Salta, Atacama, Uyuni & Jujuy em 12 dias

Começamos nossa viagem em Salta, explorando sua cidade colonial e os férteis Vales Calchaquíes até Cafayate, onde o vinho reflete a luz do entardecer. Ficamos maravilhados com as cores de Purmamarca e atravessamos para o Chile para descobrir o Altiplano de Atacama: lagunas de tons surrealistas, os gêiseres do Tatio ao amanhecer e o deserto de Salvador Dalí, salpicado de águas termais que convidam à contemplação. O auge da viagem nos espera no Salar de Uyuni, um vasto espelho branco onde exploramos a Ilha Incahuasi e sentimos a imensidão dos Andes a cada horizonte. O retorno à Argentina nos leva por cânions e quebradas até La Quiaca, Villazón e Tupiza, completando um percurso que une paisagens extraordinárias, cultura viva e experiências que ficarão gravadas em nossa memória para sempre.

Entre as alturas do altiplano e o Salar de Uyuni:
Uma Viagem Épica pelos Andes e Desertos

Adentramos um percurso que combina história, cultura e paisagens de outro mundo. Começamos em Salta, La Linda, descobrindo sua arquitetura colonial e a simpatia de seu povo, para depois nos perdermos pelos férteis Vales Calchaquíes e os vinhedos de Cafayate, onde cada taça de vinho reflete a luz dourada do entardecer. A aventura segue atravessando o caminho que nos leva às infinitas Salinas Grandes, antes de chegarmos ao colorido Purmamarca, com sua montanha de sete cores que parece pintada pela mão do tempo. Cruzamos para o Chile e nos mergulhamos no coração do Altiplano de Atacama, onde a natureza revela sua obra mais fascinante: as Lagunas Altiplânicas, os gêiseres do Tatio ao amanhecer, a imponente Laguna Verde, o surreal Deserto de Salvador Dalí e as águas termais de Polques, que oferecem um refúgio de paz em meio ao deserto.

O clímax da travessia nos aguarda no Salar de Uyuni, o maior espelho do planeta. Caminhamos sobre sua imensidão branca, exploramos a ilha Incahuasi, salpicada de gigantes cactos, e descobrimos um horizonte onde o céu e a terra se confundem em um espetáculo sem igual. Entre os desertos de Siloli e as Árvores de Pedra, os povos de altitude e as lagunas de cores impossíveis, cada instante nos conecta com a força e o silêncio dos Andes. Retornando à Argentina, cruzamos Tupiza, La Quiaca e Villazón, percorrendo cânions, quebradas e vales que nos convidam a contemplar a vida com novos olhos. Esta viagem não é apenas geografia: é um encontro com a grandiosidade da natureza, a história viva dos povos andinos e a emoção de viver momentos únicos que ficarão para sempre em nossa memória.

Salta, Atacama, Uyuni & Jujuy em 12 dias
DIAS
12 Dias - 11 Noites
DESTINOS
Salta, Atacama, Uyuni, Jujuy
PASSEIOS INCLUÍDOS
  1. Conhecendo Salta
  2. Vales Calchaquíes por Cafayate
  3. Salinas Grandes e Purmamarca
  4. Lagoas Altiplânicas, Pedras Rojas e Laguna Chaxa
  5. Geyser del Tatio
  6. Excursão pelo Altiplano Andino: Rota dos Salarés
  7. Lagoas Altiplânicas: Verde e Blanca, Deserto de Salvador Dalí
  8. Deserto de Siloli, Árvore de Pedra... e Pôr do Sol no Salar de Uyuni
  9. Salar de Uyuni, Isla Incahuasi, Colchani e Uyuni
  10. Quebrada de Palmira, Vale dos Machos, Cânion do Inca e Cânion do Duende
  11. Yavi, La Quiaca e Villazón
PASSEIOS OPCIONAIS
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HOTELES
SALTA Inkai Casa Real Legado Mítico
PURMAMARCA Refugio del Coquena Posta de Purmamarca Manantial del Silencio
ATACAMA Casa de Don Tomás (UP) Casa de Don Tomás Noi Casa Atacama
BOLIVIA ALTIPL Tayka del Desierto (UP) Malku Cueva ----------
Uyuni
TUPIZA La Torre Mitru ----------
SERVIÇOS INCLUÍDOS
  • Hospedagem com café da manhã, de acordo com a categoria de hotel selecionada
  • Traslados conforme detalhados no itinerário
  • Passeios regulares conforme descritos no itinerário (exceto os opcionais)
  • Guia bilíngue Espanhol–Inglês
  • Coordenação durante toda a viagem
SERVIÇOS NÃO INCLUÍDOS
  • Passagens aéreas internacionais
  • Passagens aéreas domésticas
  • Ingressos para os parques nacionais
  • Passeios opcionais conforme detalhados no itinerário

