Salta, Jujuy & Uyuni em 9 dias

Viaje pelo fascinante norte argentino, começando por Salta, a elegante cidade com sua arquitetura colonial e ruas carregadas de história. Mergulhe nas cores e paisagens dos Vales Calchaquíes, de Cafayate a Cachi, e maravilhe-se com a imponente Quebrada de Humahuaca, com seus vilarejos pitorescos e montanhas tingidas de mil tons. Atravesse a fronteira para a Bolívia, onde o mítico Salar de Uyuni espera por você, um deserto de sal que parece um gigantesco espelho, perfeito para fotos inesquecíveis. Descubra a Ilha Incahuasi, coberta por gigantes cactos, e as lagunas altiplânicas, com seus flamengos e cores surrealistas que variam do turquesa ao vermelho intenso. Cada dia combina história, cultura e natureza, em um roteiro que une o melhor do Altiplano andino em uma experiência única e fascinante.

Argentina & Bolívia unidas no altiplano:
Entre vales, quebras e salares

Descubra a majestade do norte argentino, começando por Salta, La Linda, com suas praças coloniais, museus e a elegância de sua arquitetura histórica. Vamos explorar os Vales Calchaquíes, com Cafayate e Cachi, vilarejos pitorescos, montanhas multicoloridas e tradições que parecem paradas no tempo. Adentramos na Quebrada de Humahuaca, um mosaico de cores naturais que surpreende a cada curva, antes de cruzarmos para La Quiaca e entrarmos na Bolívia, rumo a Tupiza. De lá, a aventura segue até o Salar de Uyuni, o maior deserto de sal do mundo. Suas planícies brancas infinitas refletem o céu, criando paisagens de sonho, enquanto exploramos Colchani, famoso pela extração artesanal de sal, e a Ilha Incahuasi, com gigantescos cactos e vistas que parecem de outro planeta.

Continuamos descobrindo as lagunas altiplânicas, com cores intensas e paisagens vulcânicas únicas, atravessando o deserto de Siloli e pequenas aldeias andinas que mantêm viva a essência da região. Esta viagem combina cultura, natureza e a imensidão dos Andes com a experiência inesquecível de caminhar sobre o espelho branco do Salar de Uyuni, criando lembranças que permanecerão para sempre.

Salta, Jujuy & Uyuni em 9 dias
DIAS
9 Dias - 8 Noites
DESTINOS
Salta, Jujuy, Uyuni
PASSEIOS INCLUÍDOS
  1. Conhecendo Salta
  2. Vales Calchaquíes por Cafayate
  3. Vales Calchaquíes por Cachi
  4. Quebrada de Humahuaca
  5. Yavi, La Quiaca e Villazón
  6. Tupiza, Uyuni, Colchani, Salar de Uyuni e Isla Incahuasi
  7. Lagoas Altiplânicas, Deserto de Siloli e Laguna Colorada
  8. Gêiseres, Sol da Manhã, Deserto de Salvador Dalí, Águas Termais de Polques
PASSEIOS OPCIONAIS
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HOTELES
SALTA Inkai Casa Real Legado Mítico
PURMAMARCA Refugio del Coquena Posta de Purmamarca Manantial del Silencio
TUPIZA La Torre Mitru ----------
Uyuni
BOLIVIA ALTIPL Tayka del Desierto (UP) Malku Cueva ----------
SERVIÇOS INCLUÍDOS
  • Hospedagem com café da manhã, de acordo com a categoria de hotel selecionada
  • Traslados conforme detalhados no itinerário
  • Passeios regulares conforme descritos no itinerário (exceto os opcionais)
  • Guia bilíngue Espanhol–Inglês
  • Coordenação durante toda a viagem
SERVIÇOS NÃO INCLUÍDOS
  • Passagens aéreas internacionais
  • Passagens aéreas domésticas
  • Ingressos para os parques nacionais
  • Passeios opcionais conforme detalhados no itinerário

9 dias - 8 noites

Dia 1 - Conhecendo Salta, La Linda

Recepção e traslado do Aeroporto de Salta para o hotel.

