Patagônia em 30 dias

Uma viagem completa pela Patagônia, combinando natureza, aventura e paisagens impressionantes. Começamos em Puerto Madryn com a observação da Baleia Franca Austral e a colônia de pinguins de Magalhães. Em Ushuaia, navegamos pelo Canal Beagle e visitamos o Parque Nacional Tierra del Fuego com o Trem do Fim do Mundo, enquanto em El Calafate e El Chaltén desfrutamos de glaciares e trilhas no Fitz Roy. No Norte da Patagônia, exploramos Bariloche, Esquel e San Martín de los Andes, com lagos de cor esmeralda e turquesa, florestas de sonho e o imponente Vulcão Lanín, combinando excursões, navegação e natureza em sua máxima expressão, resumindo uma viagem perfeita para a imensidão da Patagônia.

Patagônia Super Completa:
Lagos cristalinos, glaciares majestosos e florestas de cinema

Uma viagem supercompleta pela Patagônia que combina natureza, aventura e paisagens de tirar o fôlego. Começamos em Puerto Madryn, porta de entrada para a vida marinha do Atlântico Sul, onde teremos a oportunidade de observar a majestosa Baleia Franca Austral e visitar a maior colônia de pinguins de Magalhães da América do Sul, um espetáculo da vida selvagem que permite observar essas aves em seu habitat natural.

Nosso percurso continua para a Patagônia Austral, um território de glaciares, montanhas e fiordes. Em Ushuaia, a cidade mais austral do mundo, realizaremos uma navegação pelo Canal Beagle, com vistas a leões-marinhos, cormorões e aves nativas, além de visitar o Parque Nacional Tierra del Fuego, percorrendo suas florestas subantárticas pelo histórico Trem do Fim do Mundo. Em El Calafate, será possível admirar o imponente Glaciar Perito Moreno, com suas rupturas de gelo e excursões de trekking sobre o glaciar. Descobrimos uma Estância Patagônica em um fantástico dia de campo no Parque Nacional Los Glaciares.

Em El Chaltén, a capital do trekking argentino, percorremos trilhas com vistas ao Fitz Roy e aos lagos glaciares, ideais para caminhadas e fotografia da natureza. A viagem segue para a Patagônia Norte, onde lagos turquesa, florestas de arrayanes e montanhas nevadas nos cercam. Em Bariloche, visitamos a Ilha Victoria e a Floresta de Arrayanes, além de percorrer as paisagens do Circuito Chico e aproveitar a arquitetura alpina. Em Esquel, exploramos florestas milenares e lagos de montanha no Parque Nacional Los Alerces, enquanto em San Martín de los Andes chegamos até o Vulcão Lanín, descobrindo lagos cristalinos como o Lago Huechulafquen e o Lago Paimún.

Cada etapa do percurso oferece experiências únicas: observação de fauna, caminhadas por trilhas panorâmicas, navegação por canais e lagos, e contato direto com a cultura e natureza patagônica. Esta viagem permite descobrir o melhor do sul da Argentina, das costas atlânticas aos Andes, combinando aventura, natureza e experiências inesquecíveis em cada destino.

Patagônia de Norte a Sul em 30 dias
DIAS
30 Dias - 29 Noites
DESTINOS
Madren, Ushuaia, Calafate, Chaltén, Bariloche, Esquel, San Martín de los Andes
PASSEIOS INCLUÍDOS
  1. Jantar com Show de Tango em Buenos Aires
  2. Cite Tour Madren e Apostadero de Lobos-Marinhos na Reserva de Punta Loma
  3. Península Valdés
  4. Avistamento da Baleia-Franca-Austral
  5. Colônia de pinguins em Punta Tombo
  6. Conhecendo Ushuaia: Presidio de Reicidentes e Museo del Fin del Mundo
  7. Navegação Clássica pelo Canal de Beagle
  8. Parque Nacional Terra do Fogo
  9. Trem do Fim do Mundo
  10. Lagos Fagnano e Escondido
  11. Passeio pelo Glaciar Perito Moreno
  12. Tarde de Campo em uma Estância Patagônica
  13. Lago do Deserto: Navegação e caminhada pelo Glaciar Vespignani
  14. Península Llao Llao e Cerro Campanário pela Avenida Bustillo
  15. Visita à Ilha Victoria e à lendária Floresta de Arrayanes
  16. Vale Encantado e Vila Traful
  17. El Bolsón e Lago Puelo
  18. Parque Nacional Los Alerces
  19. Trem Expresso Patagônico La Trochita
  20. Cascatas Nant Fall, Trevelin e Piscicultura
  21. Caminho dos Sete Lagos e San Martín de los Andes
  22. Quila Quina
  23. Lagos Huechulafquen e Epulafquen – Vulcão Lanín
PASSEIOS OPCIONAIS
Navegação pelo Lago Argentino (Calafate)
HOTELES
DESTINO STANDARD INTERMEDIO SUPERIOR
MADReN
USHUAIA Patagonia Jarke Las Lengas Cilene del Faro
CALAFATE Puerto San Julián Rochester Kosten Aike
CHALTEN Las Piedras Senderos Suites Chalten Suites
BARILOCHE Nahuel Huapi Cacique Inacayal --------------
ESQUEL Sol del Sur Tehuelche Las Bayas
SAN MARTIN DE LOS ANDES Terragonia (UP) Terragonia Boutique Loi Suites Chapelco
SERVIÇOS INCLUÍDOS
  • Hospedagem com café da manhã, de acordo com a categoria de hotel selecionada
  • Traslados conforme detalhados no itinerário
  • Passeios regulares conforme descritos no itinerário (exceto os opcionais)
  • Guia bilíngue Espanhol–Inglês
  • Coordenação durante toda a viagem
SERVIÇOS NÃO INCLUÍDOS
  • Passagens aéreas internacionais
  • Passagens aéreas domésticas
  • Ingressos para os parques nacionais
  • Passeios opcionais conforme detalhados no itinerário

30 dias - 29 noites

Dia 1 - Buenos Aires

Recepção no Aeroporto Internacional de Ezeiza e traslado para o hotel na Cidade de Buenos Aires.