12 dias - 11 noites

Dia 1 - Conhecendo Salta, La Linda

Recepção e traslado do Aeroporto de Salta para o hotel.

Começaremos nosso tour pela cidade a partir da bonita Praça 9 de Julho, chamativa por seus canteiros enfeitados com um grande colorido e suas árvores frutais, que deixam sua fragância no ar de Salta. Da praça, teremos uma primeira visão da história e seu passado colonial, já que estaremos rodeados de seus edifícios antigos, como o Cabildo, a Catedral, a Igreja de São Francisco, o Convento de São Bernardo das Freiras Carmelitas, um dos edifícios mais antigos da cidade: a porta que dá entrada ao convento foi feita de madeira de algaroba talhada a mão por nativos em 1762; suas antigas casas completam o centro histórico, que hoje em dia são monumentos de grande importância.

Dali, nos dirigiremos à imponente e mais conhecida colina da cidade de Salta: o Cerro San Bernardo. No caminho, passaremos por suas ruas, chegando ao monumento de Güemes, um general argentino conhecido por seus ideais de liberdade, seu desprezo ao materialismo e seu amor à Pátria. Chegaremos no Parque San Martín, onde se encontra a estação de teleféricos, o meio pelo qual ascenderemos ao Cerro para ter uma panorâmica impressionante da cidade e seus arredores, com as colinas de fundo.

Depois, continuaremos em direção a um lugar realmente encantador, escolhido por suas maravilhosas atrações naturais e atividades diversas para realizar: a vila de verão de San Lorenzo, onde se encontra La Quebrada, um lugar ideal para passar o dia à beira do rio escutando seu som relaxante. O caminho nos conduz entre jardins floreados, mansões, castelos rodeados por colinas e onde se pode realizar cavalgadas, trekking e piquenique. Voltaremos à cidade, passando primeiro pelo Mercado Artesanal, onde poderemos adquirir lembranças dessa linda cidade, tais como peças em prata e cerâmica, tecidos rústicos de lã de lhama, artesanatos em couro, entre outros.

Dia 2 - Vales Calchaquíes por Cafayate

Si farà la prima colazione in albergo. Continueremo il nostro viaggio per Cafayate, visitando le Valli Calchaquíe. Partiremo verso la città di Salta, passando per paesaggi variabili in ogni curva, ammirando dei colori splendidi come il rossiccio delle colline, l’ocra del pascolo asciutto, il grigio delle pietre, ed il verde del cactus. Raggiungeremo la diga Dique Cabra Corral, presso Coronel Moldes, un posto ideale per praticare degli sport acquatici, percorreremo delle località in cui si sviluppano delle attività agricole e di bestiame come a El Carril, dove vi si trovano diverse aziende raccoglitrici di tabacco, potendo anche osservare diverse piantagioni di fico, noce, e pesco, La Merced, dalle strade pulite e dagli spazi verdi che la fanno molto pittoresca, e Cerrillos.

Tutte queste località appartengono alla Valle di Lerma, dove si racconta, secondo le leggende che appaiono, che vi sono dei tesori che provengono dalle miniere, che furono trovati e nascosti da qualche parte fra le colline. Faremo una sosta a Alemanía, un villaggio isolato, impossibile non fermarci per ammirare le sue vecchie ville fra le colline verdi, la stazione ferroviaria che ormai non si usa più, adesso possiamo osservare una bellissima produzione artigianale, che ci offre l’opportunità di portarci un bel ricordo a casa di questo paese. Ci prepareremo a discendere attraverso le valli.