Começaremos nosso tour pela cidade a partir da bonita Praça 9 de Julho, chamativa por seus canteiros enfeitados com um grande colorido e suas árvores frutais, que deixam sua fragância no ar de Salta. Da praça, teremos uma primeira visão da história e seu passado colonial, já que estaremos rodeados de seus edifícios antigos, como o Cabildo, a Catedral, a Igreja de São Francisco, o Convento de São Bernardo das Freiras Carmelitas, um dos edifícios mais antigos da cidade: a porta que dá entrada ao convento foi feita de madeira de algaroba talhada a mão por nativos em 1762; suas antigas casas completam o centro histórico, que hoje em dia são monumentos de grande importância.

Dali, nos dirigiremos à imponente e mais conhecida colina da cidade de Salta: o Cerro San Bernardo. No caminho, passaremos por suas ruas, chegando ao monumento de Güemes, um general argentino conhecido por seus ideais de liberdade, seu desprezo ao materialismo e seu amor à Pátria. Chegaremos no Parque San Martín, onde se encontra a estação de teleféricos, o meio pelo qual ascenderemos ao Cerro para ter uma panorâmica impressionante da cidade e seus arredores, com as colinas de fundo.

Depois, continuaremos em direção a um lugar realmente encantador, escolhido por suas maravilhosas atrações naturais e atividades diversas para realizar: a vila de verão de San Lorenzo, onde se encontra La Quebrada, um lugar ideal para passar o dia à beira do rio escutando seu som relaxante. O caminho nos conduz entre jardins floreados, mansões, castelos rodeados por colinas e onde se pode realizar cavalgadas, trekking e piquenique. Voltaremos à cidade, passando primeiro pelo Mercado Artesanal, onde poderemos adquirir lembranças dessa linda cidade, tais como peças em prata e cerâmica, tecidos rústicos de lã de lhama, artesanatos em couro, entre outros.

Dia 2 - Vales Calchaquíes por Cafayate

Continuaremos nuestro viaje desde Cafayate, visitando los Valles Calchaquíes. Visitaremos la Catedral de Nuestra Señora del Rosario en contraste con los cerros de fondo de varias tonalidades, y luego recorreremos las bodegas más tradicionales de esta hermosa ciudad entre valles y cerros de un impactante color verde, que es la más importante de los Valles Calchaquíes destacada, sobretodo, por sus vinos torrontés, un lugar ideal por su temperatura y humedad para el desarrollo de este tipo de uva de un sabor dulce y frutado, junto con sus quesos de cabra. El nombre de la ciudad se debe al de un antiguo asentamiento aborigen, cuyo significado es "Sepultura de las penas".

Tendremos el placer de poder degustar vinos de algunas bodegas. Seguimos, para visitar el Museo Arqueológico, lugar donde se encuentra gran cantidad de objetos que pertenecieron a poblaciones aborígenes y ha motivado a que se hicieran muchas investigaciones, excavaciones, restauración y exhibición de los mismos.

Nos maravillaremos al entrar en terreno de formas curiosas y muy llamativas, pasando Quebrada de las Conchas, donde podremos ver figuras como la Garganta del Diablo, el Anfiteatro, maravilloso sitio donde se puede escuchar el eco de cualquier sonido perfectamente y donde se llevan a cabo varios festivales de folklore, el Obelisco que forma un solitario peñasco, los Castillos de un rojo intenso que recuerda a los castillos de la época medieval, la Yesera con sus formaciones de arenisca claras, la Casa de los Loros ya que las paredes de piedra tienen orificios que son el hábitat de grandes bandadas de loros durante el verano, el Fraile, el Sapo y la impresionante Garganta del Diablo salteña, con forma de tráquea humana y también llamada así por su coloración.

Haremos una parada en Alemanía, una población solitaria, imposible de no detenernos para admirar sus viejas casones entre sus verdes cerros, en la estación de trenes que ya no se usa más, ahora podremos observar las hermosas obras de artesanos que invitan a llevarnos un lindo recuerdo de este pueblo. Nos prepararemos para descender por los valles.

Llegaremos al Dique Cabra Corral, cerca de Coronel Moldes, un sitio ideal para la práctica de deportes náuticos, pasaremos por poblaciones donde se desarrolla la actividad agrícola-ganadera como El Carril, donde se encuentran varias empresas acopiadoras de tabaco así como también se pueden apreciar plantaciones de higueras, nogales y durazneros, La Merced con sus calles limpias y sus espacios verdes la hacen muy pintoresca, y Cerrillos. Todas estas localidades pertenecen al Valle de Lerma, de donde se dice, según las leyendas que han surgido, que hay tesoros que provienen de minas, que fueron encontrados y que están ocultos en algún lugar entre los cerros. Seguiremos rumbo a la ciudad de Salta, pasando por imponentes paisajes cambiantes a cada curva con magníficos coloridos como el rojizo de los cerros, el ocre del pasto seco, el gris de las piedras y el verde de los cactus. Dormiremos en Salta. Se você deseja conhecer outras opções de excursões em Salta, clique aqui: Excursões em Salta.