Dia 2 - Partida para Puerto Madryn

Café da manhã no hotel. Traslado para o Aeroporto Metropolitano de Buenos Aires para pegar o voo com destino a Puerto Madryn. Recepção no Aeroporto de Trelew e traslado para o hotel em Puerto Madryn.

Dia 3 - City Tour por Puerto Madryn & Avistamento de Leões Marinhos em Punta Loma

Café da manhã no Hotel. Começamos o dia visitando uma das cidades atlânticas mais bonitas da Argentina: Puerto Madryn. A atração principal da região é a avistagem da Baleia-franca-austral.

Continuamos nossa excursão indo a uns 17km ao sul da cidade, onde chegamos à Reserva Natural Protegida Punta Loma, que se destaca por ser o lugar escolhido por leões-marinhos para seu habitat, sem mencionar que ali convivem comunidades inteiras de aves, répteis e mamíferos, como por exemplo cormorões e gaviotas, entre outros.

Dia 4 - Península Valdés & Avistamento da Baleia Franca Austral

Café da manhã no Alojamento contratado. Percorreremos a Área Natural Protegida Península Valdés que está a 50km da cidade de Puerto Madryn, foi declarada como Patrimônio Natural da Humanidade, pela Unesco, e considerada um dos ecossistemas mais interessantes da Terra; lá, podemos encontrar a Baleia-franca-austral, orcas, leões-marinhos, elefantes-marinhos, pinguins magalhânicos e nandu-de-Darwin, entre outros.

O primeiro lugar que visitaremos é o Centro de Interpretação, observando a Isla de los Pájaros, uma reserva criada em 1967 a fim de proteger os grandes grupos de aves que habitam o lugar. Depois iremos a Puerto Pirámides, que está a uns 28km da cidade. Entre julho e novembro é possível ir em barcos infláveis para avistar a Baleia-franca-austral. Em junho e dezembro, a probabilidade se reduz notoriamente. Se for época de avistagem, embarcamos durante um pouco mais de 1 hora, utilizando coletes salva-vidas.

De Puerto Pirámides chegamos ao lugar de Elefantes-Marinhos de Caleta Valdés, passando por Gran Salitral, com uma superfície de 35 km2. Por último, vamos a Punta Norte, no extremo nordeste da península, se for época estival, e a Punta Delgada se for no restante do ano, a fim de ver as colônias de leões-marinhos e elefantes-marinhos, e em Punta Norte, se tivermos sorte, podemos chegar a ver orcas.

Nota sobre Avistagem de Baleias: É realizada entre os meses de Julho a Novembro. É recomendável levar roupa impermeável e blusão. Antes do início da viagem, oferecemos um assessoramento elementar prévio. Essa aventura está disponível para adultos e crianças.

Dia 5 - Pingüinera de Punta Tombo & Vale Inferior

Café da manhã no Hotel. Hoje visitamos a colônia de pinguins Magalhânicos mais importante da América do Sul: Punta Tombo, que está localizada ao sul do Vale Inferior do Rio Chubut. No princípio, há 50 anos, era uma reserva natural; 20 anos depois, foi considerada Área Protegida. Punta Tombo tem uma extensão de quase 3.000 metros por 500 metros de largura ao longo do Oceano Atlântico. Esse acidente natural é produto da aparição de estruturas rochosas cristalinas da era anterior à Jurássica, e tem suportado os embates da erosão produzida pelo mar. A existência de seixos e areia compacta são fatores chaves para a criação de ninhos. A temporada vai de princípios de setembro até abril, quando os pinguins emigram para formar seus ninhos e proteger seus filhotes.

Dependendo da época do ano podemos ver todo seu ciclo produtivo. Primeiro, aparecem os machos para criar o ninho ou rearmar o do ano anterior; para isso, aproveitam as covas naturais. Um mês depois, as fêmeas põem os ovos para chocá-los em um prazo de 40 a 45 dias. Nesse período, o macho vai em busca de alimentos. A princípios de abril, os filhotes já são bons nadadores e se alimentam por si mesmos. Antigamente essa área era um cemitério indígena, onde muitos Tehuelches habitavam e caçavam. Ao caminhar pela reserva, recomendamos que respeitem as trilhas sinalizadas e não se desviem do caminho.

Regressando da aventura entre pinguins, vamos ao vale inferior para conhecer o centro industrial e comercial da região: Trelew. Depois, vamos a Gaiman, a colônia galesa mais importante da Argentina, onde ainda são conservados os costumes e tradições, como o famoso chá galês e a torta negra galesa, bem como a torta de nozes, com frutas e o pão caseiro. Retornando pelo lado das chácaras, vemos as diferentes Capelas Galesas e os empreendimentos agro-turísticos.

Dia 6 - Partida para Ushuaia

Café da manhã no hotel. Traslado para o Aeroporto de Trelew para pegar o voo para a cidade de Ushuaia. Recepção no Aeroporto de Ushuaia e traslado para o hotel.

Dia 7 - Conhecendo Ushuaia: O Presídio dos Reincidentes & o Museu do Fim do Mundo

Faremos um passeio muito especial pela manha já que começaremos conhecendo a magia da cidade de Ushuaia, famosa por ser reconhecida como “O Fim do Mundo” (também a cidade mais austral de todas). Também visitaremos o Museu do Fim do Mundo o qual começo ao principio como vivenda familiar em 1979 e logo, como patrimônio da província de Ushuaia. Este museu exibe suas coleções em 5 salas distintas onde se destacam as vitrinas em honra a aquelas pessoas relacionadas com a historia local como os exploradores, nativos, etc.

Conheceremos uma das principais e mais famosas atrações que tem Ushuaia: o antigo Presídio de Reincidentes o qual é reconhecido por seu emocionante e forte historia que cada ano capta a atenção de seus visitantes tanto pela sua arquitetura carcerária como por seu particular historia. A mesma funcionou desde 1900 até 1947 e arredor da mesma cresceu a cidade aonde hoje chegam importantes cruzeiros e transatlânticos. Poderemos desfrutar de seus pavilhões, corredores que até no dia de hoje se pode sentir o dor que se viveu. Este presídio de origem militar funcionou em seus origens na Ilha dos Estados, em San Juan de Salvamento, depois o trasladaram a Puerto Cook até que ficou estabelecido definitivamente em Ushuaia, por rações humanitárias.

