde se destacam sua Igreja, com torre Campanario, a Quebrada de Jerez, lugar onde os habitantes anteriores deixaram sua marca mediante desenhos rupestres (petróglifos). Essa localidade é a porta de entrada à Salina de Atacama, nosso objetivo, que tem sua origem em um lago de grandes dimensões debaixo de um manto de sal. Extende-se em 100 km aproximadamente.
Uma vez lá, visitaremos a Laguna Chaxa, localizada às margens da Salina, a qual se adapta para hospedar várias espécies de flora como engrana salada, acácia-amarela, entre outras. Além de animais como o flamingo andino, chileno, enco andino, chileno, gaviotas andinas, maçarico-de-bico-fino, andorinhas de peito preto e batuíras bicudas. É uma paisagem que se contrasta perfeitamente com o céu e as nuvens, oferecendo-nos um visual magnífico da vida dali. A Laguna Chaxa pertence, ademais, à Reserva Nacional Los Flamencos.
Depois, iremos pela beira da Salina para chegar a Socaire, um povoado pré-colombiano, a 3.250 metros sobre o nível do mar e que se divide em uma zona de cultivos em terraço, o povoado e o casario. Assim, chegamos às lagunas altiplanas Miñiques e Miscanti, ascendendo em altura a uns 4.000 metros sobre o nível do mar, por isso tomaremos cuidados necessários para poder desfrutar como se deve dessas majestosas lagunas, formadas há um milhão de anos quando foi produzida a erupção do vulcão Miñiques. Lá, poderemos observar flamingos, fulica cornuta, patos juar-jual, alfaiate, gansos andinos, emas, lhamas, guanacos, raposas, viscachas, vicunhas e alpacas. Essa paisagem imponente se encontra rodeada por vulcães e relevos de montanha, ressaltando os cerros Miscanti e Miñiques. Regressaremos a San Pedro de Atacama.
Dia 9 - Gêiseres do Tatio & Povoados do Altiplano
Nos levantaremos de madrugada para realizar nossa próxima excursão aos Gêisers do Tatio, na Reserva Nacional do Vulcão Tatio, assim poderemos aproveitar a manhã inteira, que é quando brotam (entre as 6 e 7 da manhã) a temperaturas que chegam a 85ºC e que podem chegar a uma altura de entre 8 e 9 metros, e apreciaremos esse espetáculo admirável. Esses jatos de água e vapor se produzem quando as capas de água subterrânea entram em contato com o magma do vulcão. Encontram-se a mais de 4.000 metros sobre o nível do mar e, obviamente, nosso percurso e visita será realizado com sumo cuidado e a uma considerável distância.
Depois teremos a possibilidade de visitar a piscina de águas termais onde poderemos aproveitar e tomar um banho relaxante, a uma temperatura de 40ºC aproximadamente.
Em nosso regresso a San Pedro de Atacama, passaremos pelo povoado de Machuca, onde poderemos observar as construções de barro e palha. Os poucos habitantes que vivem ali se dedicam à agricultura e produção de queijos entre outras tarefas do campo. A Laguna Salada se encontra bem próxima a esse povoado, onde vivem grandes comunidades de flamingos, patos e gaivotas, e nos brindam um espetáculo junto a suas belas paisagens.
Dia 10 - San Pedro de Atacama - Salta
Café-da-manhã no Hotel. Traslado ao terminal de ônibus de San Pedro de Atacama. Fim de nossos serviços.