DIAS | 21 Dias - 20 Noites |
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DESTINOS | Puerto Madryn, Ushuaia, Calafate, Chaltén, Bariloche, Esquel |
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EXCURSÕES INCLUÍDAS |
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EXCURSÕES OPCIONAIS |
Navegação pelo Lago Menéndez e bosque milenar de lariços ou Navegação ao Lago Kruger sem desembarque. Descida opcional nas Ilhas Bridges (Ushuaia). Navegando pelas águas do Lago Argentino. |
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PREÇO EM USD (a partir de ...) |
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HOTELES |
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SERVIÇOS INCLUÍDOS |
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SERVIÇOS NÃO INCLUÍDOS |
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21 dias - 20 noites
Dia 1 - San Carlos de Bariloche
Bem-vindo à Argentina. Recepção e traslado do Aeroporto Internacional Ezeiza ao Aeroporto Metropolitano da Cidade de Buenos Aires. Recepção e traslado do Aeroporto de San Carlos de Bariloche ao Hotel.
Dia 2 - Península Llao Llao & Cerro Campanário pela Avenida Bustillo
Vamos ao Hotel Llao Llao, descobrindo um dos itinerários mais clássicos de San Carlos de Bariloche. Saímos do centro da cidade em direção oeste, pela Avenida Bustillo que serpenteia o Lago Nahuel Huapi em grande parte de seu traçado. Próximo ao kilômetro 8 está Playa Bonita, o lugar indicado para ver a Ilha Huemul. Seguindo pela avenida, na altura do kilômetro 17, paramos para conhecer o Cerro Campanário e subimos pelos teleféricos que nos levam ao cume, a 1.050 metros (opcional). Podemos provar uma excelente doceria e tomar chocolate quente (opcional). No cume, podemos apreciar a melhor vista de toda a zona de Bariloche. Continuamos nossa viagem para chegar a Llao Llao, no km 25, deixando para atrás a Península de San Pedro. Na área do hotel, encontra-se a igreja San Eduardo e o porto Pañuelo, de onde partem todas as navegações que vão ao Bosque de Arrayanes e ao Porto Blest. Desse lugar podemos ver os Cerros López e Capilla. Avançamos até a área de golfe e a ponte que une o Lago Moreno com o Lago Nahuel Huapi, na Bahía López. Outro lugar privilegiado nos permite divisar a Península Llao Llao e os lagos que a acompanham. Atravessamos a ponte sobre o Lago Moreno e beiramos a Laguna El Trébol. Retornamos à cidade de Bariloche, onde finalizamos a viagem. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Bariloche, clique aqui: Excursões em Bariloche.
Nota: Esse programa pode ser feito de manhã cedo ou depois do meio-dia. A subida ao Cerro Campanario não está incluída, e deve ser contratada no destino.
Dia 3 - Visita à Isla Victoria e ao legendário Bosque de Arrayanes
Embarcamos em Puerto Pañuelo para ir à ilha. Navegamos durante quase meia hora, percorrendo uns 10km até arribar em Puerto Anchorena, na Isla Victoria. Faremos um trekking pela ilha, visitando o antigo viveiro de coníferas. Podemos subir ao Cerro Bella Vista, de quase 910 metros, em teleférico. Atravessamos um caminho reduzido, coberto de carvalhos e ciprestes autóctones. Depois, voltamos do cerro desfrutando de impressionantes mirantes naturais. Seguindo o itinerário, embarcamos novamente para navegar até Puerto Quetrihué, na península homônima, para descobrir o legendário Bosque de Arrayanes, em plena selva valdiviana, dentro do Parque Nacional Los Arrayanes. Trata-se de uma reserva natural de quase 2.000 hectares em pleno bosque andino patagônico. O clima é frio e úmido, devido à forte influência dos lagos, e é acompanhado de ventos provenientes do oeste. Encontramos, além de murtas austrais, carvalhos, faias, ciprestes, nogueiras silvestres e Embothrium (uma espécie de flamboyant). É importante a presença de um arbusto não autóctone introduzido pelo homem: a rosa mosqueta. A murta é uma árvore realmente única, cuja corteza tem a particularidade de ser fria, lisa e cor canela. Suas flores são semelhantes às da flor de laranjeira, de cor branca e frutos violetas. Esse bosque intocável é um monumento natural.