Acomodou a penados como o caso do anarquista Simón Radowitsky ou Cayetano Santos Godino, mais conhecido como o “petiso orejudo” ou o escritor Ricardo Rojas. Visitaremos o Porto, o Passeio do Centenario, um excelente ponto panorâmico onde se localiza o monumento pelo Centenario de Ushuaia e posteriormente, a Casa Beban, um importante patrimônio arquitetônico, adquirida em Suécia e feita em Ushuaia entre 1911 e 1913 por Don Tomás Beban. É uma das construções mais ambiciosas da cidade. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Ushuaia, clique aqui: Excursões em Ushuaia.

Dia 8 - Navegação Clássica pelo Canal de Beagle

Realizamos um percurso pelo Canal de Beagle. Nosso ponto de partida começa na Baía de Ushuaia, localizada à beira da cidade de mesmo nome, ingressando pelo Paso Chico. Antigamente, o pastor Thomas Bridges dizia que "Baía de Ushuaia" significava "Baía da água mansa" ou "Baía que penetra em direção ao poente". O Canal de Beagle, localizado ao sul da Ilha Grande de Terra do Fogo, é de origem glaciário, com uma área de 180 Km e comunica os Oceanos Pacífico e Atlântico.

Foi batizado pelo Capitão Fitz Roy em homenagem à embarcação “Beagle” que, com o Tenente Murray, descobriram o canal, em 1830. Foi construído como fronteira política entre a Argentina e o Chile. Tanto na Baía de Ushuaia como no Canal de Beagle podemos observar uma diversidade de avifauna marinha, e avistar moleiros-grandes, albatrozes-de-sombrancelha, gansos andinos e gaivotões, entre outros. A travessia chega até o Faro Les Eclaireurs. Possui uma torre tronco-cónica com uma altura de 11 metros e 22.5 metros sobre o nível do mar. O nome desse farol foi colocado devido ao lugar onde ele se encontra: Les Eclaireurs, e seu nome foi dado pelo Capitão Luis Fernando Martial.

O passeio continua em direção ao porto Isla de los Lobos Marinos, onde observamos leões-marinhos de um e de dois pêlos e também o assentamento de cormorões - podemos ver de perto o hábitat desses mamíferos. Seguindo nosso caminho, navegamos até a Isla de los Pájaros, lugar onde há um assentamento de cormorões magalhânicos e imperiais, e conheceremos mais de 20 espécies de aves marinhas. Ambas as ilhas integram o Arquipélago Bridges. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Ushuaia, clique aqui: Excursões em Ushuaia.

Descenso Opcional nas Ilhas Bridges: Nessa navegação podemos, adicionalmente, solicitar o descenso, realizando um trekking de meia hora com a ajuda de guias pelos caminhos de uma das ilhas Bridges, para chegar até os Concheros Yámanas.

Dia 9 - Parque Nacional Terra do Fogo & Trem do Fim do Mundo

Vamos ao Parque Nacional Terra do Fogo. Esse parque foi fundado em 1960 e desde então tem personificado a parte mais austral do bosque andino patagônico. Está localizado no sudoeste de Terra do Fogo e no limite internacional com o Chile. Saindo de Ushuaia, passaremos pelo Vale do Rio Pipo para chegar à entrada. Abordaremos o Trem do Fim do Mundo que se localiza nas aforas do Parque Nacional Tierra Del Fuego, onde começaremos na Estação Central até chegar a Estação do Parque Nacional Tierra Del Fuego. Teremos a excelente oportunidade de conhecer o Ferrocarril Austral Fueguino, que transita uma das rotas que no passado foram utilizadas por mais de mil presidiários que cumpriam diariamente a rotina nestes bosques legendários. A viagem começa sobre o terraplenagem que fizeram os presos uns 100 anos atrás, passando pelo Cañadón Del Toro, para depois ascender uma pendente rodeando o Rio Pipo até chegar a Estação “La Cascada de la Macarena” onde teremos a possibilidade de descer até a restauração de um acampamento indígena ou senão podemos optar por apreciar a estupenda vista panorâmica do nascimento da cascada. O apito do trem anuncia-nos que temos que continuar o nosso percorrido para ingressar a zona do bosque sub – antártico.

Fazendo um zigzag no caminho pelo Rio Pipo e beirando a zona de turbais onde cresce um musgo conhecido como Sphagnum, o Trem finaliza o seu trajeto quando chega a Estação do Parque onde nos esperam para seguir a viagem pelo Parque. Uma vez ingressados ao Parque Nacional Tierra Del Fuego que foi fundado em 1960 e que se localiza na região dos bosques patagônicos e a Cordilheira Andina. O nosso rumo continua a Bahia Ensenada onde poderemos observar às Ilhas Redonda e Estorbo e ao frente os Montes Nevados da Cadeia Sampaio em Chile. Depois, chegamos ao Lago Roca. Seguimos o curso marcado acompanhados de um bosque de lengas, ñires e guindos até chegar à ponte do Rio Lapataia, uma área ideal para fazer trekking já que há diversas veredas como o Passeio da Ilha, Lago Roca, Laguna Negra, etc.

O caminho se transforma sinuoso, passando pelas Lagunas Verde e Negra, esta ultima uma imponente turba em permanente formação, até desembocar no dique dos Castores que nos guiara até Bahia Lapataia, sobre suas costas avistaremos patos, cauquenes, chorlos e diferentes aves aquáticas. No Parque poderemos ver vestígios indígenas deixados pelos Yamanas, como “concheros”, acumulações de valva de moluscos e outros animais que formavam parte da sua dieta de todos os dias.

Dia 10 - Lagos Fagnano & Escondido

Dirigiremos-nos ao Lago Escondido ou Laguna Escondida como também se a conhece, localizado na Cordilheira dos Andes em pleno cordão fueguino onde poderemos contemplar a maravilhosa vista dos bosques cheios de ñires, lengas e observar os vales rodeados pelos turbais como os Vales Carbajal, as Cotorras e Tierra Mayor. Durante um dos mais atrativos mais interessantes é o Passo Garibaldi a menos de 500 metros sobre o nível do mar, onde se misturam os Andes fueguinos com os lagos, onde se cruza a Cordilheira desfrutando de uma vista única dos Lagos Escondido e Fagnano.