Saremo meravigliati quando entreremo nelle terre dalle formazioni curiose e molto attraenti, passando Quebrada de las Conchas, posto in cui potremo ammirare diverse figure come la Gola del Diavolo, l’Anfiteatro, posto incantevole in cui è possibile ascoltare l’eco di ogni suono in modo perfetto, ed anche dove si presentano diversi festival di folclore, l’Obelisco che da origine a una rupe isolata, i Castelli dal colore rosso intenso che fanno ricordare ai castelli del medioevo, la Gessaia con le sue formazioni di arenaria chiara, la Casa dei Pappagalli, poiché i muri di pietra hanno degli orifizi che diventano l’habitat del branco di pappagalli in estate, il Frate, il Rospo, e l’emozionante Gola del Diavolo di Salta, che ha la forma di una trachea umana, anche chiamata così dovuto al tono di colori diversi.

Visiteremo la Cattedrale Nuestra Señora del Rosario che contrasta con le colline sullo sfondo di diverse tonalità, poi percorreremo le cantine più tradizionali di questa bellissima città fra valli e colline abbellite con un colore verde straordinario, è la più importante delle Valli Calchaquíe, nota, in modo particolare, per i suoi vini torrontés (l’uva bianca), posto ideale per la sua temperatura e umidità che favorisce lo sviluppo di questa varietà di uva, dal sapore dolce e fruttato, insieme ai suoi formaggi di capra. Il nome della città ha origine in un antico asediamento indigena, e vuole dire “Sepoltura delle sofferenze”. Avremo il piacere di assaggiare alcuni vini appartenenti a queste cantine. Di seguito, visiteremo il Museo Archeologico, posto in cui vi si trovano diversi oggetti che appartenevano ai popoli indigeni, ciò aveva fatto che si facessero molte ricerche, scavi, restauri e la loro mostra.

Dia 3 - Travessia das Nuvens - Salinas Grandes - Purmamarca

Sairemos para visitar as Salinas Grandes e Purmamarca. A primeira localidade que atravessaremos em nosso percurso é Campo Quijano, uma tranquila cidade destacada pela Barragem Las Lomitas, oferecendo belas vistas de seus campos e colinas verdes, como a paisagem do Rio Arenales em El Encón. Trata-se de uma cidade tradicional no Vale de Lerma, conhecida por ser a porta de acesso à Puna, por onde passam os trilhos do Trem das Nuvens. Seguimos nosso caminho passando pelo Rio Blanco, cercado de natureza pura, chegando à Quebrada del Toro, que se estende até Puerta Tastil, uma pequena cidade pré-colombiana que teve seu maior desenvolvimento no século XIV e depois desapareceu misteriosamente; neste povoado o Rio Blanco reaparece margeando o caminho.

A cidade pré-hispânica de Tastil representa a "porta" de acesso à Quebrada de las Cuevas, onde podemos encontrar as Ruínas arqueológicas de Tastil. Seguiremos por Abra Blanca, situada a 4080 metros acima do nível do mar, até San Antonio de los Cobres, uma pequena cidade localizada aproximadamente a 4000 metros de altitude, famosa por sediar a Festa Nacional da Pachamama (Mãe Terra) e por ser o ponto culminante do passeio no Trem das Nuvens.

Continuaremos pela Ruta 40 em direção às Salinas Grandes, já em Jujuy, localizadas a 3450 metros de altitude, em média. Elas se estendem pela região chamada Puna Jujeña. A origem das salinas remonta a 5 a 10 milhões de anos atrás, quando a bacia deste salar foi coberta por água com uma quantidade significativa de sais devido à atividade vulcânica e, gradualmente, a evaporação dessas águas deu origem a este grande salar, que é um espetáculo para os olhos, devido ao contraste com o céu. Desceremos pela Cuesta de Lipán até a cidade de Purmamarca, localizada aos pés do Cerro de los Siete Colores.

Dia 4 - Purmamarca - San Pedro de Atacama

Café da manhã no hotel. Partida para a cidade de San Pedro de Atacama de ônibus regular pelo Passo de Jama. Recepção na Terminal de Ônibus de San Pedro de Atacama e traslado ao hotel.