Dia 4 - Valle Encantado, Villa Traful & Villa La Angostura
Saímos de San Carlos de Bariloche cruzando os rios Ñirihuau e Limay, para ir até Rincón Chico. Na viagem beiramos o rio Limay até chegar a Rincón Grande onde vemos o Anfiteatro: sua silhueta é parecida aos circos romanos. Mais tarde, chegamos ao Vale Encantado com suas rochas que formam diferentes figuras tais como o Dedo de Deus, os Siameses, o Centinela. Nosso próximo destino é Confluencia, encontro dos rios Traful e Limay. Prévio a passar pela ponte do Rio Traful tomamos um caminho de terra que serpenteia entre vales e bosques de carvalhos, beirando o Lago Traful até chegar à Villa Traful. Depois de desfrutar dessa bonita paragem patagônica, continuamos o itinerário a Puerto Arrayán e a El Portezuelo, ponto de intersecção com o caminho dos Sete Lagos. Depois de passar por Quintupuray e avançar pela costa do lago Correntoso ingressamos em Ruca Malen. Regressando a Bariloche, o percurso nos leva ao Lago Espejo até finalmente, chegar à Villa La Angostura. Conhecemos Puerto Manzano, passando pela Península Huemul. Depois, vamos de Villa La Angostura a Bariloche. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Bariloche, clique aqui: Excursões em Bariloche.
Dia 5 - El Bolsón & Lago Puelo - Esquel
Saímos de Bariloche para ir a El Bolsón, levando em consideração que ele se encontra no sudoeste do Rio Negro e forma parte da Comarca Andina del Paralelo 42, no noroeste de Chubut. É uma zona ecológica por excelência, caracterizada por seu microclima ideal para o cultivo de frutas finas como por exemplo frambuesas, cerejas, amoras e morangos, além do lúpulo. Vamos ao sul; no caminho, podemos ver os Lagos Gutiérrez, Mascardi e Guillermo até chegar à La Veranada e Pampa del Toro. À esquerda, podemos ver as montanhas Ñirihuau e Áspero. Passamos pelo Cañadón de la Mosca e chegamos ao pequeño povoado de Villegas. Após cruzar o rio Fuyel e atravessar a ponte sobre o rio Quemquemtreu, chegamos a El Bolsón, com seus limítes naturais: o Lago Puelo, o Cerro Piltriquitrón, uma pedra formidável que está perto do Bosque Tallado e o Valle del Rio Azul. Na cidade, conhecemos a Feira Artesanal Regional – caso esteja aberta – onde destacam-se criações em cerâmica, madeira e couro, reunindo todos os produtores e artesãos da zona; essa feira é considerada uma das maiores da América do Sul. Podemos visitar uma chácara dedicada à fabricação de doces caseiros e ir ao Parque Nacional Lago Puelo, coberto de bosques legendários de murtas e outras espécies, com cipós, enredadeiras, samambaias e o canto dos pássaros. Podemos caminhar pela trilha interpretativa Bosque de Las Sombras. O Lago Puelo é caracterizado por suas águas turquesa, onde se reflete o verde de seus bosques e o branco da neve eterna dos cerros limítrofes. Em El Bolsón, prove a cerveja artesanal de alta qualidade que é produzida nessa região, com diferentes gostos, desde a tradicional cerveja loira, passando pela preta, frutal ou com gosto de mel e lúpulo. Outras delícias são o queijo de ovelha ou de vaca.
Dia 6 - Expresso Patagônico La Trochita
Fazemos uma viagem fantástica de 25 km no antigo Expresso Patagônico La Trochita, que foi nomeado Patrimônio Histórico Nacional. É um velho trem a vapor, sua bitola estreita tem menos de 1 metro, atravessa a estepe patagônica com seus vagões cuja calefação são fornos de ferro alimentados à lenha, e foram armados em 1922 com as máquinas Baldwin e Henschel. A primeira viagem foi realizada em 1945, até Esquel. O trem oferece um refeitório com tortas deliciosas, café e chocolate. O percurso é iniciado na estação Esquel, passando pelo arroio homônimo, depois gira para ir em forma paralela ao cordão montanhoso e ao povoado de Tecka. Atravessa a estepe e vemos, nas zonas úmidas, aves aquáticas como patos, gansos andinos e flamingos. O passeio termina na estação Nahuel Pan (nome da montanha mais alta da zona), onde atualmente existe uma área de artesãos. Enquanto aproveitamos para visitar o pequeno centro artesanal, a máquina a vapor faz as monobras para se preparar para o regresso. Na volta, o trem atravessa o vale. O percurso dura aproximadamente 3 horas e não é cancelado por mal tempo, salvo que o excesso de neve gere obstruções. Atualmente existem 2 trechos: o trecho turístico, que une Esquel com Nahuel Pan e o trecho de passageiros, que vai até El Maitén. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Esquel, clique aqui: Excursões em Esquel.