A partir deste ponto começamos a descer, sobre a costa do Lago Escondido passamos pela Hostería Petrel para continuar caminho as serrarias. Mais tarde seguimos descendo ao norte a outro espelho de água: o Lago Fagnano, considerado como o mais extenso da Ilha de Tierra Del Fuego, com seus 100 km de longitude, famoso internacionalmente pela pesca esportiva. No passado, os Onas o chamavam “El descanso Del Horizonte” (o descanso do horizonte), seu nome em honra ao sacerdote católico Monsenhor José Fagnano quem foi o primeiro administrador da região. Depois nos espera uma caminhada por este magnífico lago desfrutando da todas suas belezas naturais. Continuando o nosso passeio, conheceremos a comuna de Tolhuim, fundada em outubro de 1972 a orilhas do Lago Fagnano no centro do bosque. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Ushuaia, clique aqui: Excursões em Ushuaia.

Dia 11 - De Ushuaia a Calafate

Traslado para o Aeroporto de Ushuaia para pegar o voo para El Calafate. Recepção no Aeroporto de El Calafate e traslado para o hotel.

Dia 12 - Visita ao Glaciar Perito Moreno

De manhã bem cedo começamos nosso caminho para conhecer o glaciar mais famoso do mundo. Ele foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1981, é considerado único por várias características, como seu avance contínuo e seu acesso fácil – tanto pelos mirantes como pela oportunidade que nos dá de caminhar sobre ele. Seu nome é em honra ao grande explorador da zona patagônica, Perito Francisco Moreno.

Beiramos a margem sul do lago Argentino cruzando os rios Centinela e Mitre, e vamos descobrindo postais da pré-cordilheira andina. Chegamos ao Brazo Rico ingressando ao Parque Nacional Los Glaciares. Enquanto beiramos o Lago Rico, começamos a ver blocos de gelo à deriva, até ter uma panorâmica completa desse glaciar colossal. Se as condições climáticas permitirem, podemos ter o privilégio de presenciar um fenômeno único na Patagônia argentina: os desprendimentos de sua parede sul: grandes blocos de gelo caindo ruidosamente sobre o Canal de mesmo nome, porque é lá que se acumulam, ou no Brazo Rico. Podemos conhecer o glaciar de diferentes pontos panorâmicos e mirantes, percorrendo suas passarelas enquanto nos dão informações sobre sua história, suas características e seu ambiente. À tarde, regressamos ao hotel. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Calafate, clique aqui: Excursões em Calafate.

Nota: Esse é um glaciar em avanço constante, diferente à grande maioria desses colossos que se encontram em severo retrocesso. Em seu avanço, encurrala as águas frias do Brazo Rico provenientes do Lago Argentino, o que faz com que se origine uma pressão sobre os gelos porque o nível das águas no lago aumenta; isso gera um túnel de quase 45 metros por onde as águas do Brazo Rico fluem. A erosão contínua que a água exerce faz com que a abóboda caia e gere um espetáculo fantástico.

Passeio Opcional: Navegando pelo Lago Rico (Safári Naútico)

Saímos do porto "Bajo de las Sombras" para iniciar essa navegação que completa a visita pelas passarelas ao Glaciar Perito Moreno; após 1 hora, já podemos ver muito bem o extremo sul do monte de neve. Tanto o Brazo Rico como o Brazo Sul do Lago Argentino são os dois braços do lago que o Glaciar Perito Moreno transforma em diques. Navegamos no Lago Rico apreciando a imponente cara sul do glaciar, que se estende frente a nós até 60 metros de altura. Nos aproximamos a 200 metros da confluência entre esse colosso de gelo e a Península de Magalhães, e depois seguimos aproximadamente 3 km ao longo da parede sul.

Esse é o ponto mais atraente e o momento mais esperado por todos os visitantes: os desprendimentos de enormes blocos de gelo durante a temporada estival, em harmonía com formações típicas como fendas, seracs e seus chamativos tons azulados. Aproveitamos para tirar fotos e capturar um momento emocionante.

Dia 13 - Navegação pelas águas do Lago Argentino (Opcional)

Opcional: Navegação pelas águas do Lago Argentino

Hoje esperamos um dia dedicado a navegar entre o gelo gigante no Parque Nacional Los Glaciares. Nós nos mudamos para Punta Bandera para embarcar cedo e começar nossa navegação pelo Lago Argentino, o maior e mais meridional de todos os lagos da Patagônia Argentina. Estende-se por 1466km2, com uma profundidade de entre 150 e 500 metros.

Nós começar a navegar o braço norte do lago, visitando o Spegazzini, Onelli, Bolado e Agassiz, Onelli Bay passado estes para além de se aproximar do Glaciar Upsala. Ele integra um vale formado por outras geleiras, estendendo-se mais de 850 km2 e suas paredes sobe para quase 80 metros. Seu nome vem da universidade de mesmo nome, na Suécia foi o primeiro a realizar um estudo de pesquisa da região circundante no século XX. Por seu lado, o Spegazzini é o mais alto geleiras do parque. Mede 135 metros e está localizado no braço homônimo do Lago Argentino.

Na Bahia Onelli aterrou desde que as condições do gelo permitirem, porque os grandes icebergs pode bloquear o acesso de barco e são uma ameaça constante para toda a tripulação. Onelli nos deixa perplexos com a presença da cidade patagônica de diferentes espécies de árvores como ñires, canela e floresta da faia. Felizmente, nós podemos vir para ver os condores que vivem nos Andes. Nós caminhar até um lugar: a confluência do Agassiz e Heim geleiras Bolados em Laguna Onelli. Uma visita em torno da frente do Glaciar Spegazzini.

Você note: não há desembarca em Bahía Onelli A rota de navegação pode ser alterada dependendo das condições meteorológicas e de segurança para estritamente determinada pelo capitão do navio. Por causa de deslizamentos de terra Glaciar Upsala ter sido icebergs à deriva consideráveis impedindo ainda mais a rota marítima Onelli Bay. Este evento natural pode impedir o desembarque no lugar. Quando isso acontece, o barco desliza Icebergs Canal olhando para o norte para o cargo de Perito Moreno Glacier.