Dia 5 - Lagunas Altiplânicas, Piedras Rojas & Laguna Chaxa

Vamos conhecer as Lagunas Altiplánicas, Piedras Rojas e Laguna Chaxa explorando os cenários mais remotos e impressionantes do altiplano chileno, onde a natureza se expressa em cores intensas e contrastes surpreendentes. Partindo de San Pedro de Atacama, adentramos o deserto de Atacama, o mais árido do mundo, para descobrir ecossistemas únicos e formações geológicas que parecem saídas de outro planeta. O percurso começa com uma visita às Lagunas Altiplánicas, situadas a mais de 4.000 metros acima do nível do mar, onde a água reflete o céu em tons turquesa e o vento acaricia a superfície em um silêncio profundo. Essas lagoas, rodeadas de montanhas e vulcões, são habitat de flamingos andinos e outras espécies adaptadas às condições extremas do altiplano.

Continuando a viagem, chegamos a Piedras Rojas, um lugar de impressionante beleza natural caracterizado por formações rochosas de vermelho intenso que contrastam com o azul do céu e o branco do sal. Essa paisagem surreal, moldada pela atividade vulcânica e pela erosão, oferece um cenário perfeito para fotografia e contemplação. Finalmente, o tour culmina na Laguna Chaxa, localizada no Salar de Atacama, onde águas salinas abrigam uma grande população de flamingos e outras aves migratórias. A paisagem, com suas cores mutantes e atmosfera tranquila, convida à reflexão e ao espanto diante da majestade da natureza. Este tour inclui transporte de ida e volta ao hotel, guia bilíngue e entradas para os parques nacionais, permitindo aos viajantes imergir na beleza e serenidade do altiplano chileno.

Dia 6 - Gêiseres do Tatio

O tour aos Gêiseres del Tatio saindo de San Pedro de Atacama oferece uma experiência única no coração do deserto mais árido do mundo, onde a terra se manifesta em vapor e calor. A apenas 90 km de San Pedro de Atacama, o campo geotérmico dos Gêiseres del Tatio, localizado a 4.320 metros acima do nível do mar, surpreende com mais de 80 gêiseres ativos que lançam colunas de vapor ao amanhecer — um espetáculo natural especialmente impressionante entre 6h00 e 7h00, quando a combinação de frio extremo e vapor quente cria uma atmosfera mágica. A excursão começa bem cedo com o traslado do hotel, permitindo chegar a tempo de presenciar o espetáculo. Ao chegar, os visitantes podem caminhar entre os gêiseres, observar fumarolas, poças de lama fervente e formações geotérmicas únicas enquanto recebem explicações do guia bilíngue sobre a geologia e a história do local. Depois, é servido um café da manhã na área do parque para recuperar as energias antes de continuar a aventura até Machuca, um pequeno e pitoresco vilarejo andino com arquitetura tradicional e um ambiente natural privilegiado. Por fim, o passeio termina com o retorno a San Pedro de Atacama, levando consigo a emoção de ter testemunhado um dos fenômenos geotérmicos mais impressionantes do mundo. O tour inclui transporte de ida e volta ao hotel, guia bilíngue e café da manhã, mas a entrada no parque geotérmico não está incluída. Recomenda-se levar roupas quentes, calçados confortáveis para trekking, chapéu, luvas, óculos de sol, protetor solar e água para aproveitar plenamente essa experiência inesquecível.

Dia 7 - Altiplano Andino: Rota dos Salares

Café da manhã no hotel. Hoje nos imergimos na majestade do altiplano chileno, explorando paisagens de grande beleza e contraste. Começamos nosso trajeto no Salar de Quisquiro, a 4.200 metros acima do nível do mar, onde a vastidão do salar e seu clima extremo nos oferecem uma experiência única de tranquilidade e contemplação. Continuamos em direção ao Salar de Aguas Calientes, maravilhando‑nos com suas tonalidades avermelhadas e brancas e, dependendo da época do ano, observando flamingos e outras aves andinas em seu habitat natural. Em nossa travessia, fazemos uma parada em Las Vegas de Quepiaco, um oásis no meio do deserto onde água e vegetação criam uma paisagem surpreendente e cheia de vida, oferecendo‑nos um espaço ideal para nos conectarmos com a natureza. Em seguida, adentramos a história geológica da região na Caldera la Pacana, vestígio de antigas erupções vulcânicas, e contemplamos as impressionantes formações rochosas dos Monjes de la Pacana, esculturas naturais que se erguem majestosamente no deserto, proporcionando vistas inesquecíveis e oportunidades fotográficas únicas.