Quando operar o trem? As saídas para o ano são aos sábados e, dependendo do mês é adicionado na segunda-feira. Partida é às 10:00 e regresso às 24:45. Sábados pode adicionar uma partida adicional às 14:00 pm, dependendo da demanda.
Dia 7 - Parque Nacional Los Alerces Full
Hoje conheceremos um dos parques nacionais mais atraentes da Patagônia: Los Alerces. Trata-se de duzentos e sessenta e três mil hectares protegidos a partir de 1937, com o objetivo primordial de proteger a espécie arbórea que lhe dá seu nome, o lahuan ou larício. Em nosso passeio pelo parque visitamos lugares lindos, que conformam a bacía hídrica com mais de 12 lagos e rios, como o Lago Futalaufquen, Rio Arrayanes, Lago Verde, Lago Menéndez, rodeados pelo cordão montanhoso andino, com glaciares e a selva valdiviana. O ponto principal está na área norte do parque, o bosque milenário de larícios, um dos poucos no mundo conservados em estado virgem, conhecido como Alerzal Milenário. Essa região é considerada por especialistas como a zona mais linda de toda a Patagônia e, na verdade, eles estão certos: dificilmente outro destino reúne tanto encanto como esse.
Opcional em Temporada Alta: Navegação pelo Lago Menéndez & Bosque de Alerces Milenarios ou Navegação até o Lago Kruger sem desembarque.
Em temporada estival podemos, opcionalmente, navegar pelo Lago Menéndez e ir ao bosque de larícios milenários, descobrindo exemplares de mais de 2.500 anos, os quais têm um porte importante. Temos que chegar até o Rio Arrayanes, atravessamos o rio pela passarela, beiramos o Rio Menéndez até a entrada ao Porto Chucao. Nesse porto, embarcamos ao meio-dia para começar a navegação nas águas do Lago Menéndez, o maior de todo o parque, até chegar a Porto Sagrario; na viagem, podemos ver o Glaciar Torrecillas. Já em terra, e acompanhados pelo guia, entramos no bosque milenário de larícios fazendo uma caminhada, desfrutamos do Lago Cisne e das corredeiras do rio homônimo. Podemos ver o larício mais antigo do parque, com 2.600 anos, um diâmetro que supera 2 metros e uma altura maior a 57 metros.
Outra possibilidade é navegar pelo Lago Verde, Rio Arrayanes e pelo setor norte do Lago Futalaufquen até chegar ao Lago Kruger, uma vez que passamos o Estreito dos Monstros. Nesse segundo caso, não desembarcamos.
Dia 8 - Partida para Puerto Madryn
Café da manhã no hotel. Traslado ao terminal de ônibus de Esquel. Recepção e traslado de terminal de ônibus de Puerto Madryn ao hotel. Dia livre para visitar a cidade de Puerto Madryn.
Dia 9 - Península Valdés
Café da manhã no Alojamento contratado. Percorreremos a Área Natural Protegida Península Valdés que está a 50km da cidade de Puerto Madryn, foi declarada como Patrimônio Natural da Humanidade, pela Unesco, e considerada um dos ecossistemas mais interessantes da Terra; lá, podemos encontrar a Baleia-franca-austral, orcas, leões-marinhos, elefantes-marinhos, pinguins magalhânicos e nandu-de-Darwin, entre outros.
O primeiro lugar que visitaremos é o Centro de Interpretação, observando a Isla de los Pájaros, uma reserva criada em 1967 a fim de proteger os grandes grupos de aves que habitam o lugar. Depois iremos a Puerto Pirámides, que está a uns 28km da cidade. Entre julho e novembro é possível ir em barcos infláveis para avistar a Baleia-franca-austral. Em junho e dezembro, a probabilidade se reduz notoriamente. Se for época de avistagem, embarcamos durante um pouco mais de 1 hora, utilizando coletes salva-vidas.