Dia 3 - Vales Calchaquíes por Cachi

Café-da-manhã no Hotel. Daremos uma volta pelos Vales Calchaquíes, dessa vez por Cachi, passando em meio de paisagens extraordinariamente bonitos. Durante nosso percurso até essa cidade encantadora poderemos observar lindos pontos turísticos particulares, começando pela Quebrada del Escoipe, uma zona quase selvagem percorrida pelo rio homônimo e que cruza várias pontes até chegar à Costa do Bispo. Essa última é, também, uma obra da natureza, já que começamos a subida por um caminho em zig-zag e de cornija, rodeando-nos de colinas de um verde impactante, toda sua vegetação que, em contraste com o céu se torna um panorama indescritível. O ponto mais alto nesse trecho corresponde à Pedra do Moinho, a 3348 metros sobre o nível do mar e desde o qual teremos uma panorâmica única de Quebrada del Escoipe.

Uns dois kilômetros antes de chegar à Pedra do Moinho, poderemos apreciar o cartaz que nos indica que estamos no Parque Nacional Los Cardones que protege sua vegetação, como Pastizales de Neblina, Monte, Puna, Alta Montaña. Entre a fauna preservam-se espécies como o taruca, vicunha, guanaco, puma, raposa-colorada, lince-pardo, doninha, tatu, condor, pica-pau, lagartixas, coral, urutu, entre outros.

Depois de passar pelo ponto mais alto, Pedra do Moinho, chegaremos ao Vale Encantado, um lugar onde se misturam formas e cores e onde a ação do vento e da água esculpiram a paisagem em curiosas formas e relevos. Ali encontraremos um pequeno lago e pinturas rupestres em covas e aleros. Se tivermos sorte poderemos ver condores voando no céu. Mais tarde, chegaremos a um pequeno vale de ladeiras suaves e cobertas de pasto, aproveitado pelo gado bovino, com o qual é comum que nos cruzemos durante o caminho. Se continuamos mais alguns kilômetros, poderemos apreciar uma bacia fechada e a lagoa El Hervidero, lugar preferido pelos guanacos para pastar.

A Recta de Tin Tin será outro ponto inesquecível que observaremos durante nosso passo, já que se trata de uma linha perfeita de 18 kilômetros de onde podemos ver uma enorme quantidade de cardos, olhando à nossa direita o Cerro Tin Tin e à nossa esquerda o Cerro Negro. Atravessaremos esse antigo caminho inca para chegar a Payogasta, onde nos surprenderemos com o tapete vermelho e colorido que as plantações de pimentões formam, já descendendo ao povoado de Cachi, aos pés do Cerro Nevado e localizado entre o rio homônimo e Calchaquí. Lá, percorreremos suas ruas com edificações de um branco deslumbrante, suas casas de adobe e ruas de pedra, mas o que mais se destaca é a amabilidade e o tratamento das pessoas. Durante a tarrde, regressaremos à Salta.

Dia 4 - Quebrada de Humahuaca

Café-da-manhã no Hotel. Hoje nos espera um dia repleto de história e paisagen, já que faremos o circuito à Quebrada de Humahuaca, visitando seus povoados pré-hispânicos que datam de centenas de anos atrás e alguns se mantiveram intactos, como se estivessem nos convidando a percorre-los para conhecer mais sobre eles. Para começar, a Quebrada de Humahuaca foi declarada Patrimônio Natural e Cultural da Humanidade, em 2003.