Dia 14 - Tarde de Campo em uma Estância Patagônica

Iremos a uma estância localizada no Parque Nacional Los Glaciares. Depois da recepção de bem-vinda, vamos ao Brazo Sur do Lago Argentino vendo, no caminho, como os glaciares e os diferentes tipos de água têm repercutido na erosão das rochas. Vemos as dobras de rochas, produto dos sedimentos que foram sendo depositados ali. Em nossa caminhada descobrimos um bosque de nothofagus, hábitat de carcarás, águias, maras e outros. No regresso, apreciamos as destrezas do homem do campo, por exemplo, domando cavalos – geralmente de raça criola, ou a tosquia de ovelhas, que é realizada manualmente; depois a lã é classificada e guardada.

Visitamos a zona histórica da estância e conhecemos sua horta orgânica. Para o almoço podemos ter cordeiro ou churrasco criolo, com saladas preparadas com verduras frescas da horta e sobremesa caseira. Depois, caminhamos para chegar a um ponto panorâmico único, onde podemos admirar os 2 braços do Lago Argentino e o maravilhoso Lago Roca. O Glaciar Perito Moreno indica tanto o Brazo Rico como o Brazo Sur do Lago Argentino. Esse vale é pouco visto e é o acesso sul menos visitado do Campo de Gelo Sul.

Dia 15 - Trekking para Laguna de los Tres ou Trekking para Laguna Capri (Trekking Livre)

Trekking para Laguna de los Tres

Café da manhã no Alojamento contratado. Temos o dia livre em El Chaltén. Aconselhamos que realizem o trekking mais importante de todo o Parque Nacional Los Glaciares: o caminho está perfeitamente sinalizado. Chegamos no primeiro mirante, com vista ao Glaciar Piedras Blancas,  depois de quase 2 horas de trekking pelo Valle del Rio Blanco e caminhando por bosques legendários de nothofagus. Avançamos um pouco mais e chegamos ao Acampamento Poincenot até terminar em Rio Branco. Daqui subimos uma ladeira com um desnível importante, de 400 metros, até a base do Cerro Fitz Roy: Laguna de Los Tres. O caminho termina na aresta de uma morena glaciária. Temos uma vista formidável da laguna e de seu glaciar, com o perfil clássico do Cerro Fitz Roy que aparece das entranhas dos gelos, chegando até mais de 2.000 metros de altura. Podemos seguir mais um pouco, nos desviamos até o mirante da Laguna Sucia, desde o qual podemos ver o Lago Viedma e os glaciares suspensos. Regressamos ao povoado passando pela Laguna Capri. Se não nos atrasamos, chegaremos aproximadamente às 18h. No caso de desejar contratar um guia de montanha, solicitamos que nos avisem antecipadamente.

Trekking para Laguna Capri

Caminhar até a Laguna Capri é um verdadeiro relax para nossos olhos e é ideal para aqueles que contam com pouco tempo para realizar caminhadas longas de um dia inteiro, como ir à Laguna de Los Tres e/ou à Laguna Torre. O objetivo é chegar ao primeiro mirante do Cerro Fitz Roy. Começamos no povoado de Chaltén: é um trekking fácil mas com uma subida pronunciada por um trecho de quase 2 horas, esquivando um desnível de 350 msnm. O primeiro trecho é o mesmo caminho que para ir à Laguna de Los Tres até que chegamos a um mirante natural pedregoso, depois desviamos ao sul até o acampamento. No mirante, temos uma vista privilegiada do Cerro Torre e a seu redor, agulhas como Poincenot, Saint Exupéry, Mermoz e Guillaumet. Falta pouco para entrar no Acampamento Capri e pararmos para ver a Laguna de mesmo nome. Regressamos a nosso alojamento pelo mesmo caminho.

Dia 16 -Lago del Desierto: Navegação e trekking pelo Glaciar Vespignani

Café da manhã no hotel. Partimos em direção ao extremo sul do Lago del Desierto, muitas vezes erroneamente chamado de Laguna del Desierto. São 38 km por uma estrada de terra que serpenteia pelo Vale do Rio de las Vueltas. A paisagem é tipicamente andino-patagônica, com montanhas, florestas, cachoeiras e espelhos d’água formando um cenário natural harmonioso. A navegação começa no píer da ponta sul do lago, rumo à trilha no Cerro Vespignani. Durante o trajeto, temos vistas únicas e espetaculares deste lago encaixado entre as cordilheiras Vespignani e Del Bosque, cobertas por floresta nativa, geleiras suspensas e riachos de montanha. Ao sul, é possível ver a face norte do Fitz Roy. Após o desembarque no Cerro Vespignani, fazemos uma caminhada de dificuldade média até os mirantes da Geleira Vespignani e do Cerro Fitz Roy. Adentramos a floresta após uma breve orientação do guia sobre a reserva natural. Há um domo geodésico onde podemos deixar os pertences desnecessários para o trekking.

Essa área faz parte da maior Reserva Natural Provincial Lago del Desierto, na Província de Santa Cruz, que protege o ambiente de floresta nativa da Patagônia, o lago e suas geleiras suspensas, como as do Huemul, Vespignani e Sepúlveda, todas visíveis durante o passeio. Os visitantes têm a oportunidade de caminhar por um ambiente em excelente estado de conservação.

Dia 17 - De El Chaltén a Bariloche

Café da manhã no hotel. Partida da estação de ônibus de El Chaltén para a estação de ônibus de El Calafate. Traslado para o Aeroporto de Calafate para pegar o voo para Bariloche. Recepção no Aeroporto de Bariloche e traslado para o hotel.