De Puerto Pirámides chegamos ao lugar de Elefantes-Marinhos de Caleta Valdés, passando por Gran Salitral, com uma superfície de 35 km2. Por último, vamos a Punta Norte, no extremo nordeste da península, se for época estival, e a Punta Delgada se for no restante do ano, a fim de ver as colônias de leões-marinhos e elefantes-marinhos, e em Punta Norte, se tivermos sorte, podemos chegar a ver orcas.
Nota sobre Avistagem de Baleias: É realizada entre os meses de Julho a Novembro. É recomendável levar roupa impermeável e blusão. Antes do início da viagem, oferecemos um assessoramento elementar prévio. Essa aventura está disponível para adultos e crianças.
Dia 10 - Colônia de Pinguins de Punta Tombo com Vale Inferior
Café da manhã no Hotel. Hoje visitamos a colônia de pinguins Magalhânicos mais importante da América do Sul: Punta Tombo, que está localizada ao sul do Vale Inferior do Rio Chubut. No princípio, há 50 anos, era uma reserva natural; 20 anos depois, foi considerada Área Protegida. Punta Tombo tem uma extensão de quase 3.000 metros por 500 metros de largura ao longo do Oceano Atlântico. Esse acidente natural é produto da aparição de estruturas rochosas cristalinas da era anterior à Jurássica, e tem suportado os embates da erosão produzida pelo mar. A existência de seixos e areia compacta são fatores chaves para a criação de ninhos. A temporada vai de princípios de setembro até abril, quando os pinguins emigram para formar seus ninhos e proteger seus filhotes.
Dependendo da época do ano podemos ver todo seu ciclo produtivo. Primeiro, aparecem os machos para criar o ninho ou rearmar o do ano anterior; para isso, aproveitam as covas naturais. Um mês depois, as fêmeas põem os ovos para chocá-los em um prazo de 40 a 45 dias. Nesse período, o macho vai em busca de alimentos. A princípios de abril, os filhotes já são bons nadadores e se alimentam por si mesmos. Antigamente essa área era um cemitério indígena, onde muitos Tehuelches habitavam e caçavam. Ao caminhar pela reserva, recomendamos que respeitem as trilhas sinalizadas e não se desviem do caminho.
Regressando da aventura entre pinguins, vamos ao vale inferior para conhecer o centro industrial e comercial da região: Trelew. Depois, vamos a Gaiman, a colônia galesa mais importante da Argentina, onde ainda são conservados os costumes e tradições, como o famoso chá galês e a torta negra galesa, bem como a torta de nozes, com frutas e o pão caseiro. Retornando pelo lado das chácaras, vemos as diferentes Capelas Galesas e os empreendimentos agro-turísticos.
Dique Ameghino - Opcionais
Café da manhã no Hotel. Vamos ao Dique Florentino Ameghino, uma represa hidroelétrica formada pelo dique e a vila turística, abastece de energia à grande parte da Patagônia, conjuntamente com a central hidroelétrica de Futaleufú. Está localizada no rio Chubut. Começou a funcionar a partir de 1963, sendo pioneiro nesse rubro na Patagônia. O objetivo de sua com construção foi proteger a zona do Vale Inferior das inundações e, por outro lado, fornecer eletricidade à região. Podemos desfrutar de paisagens agradáveis no caminho. Regressamos à Puerto Madryn.
Dia 11 - Partida para Ushuaia
Café da manhã no Hotel. Traslado ao Aeroporto de Trelew. Recepção e traslado do Aeroporto de Ushuaia ao hotel.
Dia 12 - Navegação Clássica pelo Canal de Beagle
Realizamos um percurso pelo Canal de Beagle. Nosso ponto de partida começa na Baía de Ushuaia, localizada à beira da cidade de mesmo nome, ingressando pelo Paso Chico. Antigamente, o pastor Thomas Bridges dizia que "Baía de Ushuaia" significava "Baía da água mansa" ou "Baía que penetra em direção ao poente". O Canal de Beagle, localizado ao sul da Ilha Grande de Terra do Fogo, é de origem glaciário, com uma área de 180 Km e comunica os Oceanos Pacífico e Atlântico.