Começamos atravessando o vale de Siancas pelo povoado de Gral. Güemes, para percorrer uma área de cultivo de cana de açúcar, tabaco e algodão, entre outros, e chegaremos à província limítrofe Jujuy e sua capital em um vale de 155 kilômetros de extensão, rodeado de colinas multicores, vegetação de zona árida e o rio Grande. Entraremos em uma zona de uma variedade incrível de tons marrons, verdes, ocres e vermelhos. Seguiremos à Yala, uma vila de verão, localizada no meio de montanhas, rios e lagunas, com edificações residenciais e casas de fim-de-semana; ali também se encontra o Parque Provincial Potrero de Yala que preserva as Lagunas de Yala onde pode-se fazer observação de aves. Começamos a ascender pela quebrada, passando por povoados detidos no tempo, que vão fazendo da paissagem um postal inesquecível.

Chegamos a Purmamarca, uma localidade pitoresca localizada aos pés do imponente e único Cerro de los Siete Colores, apresentando-nos suas gamas surpreendentes que se misturam com a tranquilidade do ambiente, sua vegetação e o azul do céu, ademais de centenas de ruínas das primeiras populações da região. Seguimos a Maimará, uma população que se encontra bem no centro da quebrada, ali poderemos apreciar a Paleta del Pintor, com seus cerros multicor fazendo homenagem a seu nome, Posta de Hornillos na qual se encontra um museu para vivenciar e ser testemunhas da vida pré-hispânica; continuamos em direção a Tilcara, localidade famosa por suas covas e ruínas de antigos povoados. Em Uquía, conheceremos sua pequena igreja, a qual é uma das mais antigas da área. Poderemos degustar pratos regionais saborosos e depois fazer um recorrido por onde se encontram os artesãos e adquirir seus artesanatos indígenas, tecidos rústicos de lhama e vicunha, acompanhados de seus habitantes tão amáveis e agradecidos.

Pernoite em Purmamarca, para sair daqui em direção a La Quiaca.

Dia 5 - La Quiaca, Abra Pampa, Yavi & Villazón - Tupiza (Bolívia)

No extremo norte da Argentina encontram-se terras milenares que guardam lendas de um antigo marquesado, situado em um oásis verde no coração do altiplano de Jujuy, bem na fronteira com nosso país irmão, a Bolívia, e a caminho de Cuzco, combinando tradição, paisagens e comércio.

Partindo de Salta ou San Salvador de Jujuy, o trajeto passa pelas localidades de Yala, Lozano, Volcán e Tumbaya, até chegar a Purmamarca, onde é feita uma breve visita ao povoado. Depois, continua-se para a Posta de Hornillos, Uquía (com suas famosas pinturas de anjos arcabuzeiros da escola de Cuzco) e Huacalera, até chegar finalmente a Humahuaca, a 2.600 metros acima do nível do mar, onde se visita o Monumento à Independência e a praça principal.

A viagem segue pela mesma rota passando por Abra Pampa, conhecida como “A Sibéria Argentina”, nome dado por seus habitantes, na maioria descendentes de sírios. De lá, continua-se até La Quiaca, com tempo livre para o almoço (recomenda-se uma refeição leve). La Quiaca está localizada na fronteira com a Bolívia. No início do século XX, o trem chegou desde a Puna até a fronteira, onde foram construídas a estação terminal e um viaduto com três arcos sobre o rio La Quiaca. La Quiaca desenvolveu-se com o tempo, ganhando importância a partir da metade do século XX. É um lugar de constante passagem de habitantes do Altiplano Andino, facilmente reconhecíveis por suas vestimentas típicas da puna. Após um breve descanso, visita-se o povoado vizinho de Yavi, com sua imponente igreja dourada e sua rica história como parte do Marquesado de Tojo. O Museu da Casa do Marquês e o antigo moinho são fiéis testemunhos dos vestígios desse antigo marquesado. Após a visita, retorna-se a La Quiaca para cruzar a fronteira e visitar Villazón (Bolívia), famosa por seu amplo mercado.

À tarde nos encontraremos na Ponte Internacional Quiaca - Villazón na hora combinada, para continuar a viagem até a cidade de Tupiza, a aproximadamente 90 km de Villazón. Pernoite em Tupiza.