Dia 18 - Península Llao Llao & Cerro Campanario pela Avenida Bustillo

Vamos ao Hotel Llao Llao, descobrindo um dos itinerários mais clássicos de San Carlos de Bariloche. Saímos do centro da cidade em direção oeste, pela Avenida Bustillo que serpenteia o Lago Nahuel Huapi em grande parte de seu traçado. Próximo ao kilômetro 8 está Playa Bonita, o lugar indicado para ver a Ilha Huemul. Seguindo pela avenida, na altura do kilômetro 17, paramos para conhecer o Cerro Campanário e subimos pelos teleféricos que nos levam ao cume, a 1.050 metros (opcional). Podemos provar uma excelente doceria e tomar chocolate quente (opcional). No cume, podemos apreciar a melhor vista de toda a zona de Bariloche. Continuamos nossa viagem para chegar a Llao Llao, no km 25, deixando para atrás a Península de San Pedro. Na área do hotel, encontra-se a igreja San Eduardo e o porto Pañuelo, de onde partem todas as navegações que vão ao Bosque de Arrayanes e ao Porto Blest. Desse lugar podemos ver os Cerros López e Capilla. Avançamos até a área de golfe e a ponte que une o Lago Moreno com o Lago Nahuel Huapi, na Bahía López. Outro lugar privilegiado nos permite divisar a Península Llao Llao e os lagos que a acompanham. Atravessamos a ponte sobre o Lago Moreno e beiramos a Laguna El Trébol. Retornamos à cidade de Bariloche, onde finalizamos a viagem. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Bariloche, clique aqui: Excursões em Bariloche.

Nota: Esse programa pode ser feito de manhã cedo ou depois do meio-dia. A subida ao Cerro Campanario não está incluída, e deve ser contratada no destino.

Dia 19 - Visita à Ilha Victoria e à lendária Floresta de Arrayanes

Embarcamos em Puerto Pañuelo para ir à ilha. Navegamos durante quase meia hora, percorrendo uns 10km até arribar em Puerto Anchorena, na Isla Victoria. Faremos um trekking pela ilha, visitando o antigo viveiro de coníferas. Podemos subir ao Cerro Bella Vista, de quase 910 metros, em teleférico. Atravessamos um caminho reduzido, coberto de carvalhos e ciprestes autóctones. Depois, voltamos do cerro desfrutando de impressionantes mirantes naturais. Seguindo o itinerário, embarcamos novamente para navegar até Puerto Quetrihué, na península homônima, para descobrir o legendário Bosque de Arrayanes, em plena selva valdiviana, dentro do Parque Nacional Los Arrayanes. Trata-se de uma reserva natural de quase 2.000 hectares em pleno bosque andino patagônico. O clima é frio e úmido, devido à forte influência dos lagos, e é acompanhado de ventos provenientes do oeste. Encontramos, além de murtas austrais, carvalhos, faias, ciprestes,  nogueiras silvestres e Embothrium (uma espécie de flamboyant). É importante a presença de um arbusto não autóctone introduzido pelo homem: a rosa mosqueta. A murta é uma árvore realmente única, cuja corteza tem a particularidade de ser fria, lisa e cor canela. Suas flores são semelhantes às da flor de laranjeira, de cor branca e frutos violetas. Esse bosque intocável é um monumento natural.

Dia 20 - Vale Encantado & Villa Traful

Saímos de San Carlos de Bariloche cruzando os rios Ñirihuau e Limay, para ir até Rincón Chico. Na viagem beiramos o rio Limay até chegar a Rincón Grande onde vemos o Anfiteatro: sua silhueta é parecida aos circos romanos. Mais tarde, chegamos ao Vale Encantado com suas rochas que formam diferentes figuras tais como o Dedo de Deus, os Siameses, o Centinela. Nosso próximo destino é Confluencia, encontro dos rios Traful e Limay. Prévio a passar pela ponte do Rio Traful tomamos um caminho de terra que serpenteia entre vales e bosques de carvalhos, beirando o Lago Traful até chegar à Villa Traful. Depois de desfrutar dessa bonita paragem patagônica, continuamos o itinerário a Puerto Arrayán e a El Portezuelo, ponto de intersecção com o caminho dos Sete Lagos. Depois de passar por Quintupuray e avançar pela costa do lago Correntoso ingressamos em Ruca Malen. Regressando a Bariloche, o percurso nos leva ao Lago Espejo até finalmente, chegar à Villa La Angostura. Conhecemos Puerto Manzano, passando pela Península Huemul. Depois, vamos de Villa La Angostura a Bariloche. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Bariloche, clique aqui: Excursões em Bariloche.

Dia 21 - El Bolsón & Lago Puelo

Saímos de Bariloche para ir a El Bolsón, levando em consideração que ele se encontra no sudoeste do Rio Negro e forma parte da Comarca Andina del Paralelo 42, no noroeste de Chubut. É uma zona ecológica por excelência, caracterizada por seu microclima ideal para o cultivo de frutas finas como por exemplo frambuesas, cerejas, amoras e morangos, além do lúpulo. Vamos ao sul; no caminho, podemos ver os Lagos Gutiérrez, Mascardi e Guillermo até chegar à La Veranada e Pampa del Toro. À esquerda, podemos ver as montanhas Ñirihuau e Áspero. Passamos pelo Cañadón de la Mosca e chegamos ao pequeño povoado de Villegas. Após cruzar o rio Fuyel e atravessar a ponte sobre o rio Quemquemtreu, chegamos a El Bolsón, com seus limítes naturais: o Lago Puelo, o Cerro Piltriquitrón, uma pedra formidável que está perto do Bosque Tallado e o Valle del Rio Azul. Na cidade, conhecemos a Feira Artesanal Regional – caso esteja aberta – onde destacam-se criações em cerâmica, madeira e couro, reunindo todos os produtores e artesãos da zona; essa feira é considerada uma das maiores da América do Sul. Podemos visitar uma chácara dedicada à fabricação de doces caseiros e ir ao Parque Nacional Lago Puelo, coberto de bosques legendários de murtas e outras espécies, com cipós, enredadeiras, samambaias e o canto dos pássaros. Podemos caminhar pela trilha interpretativa Bosque de Las Sombras. O Lago Puelo é caracterizado por suas águas turquesa, onde se reflete o verde de seus bosques e o branco da neve eterna dos cerros limítrofes. Em El Bolsón, prove a cerveja artesanal de alta qualidade que é produzida nessa região, com diferentes gostos, desde a tradicional cerveja loira, passando pela preta, frutal ou com gosto de mel e lúpulo. Outras delícias são o queijo de ovelha ou de vaca.

Em seguida, faremos o traslado para a estação de ônibus de El Bolsón para pegar o ônibus com destino a Esquel. Recepção na estação de ônibus de Esquel e traslado para o hotel.