Durante o tour temos transporte compartilhado desde nosso hotel, guia bilíngue em espanhol e inglês, café da manhã e lanche, e vivemos a experiência em um grupo reduzido de até 14 pessoas para aproveitá‑la de forma mais personalizada. Partimos cedo pela manhã e retornamos ao meio‑dia para desfrutar de um almoço em um restaurante local. Levamos roupas quentes, calçado confortável, chapéu, óculos de sol, protetor solar e água suficiente. Alcançamos altitude máxima de 4.800 metros acima do nível do mar, e seguimos as indicações de segurança: não apto para gestantes nem menores de 10 anos, e recomenda‑se precaução para quem tiver hipertensão não controlada. Nesta jornada nos deixamos maravilhar pelos contrastes, cores e formas do altiplano andino, explorando e admirando a natureza em seu estado mais puro e impressionante.

Dia 8 - Lagunas Altiplânicas: Verde & Blanca, Deserto de Salvador Dalí, Águas Termais de Pulques, Laguna Colorada & Sol de Manhã - Huayllajara

Sairemos de São Pedro de Atacama, no Chile, para a fronteira boliviana-chilena em Hito Cajón a 4500 msnm onde um transfer nos espera. A Laguna Blanca está situada na Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Abaroa, em Potosí, que alberga também as Lagunas Verde e Colorada. Sua cor branca é devido ao elevado conteúdo de minerais e está unida à Laguna Verde por um mínimo estreito. A Laguna Verde deve a cor de suas águas à presença de magnésio, produzindo uma cor verde esmeralda. A Laguna Colorada é a mais próxima à fronteira com o Chile e sua cor vermelha é produzida por algas: os tons vão mudando de marrom até vermelho forte. São lugares ideais para a cria dos flamingos andinos, devido às águas ricas em minerais.

Sol de Mañana é uma zona que se encontra ao sul da Laguna Colorada, na rota que vai à Salina de Chalviri, a uma altura próxima aos 5.000 msnm. Essa região tem a particularidade de ter uma grande atividade vulcânica, com a presença de gêiseres (fumarolas); nas crateras pode-se ver lava em estado de ebulição, as fumarolas (gêiser) soltam vapores com mistura de água e vapor que chegam a superar, as vezes, 20 metros. Essa paisagem nos leva a épocas iniciais à criação da Terra.

No trajeto passaremos pela Árvore de Pedra. Trata-se de uma obra da mãe natureza: é uma formação geomorfológica produzida pela erosão do vento. Depois, passaremos pelo Deserto de Siloli; famoso por suas formas rochosas, é considerado parte do Deserto de Atacama e é a entrada à Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Abaroa. Chegaremos a 4.000 metros sobre o nível do mar, a rota está repleta de hemimorfita, areais e geralmente é encontrado em estado aceitável. Uma vez em "Los Flamencos Ecolodge", descansaremos depois de um dia movimentado.

Dia 9 - Deserto de Siloli, Árvore de Pedra, Lagunas Kara, Kachi & Negra, Povoados de Julaca e Alota & Pôr do Sol no Salar de Uyuni

Após o café da manhã, partiremos de Huayllajara às 7h30 rumo ao Deserto de Siloli, uma das regiões mais áridas e elevadas do altiplano boliviano. O Deserto de Siloli está localizado a cerca de 4.500 metros acima do nível do mar e integra o Deserto do Atacama, o mais seco do mundo. É um dos desertos mais áridos do planeta, pois as chuvas são muito escassas, sendo a entrada para a Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa. Os arredores oferecem uma vista majestosa dos vulcões coloridos e planícies com grandes manadas de vicunhas e muita vida selvagem.

Lá visitaremos a famosa Árvore de Pedra, uma curiosa formação rochosa moldada pela erosão do vento, um ícone da região e um dos cartões-postais mais emblemáticos do sudoeste da Bolívia. Depois, continuaremos nosso percurso em direção às belas Lagoas Kara e Kachi, duas lagoas altoandinas cercadas por uma paisagem imponente e cores que mudam conforme a hora do dia. Mais tarde, seguiremos para o norte até chegar à Lagoa Negra (também conhecida como Laguna Turquiri), um espelho d’água de origem vulcânica cercado por rochas e vegetação típica do altiplano. Nesta lagoa, é possível avistar patos-andinos negros, uma espécie típica da região.