Dia 6 - Tupiza, Uyuni, Colchani, Salar de Uyuni e Ilha Incahuasi

Partiremos de Tupiza por volta das 7:00 da manhã com destino a Uyuni, em um trajeto que nos permitirá ir descobrindo as primeiras paisagens altiplânicas. A apenas 10 minutos de chegar a Uyuni, faremos nossa primeira parada no Cemitério de Trens, um lugar carregado de história onde estão antigas locomotivas e vagões abandonados, vestígios do auge ferroviário que a região viveu no final do século XIX e início do XX. Um local repleto de máquinas ferroviárias antigas que nos levam muitos anos atrás, quando o esplendor da mineração inundava a Bolívia de ferrovias. De fato, a primeira linha ferroviária foi Uyuni – Antofagasta no final do século XIX. Ela transportava prata proveniente das minas de Huanchaca. Esse foi o começo da rota que hoje vai de Oruro até Villazón. Quando esse material precioso acabou, deixou para trás localidades como Atocha ou Tupiza, que dependiam da passagem do trem.

Em seguida iremos para a pequena localidade de Colchani, à beira do salar, onde os moradores processam o sal de forma artesanal. Aqui também poderemos visitar oficinas e adquirir artesanatos feitos com sal, além de produtos têxteis de lã de lhama ou alpaca. Colchani, que é uma pequena vila nos arredores do salar, sendo a porta de entrada para ele. Embora Colchani não seja uma cidade turística, é uma parte importante da área, com suas casas abandonadas e ruínas da época em que os trens funcionavam. Após nos internarmos cerca de 20 minutos dentro do Salar de Uyuni, faremos uma parada nas Escadas de Sal, uma instalação simbólica construída com blocos de sal. Muito perto estão os famosos Montículos de Sal e os Olhos do Salar, pequenas nascentes naturais por onde a água subterrânea emerge à superfície, demonstrando que sob a crosta do salar ainda existe vida. Por volta das 13:00 horas chegaremos ao primeiro hotel de sal, hoje transformado em museu, localizado no coração do salar. Lá desfrutaremos do almoço em um ambiente único e inesquecível. Mais tarde, aproveitaremos a luz do dia para fazer as divertidas e criativas fotos em perspectiva no salar, uma experiência muito típica e divertida. Passaremos aproximadamente uma hora explorando ângulos e brincando com a imensidão da paisagem branca.

O Salar de Uyuni está situado nas planícies altiplânicas onde o horizonte parecer alcançar o infinito. É o maior salar da Terra, um incrível mar de sal em um contexto natural jamais imaginado. A sensação é de estar em um lago congelado que nunca termina, que continua rumo ao infinito, um grande deserto branco com uma superfície inimaginável, que lembra que um dia foi um vasto mar. Ao anoitecer as estrelas brilham em um céu profundo, refletindo sua luz na planície. O tempo se paralisa para ouvir o som do vento gelado. Muitos dizem que no Salar de Uyuni o céu com suas estrelas se funde com o planeta Terra, originando uma mistura de sensações indescritíveis. O Salar de Uyuni abrange uma área de mais de 10.000 km², estando a 3.660 metros acima do nível do mar. A temperatura anual varia de ‑25 °C à noite a 20 °C durante o dia, gerando um clima de altitude, seco, frio, com chuvas escassas e forte radiação solar.

Já à tarde, visitaremos a impressionante Ilha Incahuasi, uma ilha rochosa situada no meio do salar, coberta por cactos gigantes que podem ultrapassar 10 metros de altura. Do topo obtém‑se uma vista panorâmica de 360° do salar. Esta ilha só pode ser visitada durante a estação seca. A Ilha Incahuasi, que em língua quéchua significa “Casa do Inca”, está localizada bem no centro do salar. A Ilha Incahuasi é íngreme e possui uma quantidade significativa de cactos de grande porte que atingem até 10 metros de altura. As mesas do restaurante são feitas de sal. Por engano é conhecida como Isla del Pescado, mas na verdade trata‑se de uma ilha próxima. Ao final do dia, nos aproximaremos da borda do salar para contemplar um dos momentos mais mágicos da rota: o pôr‑do‑sol sobre o Salar de Uyuni, quando as cores do céu se refletem no sal, criando um espetáculo natural único. Finalmente, nos dirigiremos ao nosso alojamento de sal, onde passaremos a noite.