Dia 22 - Parque Nacional Los Alerces Full

Hoje conheceremos um dos parques nacionais mais atraentes da Patagônia: Los Alerces. Trata-se de duzentos e sessenta e três mil hectares protegidos a partir de 1937, com o objetivo primordial de proteger a espécie arbórea que lhe dá seu nome, o lahuan ou larício. Em nosso passeio pelo parque visitamos lugares lindos, que conformam a bacía hídrica com mais de 12 lagos e rios, como o Lago Futalaufquen, Rio Arrayanes, Lago Verde, Lago Menéndez, rodeados pelo cordão montanhoso andino, com glaciares e a selva valdiviana. O ponto principal está na área norte do parque, o bosque milenário de larícios, um dos poucos no mundo conservados em estado virgem, conhecido como Alerzal Milenário. Essa região é considerada por especialistas como a zona mais linda de toda a Patagônia e, na verdade, eles estão certos: dificilmente outro destino reúne tanto encanto como esse.

Opcional na Alta Temporada
Navegação pelo Lago Menéndez & Bosque de Alerces Milenarios ou Navegação até o Lago Kruger sem desembarque.

Em temporada estival podemos, opcionalmente, navegar pelo Lago Menéndez e ir ao bosque de larícios milenários, descobrindo exemplares de mais de 2.500 anos, os quais têm um porte importante. Temos que chegar até o Rio Arrayanes, atravessamos o rio pela passarela, beiramos o Rio Menéndez até a entrada ao Porto Chucao. Nesse porto, embarcamos ao meio-dia para começar a navegação nas águas do Lago Menéndez, o maior de todo o parque, até chegar a Porto Sagrario; na viagem, podemos ver o Glaciar Torrecillas. Já em terra, e acompanhados pelo guia, entramos no bosque milenário de larícios fazendo uma caminhada, desfrutamos do Lago Cisne e das corredeiras do rio homônimo. Podemos ver o larício mais antigo do parque, com 2.600 anos, um diâmetro que supera 2 metros e uma altura maior a 57 metros.

Outra possibilidade é navegar pelo Lago Verde, Rio Arrayanes e pelo setor norte do Lago Futalaufquen até chegar ao Lago Kruger, uma vez que passamos o Estreito dos Monstros. Nesse segundo caso, não desembarcamos.

Dia 23 - Trem Expresso Patagônico La Trochita

Fazemos uma viagem fantástica de 25 km no antigo Expresso Patagônico La Trochita, que foi nomeado Patrimônio Histórico Nacional. É um velho trem a vapor, sua bitola estreita tem menos de 1 metro, atravessa a estepe patagônica com seus vagões cuja calefação são fornos de ferro alimentados à lenha, e foram armados em 1922 com as máquinas Baldwin e Henschel. A primeira viagem foi realizada em 1945, até Esquel. O trem oferece um refeitório com tortas deliciosas, café e chocolate. O percurso é iniciado na estação Esquel, passando pelo arroio homônimo, depois gira para ir em forma paralela ao cordão montanhoso e ao povoado de Tecka. Atravessa a estepe e vemos, nas zonas úmidas, aves aquáticas como patos, gansos andinos e flamingos. O passeio termina na estação Nahuel Pan (nome da montanha mais alta da zona), onde atualmente existe uma área de artesãos. Enquanto aproveitamos para visitar o pequeno centro artesanal, a máquina a vapor faz as monobras para se preparar para o regresso. Na volta, o trem atravessa o vale. O percurso dura aproximadamente 3 horas e não é cancelado por mal tempo, salvo que o excesso de neve gere obstruções. Atualmente existem 2 trechos: o trecho turístico, que une Esquel com Nahuel Pan e o trecho de passageiros, que vai até El Maitén. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Esquel, clique aqui: Excursões em Esquel.

Quando operar o trem? As saídas para o ano são aos sábados e, dependendo do mês é adicionado na segunda-feira. Partida é às 10:00 e regresso às 24:45. Sábados pode adicionar uma partida adicional às 14:00 pm, dependendo da demanda.

Dia 24 - Cascatas Nant Fall, Trevelin & Piscicultura

Saímos de Esquel e visitamos a Reserva Natural Provincial Nant e Fall, onde há três cascatas que formam o arroio homônimo, que em galês significa Arroio dos Saltos, dentro de um frondoso bosque de ciprestes. São o desague natural do Lago Rosario e em seu percurso até o Rio Corintos, que é afluente do Futaleufú, geram grandes quedas d'água. O Molino Harinero Nant Fach é uma réplica dos velhos moinhos que foram construidos pelos colonizadores galeses no Valle Hermoso, em Colonia 16 de Outubro, no final do século XIX, onde era processado o trigo colhido das granjas da Colonia. A partir de 1890 foi criada uma pujante indústria de trigo em Chubut e, devido à sua qualidade, os galeses foram merecedores de importantes prêmios a nível internacional. Erros políticos, próprios da Argentina, fizeram com que, a partir de 1949, fosse declarada região não apta para o cultivo de trigo o limite do Rio Colorado até o sul, eliminando os subsídios que eram outorgados nessa época, favorecendo o norte do país. Desde então, dedicaram-se à atividade pecuária. O moinho, que hoje é um museu, pertence à familia galesa Evans – em 1890, Dom Thomas Dalar Evans povou todo o vale. No museu, podemos ver instrumentos de música da época, bem como, máquinas de costura, ferros de passar roupa até roupas e carruagens utilizados para a colheita do trigo. Está em Trevelin, cuja tradução significa Povoado do Moinho, onde está o Cwm Hyfryd ou Valle Hermoso rodeados por cerros e de um ecossistema que não foi modificado. Para terminar o circuito, falta ir à Estação de Salmonicultura de Arroyo Baguilt, bem perto de Trevelin, a apenas 20 km: dedicam-se à criação de alevinos, com tanques que albergam aproximadamente 200.000 trutas arco-íris marrom que, posteriormente, são colocados nos lagos e rios de Chubut, com o objetivo fundamental de que a pesca com devolução seja um recurso com sustentabilidade.