No caminho para nossa acomodação, cruzaremos as pequenas cidades de Julaca e Alota, que oferecem um vislumbre da vida rural andina, com construções de adobe e tradicionais currais para lhamas e alpacas. No final da tarde, antes de nos dirigirmos para o alojamento, entraremos no Salar de Uyuni para desfrutar de um pôr do sol inesquecível sobre esta imensa planície de sal, uma das maiores e mais espetaculares do mundo. Depois, retornaremos à nossa acomodação em Villa Candelaria, onde passaremos a noite.

Dia 10 - Salar de Uyuni, Ilha Incahuasi, Colchani & Uyuni - Tupiza

Conheceremos a Ilha Incahuasi, que em idioma quechua significa Casa do Inca; encontra-se em pleno centro da salina. Almoçaremos no restaurante da ilha. A Ilha Incahuasi é escarpada com uma quantidade importante de cactus de bom porte, que trepam a 10 metros de altura. Pode-se ingressar a uma trilha sinalizada para percorrer a ilha, desfrutando dos cactus e do azul cobalto do céu. As meses do restaurante são feitas de sal. Por erro, ela é conhecida como Ilha do Peixe, mas trata-se de uma ilha que se encontra próxima.

Visitaremos a Salina de Uyuni, que se encontra nas planícies altiplanas, onde o horizonte consegue alcançar o infinito. Trata-se da maior Salina da Terra, um incrível mar de sal em um contexto natural jamais imaginado. Dá a sensação de estar em um lago gelado que não termina nunca, que continua até o infinito; é um grande deserto branco com uma superfície inimaginável, que lembra que em algum momento foi um extenso mar. Ao anoitecer, as estrelas brilham em um céu profundo, deixando o reflexo de sua luz na planície. O tempo se paraliza para escutar o som do vento frio. Muitos dizem que na Salina de Uyuni o céu, com suas estrelas, se fusiona com o planeta Terra, originando uma mistura de sensações indescritíveis. A Salina de Uyuni abarca una área de mais de 10.000 Km2, estando a 3.660 msmn. A temperatura anual ronda –25°C à noite e 20°C durante o dia, gerando um clima de altura, seco, frio, com poucas chuvas e forte radiação solar.

Visitaremos Colchani, que é um pequeno povoado nas periferias da salina, e é a porta de ingresso à Salina de Uyuni. Seus habitantes indígenas dedicam-se à extração de sal, em forma artesanal. Vivem em outra dimensão do tempo. Há uma estação de trem abandonada, que atravessa o povoado. Colchani não é uma cidade turística porém forma parte do que é Uyuni, com casas abandonadas e ruínas da época em que os trens funcionavam. Os indios estão se acostumando ao movimento gerado pelo turismo.

Vamos conhecer os arredores de Uyuni, onde teremos a possibilidade de visitar o Cemitério dos Trens. É um lugar cheio de maquinas de trens de data antiga que levam muitos anos quando o esplendor da mineira inundou de trens Bolívia. Desta maneira, a primeira via de trens foi Uyuni – Antofagasta a fins do século XIX. Esta via transportava dinheiro das Minas de Huanchaca. Este foi o começo da rota que hoje vai desde Oruro até Villazón. Quando este material precioso acabou, deixaram no caminho as localidades de Atocha e Tupiza, as quais viviam da passagem do trem.

Após isso, continuamos viagem até Tupiza.

Dia 11 - Quebrada de Palmira, Vale dos Machos, Cânion do Inca & Cânion do Duende, San Juan del Oro

Partimos cedo pela manhã para percorrer uma fascinante combinação de formações rochosas multicoloridas, rios, vales, quebradas e cânions. Nosso primeiro destino é a Quebrada de Palala, com impressionantes formações irregulares esculpidas pela erosão ao longo dos anos. Continuamos em direção a Tambillo, atravessando sauces densos, e seguimos rio acima para Monterrico e Charahota, onde se observam grandes rochas de arenito erodidas, trechos de flores silvestres e bandos de aves. Também visitaremos “La Poronga”, um peculiar monumento natural fálico de aproximadamente 50 metros de altura.