Foi batizado pelo Capitão Fitz Roy em homenagem à embarcação “Beagle” que, com o Tenente Murray, descobriram o canal, em 1830. Foi construído como fronteira política entre a Argentina e o Chile. Tanto na Baía de Ushuaia como no Canal de Beagle podemos observar uma diversidade de avifauna marinha, e avistar moleiros-grandes, albatrozes-de-sombrancelha, gansos andinos e gaivotões, entre outros. A travessia chega até o Faro Les Eclaireurs. Possui uma torre tronco-cónica com uma altura de 11 metros e 22.5 metros sobre o nível do mar. O nome desse farol foi colocado devido ao lugar onde ele se encontra: Les Eclaireurs, e seu nome foi dado pelo Capitão Luis Fernando Martial.
O passeio continua em direção ao porto Isla de los Lobos Marinos, onde observamos leões-marinhos de um e de dois pêlos e também o assentamento de cormorões - podemos ver de perto o hábitat desses mamíferos. Seguindo nosso caminho, navegamos até a Isla de los Pájaros, lugar onde há um assentamento de cormorões magalhânicos e imperiais, e conheceremos mais de 20 espécies de aves marinhas. Ambas as ilhas integram o Arquipélago Bridges. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Ushuaia, clique aqui: Excursões em Ushuaia.
Descenso Opcional nas Ilhas Bridges: Nessa navegação podemos, adicionalmente, solicitar o descenso, realizando um trekking de meia hora com a ajuda de guias pelos caminhos de uma das ilhas Bridges, para chegar até os Concheros Yámanas.
Dia 13 - Parque Nacional Terra do Fogo e Trem do Fim do Mundo
Vamos ao Parque Nacional Terra do Fogo. Esse parque foi fundado em 1960 e desde então tem personificado a parte mais austral do bosque andino patagônico. Está localizado no sudoeste de Terra do Fogo e no limite internacional com o Chile. Saindo de Ushuaia, passaremos pelo Vale do Rio Pipo para chegar à entrada. Abordaremos o Trem do Fim do Mundo que se localiza nas aforas do Parque Nacional Tierra Del Fuego, onde começaremos na Estação Central até chegar a Estação do Parque Nacional Tierra Del Fuego. Teremos a excelente oportunidade de conhecer o Ferrocarril Austral Fueguino, que transita uma das rotas que no passado foram utilizadas por mais de mil presidiários que cumpriam diariamente a rotina nestes bosques legendários. A viagem começa sobre o terraplenagem que fizeram os presos uns 100 anos atrás, passando pelo Cañadón Del Toro, para depois ascender uma pendente rodeando o Rio Pipo até chegar a Estação “La Cascada de la Macarena” onde teremos a possibilidade de descer até a restauração de um acampamento indígena ou senão podemos optar por apreciar a estupenda vista panorâmica do nascimento da cascada. O apito do trem anuncia-nos que temos que continuar o nosso percorrido para ingressar a zona do bosque sub – antártico.
Fazendo um zigzag no caminho pelo Rio Pipo e beirando a zona de turbais onde cresce um musgo conhecido como Sphagnum, o Trem finaliza o seu trajeto quando chega a Estação do Parque onde nos esperam para seguir a viagem pelo Parque. Uma vez ingressados ao Parque Nacional Tierra Del Fuego que foi fundado em 1960 e que se localiza na região dos bosques patagônicos e a Cordilheira Andina. O nosso rumo continua a Bahia Ensenada onde poderemos observar às Ilhas Redonda e Estorbo e ao frente os Montes Nevados da Cadeia Sampaio em Chile. Depois, chegamos ao Lago Roca. Seguimos o curso marcado acompanhados de um bosque de lengas, ñires e guindos até chegar à ponte do Rio Lapataia, uma área ideal para fazer trekking já que há diversas veredas como o Passeio da Ilha, Lago Roca, Laguna Negra, etc.
O caminho se transforma sinuoso, passando pelas Lagunas Verde e Negra, esta ultima uma imponente turba em permanente formação, até desembocar no dique dos Castores que nos guiara até Bahia Lapataia, sobre suas costas avistaremos patos, cauquenes, chorlos e diferentes aves aquáticas. No Parque poderemos ver vestígios indígenas deixados pelos Yamanas, como “concheros”, acumulações de valva de moluscos e outros animais que formavam parte da sua dieta de todos os dias.