Dia 25 - De Esquel a Bariloche

Café da manhã no hotel. Traslado do hotel até a estação de ônibus de Esquel. Recepção na estação de ônibus de Bariloche e traslado para o hotel. Tarde livre.

Dia 26 - Caminho dos Sete Lagos & San Martín de los Andes

O famoso caminho dos Sete Lagos nasce na cidade de San Martín de los Andes e termina na cidade de Bariloche. Beiramos o Lago Lácar durante quase 4 kilômetros até chegar à Paihuén. A paisagem é formada por bosques legendários compostos de ciprestes e carvalhos. Paramos no mirante Pil-Pil, onde temos uma vista imponente do Lago Lácar. Durante a viagem somos acompanhados pelas montanhas do Cerro Chapelco, com quase 2.200 metros, e pelos lagos cristalinos e de água doce. À medida que avançamos, chegamos à bifurcação do Arroyo Partido, que divide suas águas no Oceano Pacífico e no Oceano Atlântico.

O segundo lago que podemos ver é o Machónico, depois o Lago Hermoso, onde saímos do Parque Nacional Lanín para continuar pelo Parque Nacional Nahuel Huapi. Passamos pela Cascada Vulligñanco, com sua importante queda d'água que supera 20 m. Em honra aos lagos, continuamos nosso deleite com o quarto e quinto lagos: a leste, o Lago Villarino e a oeste o Lago Falkner. Saímos do asfalto e, já em caminho de rípio, mais agreste e natural, ingressamos em uma zona de bosques de Carvalhos. À direita vemos o Lago Escondido, com sua fantástica cor verde-esmeralda. Cruzamos o Lago Pichi Traful e depois beiramos o Lago Correntoso. Passamos pelo Lago Espejo Chico e Ruca Malen. Depois, pelo Lago Espejo Grande até chegar ao desvio ao Chile, pelo Paso Antonio Samoré e vamos à esquerda, para entrar na Villa La Angostura. Destacam-se seus cais sobre o Lago Nahuel Huapi, seu pequeno centro comercial e Bahía Manzano. Continuamos até Bariloche, para finalizar nosso itinerário.

Dia 27 - Quila Quina

Da linda cidade de San Martín de los Andes, vamos ao Parque Nacional Lanín para visitar um dos lugares mais bonitos dessa região: Quila Quina. Encontra-se às margens do Lago Lácar e o caminho é tipicamente montanhoso, com vistas fantásticas. Na visita a essa vila residencial, chegamos até a maior praia da zona, próxima ao cais. No verão, durante os dias de calor, as pessoas nadam no lago. Em direção Leste há uma trilha de interpretação: El Cipresal, um reservatório legendário de ciprestes. Podemos regressar navegando pelo Lago Lácar e desfrutando da paisagem (opcional).

Dia 28 - Lagos Huechulafquen e Epulafquen & Vulcão Lanín

Vamos a Junín de los Andes, um povoado a 40 km de San Martín de los Andes. Em Junín, conheceremos a igreja onde está a Virgen de las Nieves. Continuamos nossa viagem aos Lagos Huechulafquen e Paimún, para apreciar uma vista panorâmica em primeira fila do Vulcão Lanín. Chegamos até a boca do Rio Chimehuín – esse rio é o mais importante para a pesca com mosca de toda a Patagônia. Passamos por uma área de transição, onde podemos apreciar Embothrium (uma espécie de flamboyant), espinheira santa e diferentes figuras geológicas como a Pedra da Virgem.

Entramos no bosque andino-patagônico beirando o lago, onde observamos uma selva sub-antártica coberta de carvalhos de mais de 25 metros e carvalhos brancos antigos. O cerrado é formado por canas-de-açúcar, faias, arbustos introduzidos pelo homem, como a rosa mosqueta, além de mutisias, narcisos e reina mora (Spindalis portoricensis). Continuamos nosso trajeto até o Vulcão Lanín, de mais de 3.500 metros, para aproximar-nos à base sul. Depois, vamos ao Lago Paimún, onde visitaremos a capela. No regresso, podemos parar no Rio Rucu Leufú para ter outra vista do Lanín. Nosso último destino é a Cascada del Saltillo, onde chegaremos após uma caminhada de quase meia hora atravessando o bosque andino patagônico.

Opção: Navegamos os Lagos Huechulafquen e Epulafquen

Regressando a Puerto Canoa podemos, opcionalmente, navegar pelo extenso lago. Já embarcados na margem norte do Huechulafquen, vamos ao sul, para ver a cara sul do Vulcão Lanín, de quase 3.800 metros de altura. Os lagos, com suas águas geladas que podem chegar a superar 400 metros de profundidade, são de origem glaciário.

No lago, destaca-se a Isla de los Chivos. A Oeste, vamos à confluência dos lagos Huechulafquen e Epulafquen. Nesse último, que é pouco profundo, podemos observar bosques legendários e montanhas com neve, onde há uma fauna abundante graças à ausência do Homem. O barco chega até o Escorial, um rio de lava em estado sólido – o vulcão Achén Ñiyeu teve uma erupção a mais de 480 anos. Com o tempo, a frondosa vegetação cobriu o solo, gerando o bosque anão ou de bonsai, que não supera 1 metro de altura.

Dia 29 - Retorno a Buenos Aires - Jantar Show de Tango

Café da manhã no hotel. Traslado do hotel para o Aeroporto de Chapelco. Recepção no Aeroporto Metropolitano de Buenos Aires e traslado para o hotel.

À noite, desfrutaremos de um Jantar e Show de Tango em uma das melhores casas de Tango de Buenos Aires.

O tango tem um encanto especial fora do comum: desde Helsinki ou Tóquio, pessoas que jamais tinham vindo à Argentina são seduzidas por sua mística e sensualidade. Outros, são cativados pela música. Esse passeio original traça um paralelo entre a história da cidade e a história do tango, viajando no tempo pelas diferentes etapas de seu desenvolvimento, desde o berço nos subúrbios, passando por seu consagrado passo pela Avenida Corrientes até sua posterior e definitiva internacionalização.

Dia 30 - Aeroporto Internacional de Ezeiza

Café da manhã no hotel. Traslado para o Aeroporto Internacional de Ezeiza. Fim da excursão.


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