Dia 7 - Lagunas Altiplânicas, Deserto de Siloli e Laguna Colorada

Sairemos da acomodação por volta das 7h30 da manhã, em direção ao norte. Durante o trajeto, atravessaremos pequenas e pitorescas aldeias do altiplano como Julaca e Alota, conhecidas por sua tranquilidade e paisagens típicas da região. Nosso primeiro destino será a Laguna Turquiri (também conhecida como Laguna Negra), uma bela lagoa situada entre formações rochosas vulcânicas, onde é possível observar uma grande variedade de aves andinas, especialmente patos negros andinos, em um ambiente tranquilo e quase silencioso. Continuaremos a viagem em direção às Lagunas Kara e Kachi, dois espelhos d’água de grande beleza, situados a mais de 4.000 metros de altitude. Essas lagoas rodeadas por montanhas refletem o céu do altiplano e são habitat de várias espécies de aves, incluindo flamingos em determinadas épocas do ano. Sua localização afastada das rotas mais movimentadas permite uma experiência mais íntima com a natureza.

Mais adiante, entraremos no espetacular Deserto de Siloli, famoso por suas paisagens áridas e coloridas, com montanhas que exibem uma impressionante gama de tons ocres, vermelhos e dourados devido à composição mineral do solo. Este lugar é uma porta de entrada para o deserto do Atacama e um dos desertos mais altos do mundo. No meio desse cenário encontra-se uma das formações rochosas mais emblemáticas do altiplano: a Árvore de Pedra, uma grande rocha erodida pelo vento que tomou a forma de uma árvore solitária no meio do deserto. Ao redor da Árvore de Pedra, você pode ver outras formações rochosas curiosas que despertam a imaginação.

Por volta das 15h00 ou 16h00, chegaremos à impressionante Laguna Colorada, uma das joias do altiplano boliviano. Esta lagoa destaca-se por suas águas de cor vermelho intenso, causadas pela presença de algas e sedimentos ricos em minerais. Milhares de flamingos andinos, chilenos e de James habitam este local, oferecendo um espetáculo natural inesquecível. Teremos tempo para caminhar pelos arredores da lagoa, tirar fotos e observar de perto a fauna e flora locais. Ao final do dia, ficaremos na comunidade de Huayllajara, localizada a poucos minutos da lagoa, onde passaremos a noite cercados pelo silêncio e pela imensidão do altiplano.

Dia 8 - Gêiseres, Deserto de Salvador Dalí, Águas Termais de Polques, Laguna Verde

O dia começa antes do nascer do sol. Seguimos rumo a um canto onde a Terra respira: gêiseres e fumarolas emergem do solo fumegante, enquanto o amanhecer colore de dourado o vapor que dança no ar gelado. É um espetáculo primitivo, onde o calor e o frio se enfrentam em silêncio. Depois, seguimos em direção às termas de Polques, onde águas quentes brotam como um presente escondido no meio do altiplano. Ali, você poderá se submergir, deixar o corpo relaxar e permitir que a alma se funda com a paisagem. As termas estão localizadas no Salar de Chalviri, dentro da Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa. São águas geotérmicas com temperatura média de 29 °C, excelente contraste com o frio externo, que pode chegar a –5 °C ou –10 °C.

A poucos quilômetros, estende-se o Deserto de Dalí. Um território onírico, onde as montanhas parecem saídas de uma pintura surrealista: cores impossíveis, formas paradas no tempo e rochas que foram fogo há milênios. A imaginação encontra ali o seu lar. O Deserto de Dalí (também chamado de Vale de Dalí) é uma das paisagens mais fascinantes e estranhas do sudoeste boliviano. Localiza-se dentro da Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa, a cerca de 4.750 metros de altitude, próximo à Laguna Verde e ao vulcão Licancabur.

Mais adiante, nos espera a Laguna Verde, a 4.250 metros de altitude. Seu tom esmeralda, carregado de minerais, reflete o vulcão Licancabur, imponente guardião que vigia a fronteira entre Bolívia e Chile. Após esse último suspiro de maravilha, iniciamos o retorno. Passamos novamente pelas termas e depois seguimos pela estrada em direção a Uyuni, atravessando pela última vez as vastas solidões do altiplano. Serão cinco ou seis horas de caminhos abertos, onde a memória começará a tecer o vivido. Assim se fecha o círculo. E o que antes era paisagem, agora é lembrança. Retornamos a Tupiza.

Dia 9 - De Tupiza a San Salvador de Jujuy

Café da manhã no hotel. Traslado de Tupiza a Villazón. Cruzamento da fronteira para chegar a La Quiaca. Traslado ao terminal rodoviário de La Quiaca. Recepção no terminal rodoviário de San Salvador de Jujuy e traslado ao Aeroporto Internacional Gobernador Horacio Guzmán. Fim dos nossos serviços.


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