Dia 14 - De Ushuaia a Calafate
Café da manhã no Hotel. Traslado ao Aeroporto de Ushuaia. Recepção e traslado do Aeroporto de Calafate ao hotel.
Dia 15 - Visita ao Glaciar Perito Moreno
De manhã bem cedo começamos nosso caminho para conhecer o glaciar mais famoso do mundo. Ele foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1981, é considerado único por várias características, como seu avance contínuo e seu acesso fácil – tanto pelos mirantes como pela oportunidade que nos dá de caminhar sobre ele. Seu nome é em honra ao grande explorador da zona patagônica, Perito Francisco Moreno.
Beiramos a margem sul do lago Argentino cruzando os rios Centinela e Mitre, e vamos descobrindo postais da pré-cordilheira andina. Chegamos ao Brazo Rico ingressando ao Parque Nacional Los Glaciares. Enquanto beiramos o Lago Rico, começamos a ver blocos de gelo à deriva, até ter uma panorâmica completa desse glaciar colossal. Se as condições climáticas permitirem, podemos ter o privilégio de presenciar um fenômeno único na Patagônia argentina: os desprendimentos de sua parede sul: grandes blocos de gelo caindo ruidosamente sobre o Canal de mesmo nome, porque é lá que se acumulam, ou no Brazo Rico. Podemos conhecer o glaciar de diferentes pontos panorâmicos e mirantes, percorrendo suas passarelas enquanto nos dão informações sobre sua história, suas características e seu ambiente. À tarde, regressamos ao hotel. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Calafate, clique aqui: Excursões em Calafate.
Navegando pelo Lago Rico (Safári Naútico)
Saímos do porto "Bajo de las Sombras" para iniciar essa navegação que completa a visita pelas passarelas ao Glaciar Perito Moreno; após 1 hora, já podemos ver muito bem o extremo sul do monte de neve. Tanto o Brazo Rico como o Brazo Sul do Lago Argentino são os dois braços do lago que o Glaciar Perito Moreno transforma em diques. Navegamos no Lago Rico apreciando a imponente cara sul do glaciar, que se estende frente a nós até 60 metros de altura. Nos aproximamos a 200 metros da confluência entre esse colosso de gelo e a Península de Magalhães, e depois seguimos aproximadamente 3 km ao longo da parede sul.
Esse é o ponto mais atraente e o momento mais esperado por todos os visitantes: os desprendimentos de enormes blocos de gelo durante a temporada estival, em harmonía com formações típicas como fendas, seracs e seus chamativos tons azulados. Aproveitamos para tirar fotos e capturar um momento emocionante.
Dia 16 - Navegando pelas águas do Lago Argentino
Hoje temos um dia dedicado a navegar entre gigantes de gelo, no Parque Nacional Los Glaciares. Iremos a Punta Bandera para embarcar bem cedo e começar nossa navegação pelo Lago Argentino, o maior e mais meridional de todos os lagos da região patagônica argentina. Estende-se ao longo de 1.466km2 e sua profundidade oscila entre 150 e 500 metros.
Começamos a navegação pelo braço norte do lago, visitando os glaciares Spegazzini, Onelli, Bolado e Agassiz, esses últimos na Baía Onelli, além disso nos aproximaremos do Glaciar Upsala. Ele integra um vale constituído por outros glaciares, estendendo-se em mais de 850 km2 e suas paredes se elevam até quase 80 metros. Seu nome se deve à Universidade homônima, localizada na Suécia, e que foi a primeira em realizar um estudo de relevamento sobre a região circundante no século XX. O Spegazzini é o glaciar mais alto do parque, mede 135 metros e está no braço homônimo do Lago Argentino.
Se as condições de gelo permitirem desembarcaremos na Baía Onelli – grandes blocos de gelo podem bloquear o acesso do barco e são um risco constante para toda a tripulação. Onelli nos deixa perplexos com a presença do bosque patagônico povoado de diferentes espécies de árvores como faias, cascas-de-anta e carvalhos brancos. Se tivermos sorte avistaremos condores, que habitam na cordilheira andina. Faremos uma caminhada até chegar a um lugar especial: a confluência dos glaciares Agassiz, Bolados e Heim, na Laguna Onelli. Na volta, visitamos a frente do Glaciar Spegazzini.