Retornamos a Tupiza e então viajamos para o sul, rumo à Quebrada de Palmira, uma região de cânions e ravinas com paredes de argila vermelha e montanhas verticais. Aqui está a Puerta del Diablo, uma formação rochosa que, segundo a lenda local, teria se originado quando o diabo partiu uma rocha ao fugir com uma cholita durante o carnaval. Mais ao norte chegamos ao Valle de los Machos, localizado a 3.071 m acima do nível do mar, com curiosas formações rochosas moldadas pelo vento, conhecidas por sua aparência fálica. Finalizamos o percurso no imponente Cañón del Inca, um majestoso desfiladeiro natural.

À tarde entramos em **Toroyoj**, um recanto de sonho onde a natureza se entrega ao descanso e à contemplação. Rodeado por imponentes formações rochosas que se erguem como lanças coloridas em direção ao céu, aos seus pés sussurra o rio San Juan del Oro, acariciando o cenário com sua frescura. Aqui você pode caminhar entre pedras antigas e, se desejar, mergulhar nas águas claras do rio, deixando que o tempo se dissolve em sua corrente.

A jornada prossegue por trilhas que serpenteiam entre montanhas até chegarmos ao **Cañón del Duende**, uma passagem natural estreita e majestosa que deve seu nome a uma formação rochosa em seu topo que evoca a figura de um duende ancestral. Caminharemos entre suas sombras, ouvindo o eco da terra antiga, sentindo como o vento conta histórias que só este lugar conhece. Mais adiante, aproximamo‑nos de **El Angosto**, uma passagem estreita por onde apenas o rio Tupiza cabe, que abre caminho entre as paredes vermelhas da montanha. Cruzaremos esse ponto singular e continuaremos rumo a **Entre Ríos**, onde o San Juan del Oro encontra o Tupiza em um abraço líquido e poderoso. Subiremos até um mirante onde a vista se desdobra em toda a sua magnificência: vales infinitos, rios entrelaçados e, no coração da paisagem, **La Torre**, uma rocha monumental que se ergue solitária e majestosa no vale, como um vigia eterno da passagem do tempo.

Dia 12 - De Tupiza a La Quiaca, Yavi & Villazón - San Salvador de Jujuy

Café da manhã no hotel. Traslado para Villazón. Cruzamento da fronteira até La Quiaca.

No extremo norte da Argentina encontram-se terras milenares que guardam lendas de um antigo marquesado, situado em um oásis verde no coração do altiplano de Jujuy, bem na fronteira com o nosso país irmão, a Bolívia, e a caminho de Cuzco, combinando tradição, paisagens e comércio. Cruzaremos a ponte internacional para retornar ao território argentino, de Villazón a La Quiaca.

La Quiaca está localizada na fronteira com a Bolívia. No início do século XX, o trem chegou da Puna até a fronteira, onde foram construídos a estação terminal e um viaduto com três arcos sobre o rio La Quiaca. La Quiaca se desenvolveu com o tempo, ganhando importância a partir da metade do século XX. É um ponto de trânsito constante de habitantes do Altiplano Andino, reconhecíveis por suas vestimentas típicas da puna. Próximo a La Quiaca encontramos outra cidade importante do noroeste argentino: Yavi, rica em história. Seguiremos para Yavi (Marquesado de Tojo), a 16 km de La Quiaca, conhecida por sua igreja histórica com um belo altar e retábulo entalhados à mão e folheados a ouro. O Museu da Casa do Marquês e o velho moinho são reflexos fiéis dos vestígios deste antigo marquesado.

Depois visitamos Abra Pampa, chamada de Sibéria Argentina, nome dado pelos moradores locais, em sua maioria descendentes de sírios. Lá conheceremos a Comunidade de Mulheres Indígenas da Puna. Seguimos por Tres Cruces, o Espinhaço do Diabo, e continuamos até Humahuaca. Em Humahuaca, situada a 2.600 metros acima do nível do mar, visitamos o Monumento à Independência e sua praça principal. Depois seguimos para Huacalera, Uquía (onde estão pinturas de anjos arcabuzeiros da escola de Cuzco), a Posta de Hornillos, passando por Tilcara, finalizando nosso percurso pela Quebrada de Humahuaca. Deixamos para trás os povoados de Purmamarca, Tumbaya, Volcán, Lozano e Yala. Finalmente chegamos a San Salvador de Jujuy.

Traslado ao Aeroporto Internacional Gobernador Horacio Guzmán na cidade de San Salvador de Jujuy. Fim dos nossos serviços.


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