Para ser levado em consideração: Devido a desprendimentos do Glaciar Upsala há blocos de gelo à deriva, de tamanho considerável, que impedem a rota naval à Baía Onelli. Esse fato natural pode impedir o desembarque no lugar; quando isso ocorre, o barco navega nas águas do Canal de los Témpanos e vai até a posição norte do Glaciar Perito Moreno.
Dia 17 - Bosque Petrificado La Leona - El Chaltén
Saímos de manhã para passar o dia em uma área de estepe, aproveitando para realizar atividades ao ar livre e de aventura, e descobrindo lugares novos. Partimos pela rota provincial Nº 5 em direção leste para depois tomar a mística rota 40, durante a qual podemos ter vistas magníficas do Lago Argentino, Rio Santa Cruz, La Leona e seu atraente vale, tendo a Cordilheira dos Andes e o Cerro Fitz Roy como pano de fundo. Paramos por alguns minutos no Hotel La Leona, o qual é considerado um lugar histórico, e continuamos para o lado oeste guiando-nos pela margem sul do Lago Viedma, chegando à beira do Cerro Los Hornos.
Ao redor do meio-dia estaremos chegando aos pés do cerro homônimo, que é onde a rota termina. Aqui nos encontramos em uma grande depressão do terreno, onde vemos troncos petrificados e iniciamos um trekking para explorá-los. Teremos tempo para almoçar. Durante a exploração podemos ver uma grande quantidade de troncos petrificados, alguns deles chegam a medir até 1,20 metros de diâmetro, o que nos revela como as condições climáticas eram diferentes milhões de anos atrás, para manter uma flora tão abundante e tão grande. Também podemos chegar a descobrir alguns restos fósseis de dinossauros. Essa zona de estepe tem um clima muito seco e, geralmente, bem cálido. Depois de percorrer a área, regressamos ao hotel.
Nota: esse programa é realizado a partir de outubro, desde que as condições metereológicas o permitam. A caminhada é de nível moderado, por isso é requerido estar em bom estado físico. Crianças menores de 6 anos não podem realizar essa atividade.
Dia 18 - Valle del Rio de Las Vueltas & Navegação pelo Lago do Deserto
Saímos em direção ao extremo sul do Lago do Deserto, mal chamado Laguna do Deserto. Viajamos 38 km por um caminho de terra que serpenteia o Valle del Rio de las Vueltas – a paisagem que vemos é bem andino-patagônica: montanhas, bosques, cascatas e espelhos d'água conjugam essa harmonia natural. Podemos optar por realizar uma caminhada até o Glaciar Huemul ou navegar pelas gélidas águas do lago. O trekking é curto, de apenas 1 hora, porém, com uma subida pronunciada, e de um esforço considerável. Devemos pagar uma entrada, pois essa é uma área particular. Também podemos ir às lagunas Larga e do Diabo, mas o percurso é de 4 horas, Aqueles que não desejem realizar essa caminhada podem desfrutar de uma navegação pelo Lago do Deserto. O navio se dirige do sul ao norte do lago. Uma vez em terra, caminhamos até o Mirante Centinela: são somente 12 minutos, mas muito prazeirosos, rodeados de vistas panorâmicas fantásticas. O lago do deserto está em um vale de quase 15km que se encontra entre a Cordilheira Andina, perto do Lago O'Higgins e do Cerro Fitz Roy. Os cordões de montanha que encerram o vale são o maciço ocidental, onde encontramos trechos como o cordão Marconi entre outros, e o maciço oriental. O Rio de las Vueltas tem sua nascente nesse lago, que em seu percurso se alimenta do Lago Azul e desemboca no Lago Viedma.
Dia 19 - Trekking para o Laguna Capri ou Laguna de los Tres (base do Cerro Fitz Roy)
Dia livre para descansar ou fazer alguma trekking. Dependendo das condições físicas que recomendamos fazer a caminhada até a base do Monte Fitz Roy, Laguna de los Tres (moderado, 8 horas) ou trekking para Laguna Capri (fácil, 4 horas)
Trekking ao Cerro Fitz Roy: Laguna de los Tres
Café da manhã no Alojamento contratado. Temos o dia livre em El Chaltén. Aconselhamos que realizem o trekking mais importante de todo o Parque Nacional Los Glaciares: o caminho está perfeitamente sinalizado. Chegamos no primeiro mirante, com vista ao Glaciar Piedras Blancas, depois de quase 2 horas de trekking pelo Valle del Rio Blanco e caminhando por bosques legendários de nothofagus. Avançamos um pouco mais e chegamos ao Acampamento Poincenot até terminar em Rio Branco. Daqui subimos uma ladeira com um desnível importante, de 400 metros, até a base do Cerro Fitz Roy: Laguna de Los Tres. O caminho termina na aresta de uma morena glaciária. Temos uma vista formidável da laguna e de seu glaciar, com o perfil clássico do Cerro Fitz Roy que aparece das entranhas dos gelos, chegando até mais de 2.000 metros de altura. Podemos seguir mais um pouco, nos desviamos até o mirante da Laguna Sucia, desde o qual podemos ver o Lago Viedma e os glaciares suspensos. Regressamos ao povoado passando pela Laguna Capri. Se não nos atrasamos, chegaremos aproximadamente às 18h. No caso de desejar contratar um guia de montanha, solicitamos que nos avisem antecipadamente.
Trekking à Laguna Capri
Caminhar até a Laguna Capri é um verdadeiro relax para nossos olhos e é ideal para aqueles que contam com pouco tempo para realizar caminhadas longas de um dia inteiro, como ir à Laguna de Los Tres e/ou à Laguna Torre. O objetivo é chegar ao primeiro mirante do Cerro Fitz Roy. Começamos no povoado de Chaltén: é um trekking fácil mas com uma subida pronunciada por um trecho de quase 2 horas, esquivando um desnível de 350 msnm. O primeiro trecho é o mesmo caminho que para ir à Laguna de Los Tres até que chegamos a um mirante natural pedregoso, depois desviamos ao sul até o acampamento. No mirante, temos uma vista privilegiada do Cerro Torre e a seu redor, agulhas como Poincenot, Saint Exupéry, Mermoz e Guillaumet. Falta pouco para entrar no Acampamento Capri e pararmos para ver a Laguna de mesmo nome. Regressamos a nosso alojamento pelo mesmo caminho.
Dia 20 - Navegação pelo Lago Viedma e minitrekking pelas covas do Glaciar Viedma
Vamos ao Porto de Baía Túnel em direção norte, a Chaltén, no Parque Nacional Los Glaciares, para navegar pelo Lago Viedma e depois desembarcar no Glaciar Viedma e caminhar por seus interiores. O Lago Viedma, com uma longitude próxima a 78km é o mais comprido dos lagos originados devido à abrasão glacial e é o segundo maior do parque (O Glaciar Upsala é o maior de todos). Alimenta-se de um monte de neve homônimo, que se encontra no oeste. O Glaciar Viedma está em direção oeste e tem 5.000 metros de largura, 50 metros de altura e uma área de quase 1.000 km2 desdobrando-se desde os gelos continentais patagônicos, entre os cerros Huemul e Campana, alimentando-se dos gelos até desembocar no lago. Uma vez que desembarquemos, vamos ao sul acompanhados das vistas dos maciços Fitz Roy e Huemul, e de impressionantes blocos de gelo. Chegamos no Glaciar Viedma à meia-manhã, descendemos em uma área rochosa para ver as cavernas de gelo e outras formas de origem glaciar bem particulares. Recebemos informação sobre os glaciares e depois, continuamos com o trekking até a área de ablação, em frente do glaciar. Com a ajuda de pinos, subimos e iniciamos uma caminhada sobre suas estruturas geladas por aproximadamente 3 horas, podendo ver sumidouros e fendas. Uma vez finalizado o trekking pelo interior das covas, regressamos ao barco para percorrer a frente do glaciar. Almoçamos a bordo (box lunch não incluído) e à tarde regressamos à Baía Túnel. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Chaltén, clique aqui: Excursões em Chaltén.
Dia 21 - El Calafate
Café da manhã no Hotel. Traslado ao Aeroporto de Calafate. Recepção e traslado do Aeroporto Metropolitano da Cidade de Buenos Aires ao Aeroporto Internacional Ezeiza. Fim dos nossos serviços.